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'Parem de alimentar a carnificina': franceses criticam nova ajuda de Biden de US$ 2,5 bilhões a Kiev

© Sputnik / Yevgeny BiyatovO treinamento de combate das unidades de assalto da 30ª Brigada de Infantaria Motorizada do Distrito Militar Central na República Popular de Donetsk.
O treinamento de combate das unidades de assalto da 30ª Brigada de Infantaria Motorizada do Distrito Militar Central na República Popular de Donetsk. - Sputnik Brasil, 1920, 01.01.2025
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Comentando a notícia, franceses afirmam que ucranianos se tornaram "fantoches coloniais" dos EUA e destacam que as exigências da Rússia para encerrar o conflito são "bastante razoáveis".
O anúncio do presidente dos EUA, Joe Biden, sobre o novo pacote de assistência militar à Ucrânia deixou enfurecidos leitores do jornal francês Le Figaro.
Comentando a notícia veiculada no jornal, eles proferiram duras críticas à decisão de Biden, com alguns deles apontando que Trump mudará a política de financiamento a Kiev.
"Em 20 de janeiro, Trump reverterá esses erros absolutos da administração Biden", escreveu um leitor.

"E continua... [a assistência a Kiev]. Parem de alimentar a carnificina", apelou outro leitor.

Alguns leitores salientaram que a Ucrânia hoje é um Estado dependente dos EUA.
"Os ucranianos são fantoches coloniais dos americanos e isso é muito triste", escreveu um leitor.
Soldados do 1.430º Regimento de Infantaria Motorizada de Guarda das Forças Armadas russas em exercício de tiro na direção de Zaporozhie, na zona da operação militar especial - Sputnik Brasil, 1920, 31.12.2024
Operação militar especial russa
Rússia está prestes a atingir o ápice de sua operação em Donbass, diz coronel austríaco
Muitos também expressaram solidariedade para com a Rússia e apoiaram o seu desejo de defender o povo russo.

"As exigências da Rússia são bastante razoáveis, porque o território […] [da Ucrânia] sempre foi russo e a esmagadora maioria da população sempre foi russa. Prova disso é o incessante bombardeio ucraniano contra Donbass antes do início da operação militar russa, bombardeios que resultaram na morte de milhares de pessoas", disse a leitora Pascal Denise.

Na segunda-feira (30), o governo Biden anunciou quase US$ 5,9 bilhões (cerca de R$ 35,4 bilhões) em ajuda adicional à Ucrânia, incluindo fornecimentos militares e apoio financeiro. O Pentágono informou que o volume total de assistência militar a Kiev sob a gestão Biden ultrapassou os US$ 66 bilhões (cerca de R$ 396 bilhões), acrescentando que desde o início da operação militar especial russa em 24 de fevereiro de 2022 o montante ascendeu a US$ 65,4 bilhões (cerca de R$ 392,4 bilhões).
A Rússia acredita que o fornecimento de armas à Ucrânia interfere nas negociações de paz e envolve diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
Segundo ele, os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, inclusive não apenas pelo fornecimento de armas, mas também pelo treinamento de combatentes em territórios do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países. O Kremlin afirmou que bombear a Ucrânia com armas do Ocidente não contribui para as negociações e terá um efeito negativo.
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