'Bidenomics' ainda dá prejuízos: falências corporativas dos EUA atingem recorde em 2024
08:29 07.01.2025 (atualizado: 10:51 07.01.2025)
© AP Photo / Charles KrupaUm Airbus 319 da Spirit Airlines pousa no Aeroporto Regional de Manchester Boston, em Manchester, New Hampshire, 2 de junho de 2023
© AP Photo / Charles Krupa
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Pelo menos 686 empresas dos EUA entraram com pedido de falência em 2024, o nível mais alto desde a crise financeira global de 2008, segundo dados da Inteligência de Mercado S&P Global.
De acordo com dados analisados pela S&P Global, as falências das empresas norte-americanas ocorreram em meio à elevação das taxas de juros e à demanda enfraquecida do consumidor.
As maiores falências dos EUA diziam respeito à Party City, que já foi a maior fornecedora de balões e outros suprimentos de entretenimento nos EUA, bem como à fabricante de armazenamento de alimentos Tupperware, à rede de restaurantes Red Lobster, à transportadora de baixo custo Spirit Airlines e à varejista de cosméticos Avon Products.
Repercussões da Bidenomics
Os acontecimentos ocorrem após uma análise da Sputnik com base em dados do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) indicar que a participação dos EUA na economia global despencou abaixo de 15% durante a presidência de Joe Biden.
Uma pesquisa da Gallup em setembro mostrou que 48% dos adultos nos EUA classificaram as condições econômicas de seu país como "ruins", a classificação mais alta alcançada em um ano.
Na mesma linha, uma pesquisa mensal da Universidade de Michigan sobre atitudes em relação à economia descobriu que 20% dos consumidores expressaram que suas finanças pessoais se deterioraram entre a posse de Biden em janeiro de 2021 e setembro de 2024.
Isso foi precedido pela campanha de Trump criticando a política econômica de Biden, apelidada de Bidenomics, como um "desastre absoluto" que resultou em alta inflação, com famílias norte-americanas ganhando menos e pagando mais por itens básicos domésticos, incluindo gás, comida e aluguel.
O presidente da Câmara, Mike Johnson, por sua vez, insistiu que a Bidenomics havia arruinado a economia nacional e que as famílias norte-americanas "não podem se dar ao luxo de viver na América do presidente Biden".