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Mídia: a China sempre se vê como parte do Sul Global

© AP Photo / Andy WongBandeira da China tremula acima de edifícios de escritórios em Xangai. China, 14 de abril de 2016
Bandeira da China tremula acima de edifícios de escritórios em Xangai. China, 14 de abril de 2016 - Sputnik Brasil, 1920, 27.12.2024
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De acordo com a mídia chinesa, a China é uma potência que se vê como parte do Sul Global e busca fazer ouvir sua voz em meio aos múltiplos conflitos no mundo.
Uma avaliação feita pelo jornal Global Times sobre o papel da China ao longo de 2024, a mídia destaca que o gigante asiático usou sua diplomacia para demonstrar "consistência e confiança, criando um ambiente externo favorável ao desenvolvimento de alta qualidade da China e introduzindo uma estabilidade valiosa em um mundo cada vez mais instável".
Conforme a análise, que cita altas autoridades chinesas, a China fez grandes progressos na construção de uma comunidade global, que promove uma tendência de destino compartilhado e apoio mútuo.
O presidente da China, Xi Jinping, recebe o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, no Grande Palácio do Povo. Pequim, 14 de abril de 2023  - Sputnik Brasil, 1920, 09.12.2024
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"A modernização chinesa proporcionou novas oportunidades ao mundo, promovendo o impulso global para a modernização em todos os países. A cooperação com os países em desenvolvimento estabeleceu um novo marco, reavivando a onda de solidariedade e autossuficiência no Sul Global", aponta o jornal.

Relativamente ao papel da China no Sul Global, a mídia considera que o governo de Xi Jinping deixou clara a sua posição durante a Cúpula do BRICS realizada em Kazan, na Rússia.

"O presidente Xi [Jinping] afirmou que a situação internacional mude, a China sempre tem o Sul Global em mente e está enraizada nele".

Relação da China com a Rússia se tornou mais madura e estável

Sobre a relação do gigante asiático com a Rússia, o Global Times afirma que, durante os governos de Xi Jinping e Vladimir Putin, o vínculo entre as duas nações se tornou mais forte.

"Sob a orientação visionária dos dois líderes, a relação se tornou mais madura e estável, demonstrou mais claramente a sua independência e resiliência e deu o exemplo de intercâmbios amistosos entre os principais países e vizinhos. As três reuniões entre o presidente Xi e o presidente Putin este ano aprofundou ainda mais a parceria estratégica abrangente entre a China e a Rússia", diz o texto.

Vladimir Putin e Xi Jinping durante apresentação para a abertura da nova fábrica de carros Haval, da Great Wall Motors, em Moscou. Rússia, 5 de junho de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 23.12.2024
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Segundo a mídia, tanto a Rússia como a China têm mantido estreita comunicação e coordenação nas plataformas multilaterais das quais os países fazem parte, como o BRICS, a ONU e a Organização para a Cooperação de Xangai.

'A China manteve a sua postura consistente e demonstrou sinceridade'

O Global Times afirma que a China pretende alcançar um desenvolvimento estável, saudável e sustentável na sua relação com os Estados Unidos.
Além disso, o país está empenhado no respeito mútuo, bem como no objetivo de salvaguardar resolutamente sua soberania, segurança e seus interesses de desenvolvimento.
"A China manteve a sua postura consistente e demonstrou sinceridade nas relações China-EUA em 2024, o que é extremamente importante para estabilizar a dinâmica das grandes potências", afirma o texto.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, discursa durante entrevista coletiva conjunta com seu homólogo chinês, Xi Jinping, no Palácio da Alvorada. Brasília, Brasil, 20 de novembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 16.12.2024
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"Como grande potência responsável, a China, ao gerir adequadamente as suas relações com a Rússia, os Estados Unidos, a União Europeia, os seus países vizinhos e outros países, está contribuindo significativamente para a segurança global", disse ao jornal o pesquisador Jiang Feng da Universidade de Estudos Internacionais de Xangai e presidente da Associação de Estudos Nacionais e Regionais de Xangai.

Em 2025, acredita o jornal, o mundo enfrentará desafios e a China tem "a confiança e a capacidade para gerir os seus próprios assuntos e continuar sendo uma força de paz, unidade, abertura, justiça e inclusão".
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