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Rússia desenvolve sensor para detectar pesticidas em alimentos (FOTOS)

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Cientistas russos desenvolveram um sensor eletroquímico reutilizável para detectar um pesticida potencialmente mortal em produtos alimentares que é dez vezes... 23.12.2024, Sputnik Brasil

2024-12-23T13:11-0300

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De acordo com uma pesquisa publicada na revista científica Microchemical Journal, membros da Universidade Politécnica de Tomsk (TPU, na sigla em russo) criaram um sensor altamente sensível para detectar resíduos de carbosulfan em alimentos. O carbosulfan é um produto químico usado na agricultura para combater pragas de insetos, como o besouro da batata do Colorado. Embora seja muito eficaz, é tóxico para os humanos. Segundo ela, o desenvolvimento tem aplicações potenciais nas indústrias farmacêutica e alimentícia. O sensor consiste em um substrato plástico flexível de 46 milímetros quadrados com um padrão condutor de óxido de grafeno reduzido a laser com nanopartículas de prata. Amostras de alimentos preparados são aplicadas ao sensor, que é colocado em uma célula eletroquímica conectada a um potenciostato. Sob um potencial específico, o sensor registra uma corrente proporcional à concentração de carbosulfan. Atualmente, os pesquisadores da TPU estão "treinando" o sensor para detectar simultaneamente dois ou três tipos de pesticidas. O projeto foi realizado no âmbito do programa Ciência, financiado pelo governo russo.

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Rússia desenvolve sensor para detectar pesticidas em alimentos (FOTOS)

13:11 23.12.2024 (atualizado: 15:18 23.12.2024)

Sensor para detectar pesticidas em alimentos - Sputnik Brasil, 1920, 23.12.2024

Cientistas russos desenvolveram um sensor eletroquímico reutilizável para detectar um pesticida potencialmente mortal em produtos alimentares que é dez vezes mais sensível a essa substância do que os análogos existentes.

De acordo com uma pesquisa publicada na revista científica Microchemical Journal, membros da Universidade Politécnica de Tomsk (TPU, na sigla em russo) criaram um sensor altamente sensível para detectar resíduos de carbosulfan em alimentos. O carbosulfan é um produto químico usado na agricultura para combater pragas de insetos, como o besouro da batata do Colorado. Embora seja muito eficaz, é tóxico para os humanos.

"As características únicas do sensor são o uso de materiais baratos, seu tamanho compacto e a rapidez de seus resultados. Ele pode detectar a presença de carbosulfan em concentrações dez vezes menores do que aquelas que os detectores existentes podem alcançar", diz Elena Dorozhko, coautora do projeto e professora associada do Departamento de Engenharia Química da Escola de Engenharia de Recursos Naturais da TPU.

Rússia desenvolve sensor para detectar pesticidas em alimentos

Segundo ela, o desenvolvimento tem aplicações potenciais nas indústrias farmacêutica e alimentícia.

"O sensor eletroquímico fornece informações sobre a presença de carbosulfan em matérias-primas e produtos manufaturados que chegam à mesa dos consumidores, como alimentos infantis feitos com vegetais e frutas. Além disso, nos casos em que altas concentrações de agrotóxicos entram no solo ou na água, especialistas podem rastrear quando esses produtos químicos começam a se acumular nas frutas que ainda não foram colhidas", explicou Saqib Muhammad, coautor do projeto e engenheiro do Departamento de Engenharia Química da TPU.

O sensor consiste em um substrato plástico flexível de 46 milímetros quadrados com um padrão condutor de óxido de grafeno reduzido a laser com nanopartículas de prata. Amostras de alimentos preparados são aplicadas ao sensor, que é colocado em uma célula eletroquímica conectada a um potenciostato.

O sensor russo para detectar pesticidas em alimentos é testado com exposição a substâncias em laboratório

Sob um potencial específico, o sensor registra uma corrente proporcional à concentração de carbosulfan. Atualmente, os pesquisadores da TPU estão "treinando" o sensor para detectar simultaneamente dois ou três tipos de pesticidas. O projeto foi realizado no âmbito do programa Ciência, financiado pelo governo russo.

A pesquisa foi realizada por membros da Escola de Engenharia de Recursos Naturais e da Escola de Pesquisa de Tecnologias Químicas e Biomédicas da Universidade Politécnica de Tomsk, em colaboração com o Instituto de Física de Resistência e Ciência de Materiais do Ramo Siberiano da Academia de Ciências da Rússia e Universidade Charles da República Tcheca.

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