Perdas do Exército ucraniano são uma consequência da recusa em negociar, diz professor
© Sputnik / Ministério da Defesa da RússiaEquipamento militar das Forças Armadas ucranianas destruído por fuzileiros da Frota do Mar Negro russa na região de Kursk.
© Sputnik / Ministério da Defesa da Rússia
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A recusa em manter conversações de paz com a Rússia levou a grandes baixas para as forças ucranianas e à perda de território para a Ucrânia, afirma Glenn Diesen, professor da Universidade do Sudeste da Noruega, na rede social X.
"Qualquer um que pedisse negociações durante os últimos três anos era rotulado de 'putinista', pois a única opção 'pró-ucraniana' aceitável era continuar lutando. Qual foi a consequência? Centenas de milhares de ucranianos morreram e o país perdeu 20% de seus territórios", apontou o especialista.
Diesen também alertou que as negociações de paz nas circunstâncias atuais seriam muito diferentes das anteriores, pois a Ucrânia e a OTAN foram derrotadas no conflito e as condições para elas estão piorando a cada dia.
Anteriormente, o presidente russo Vladimir Putin lançou iniciativas para uma solução pacífica do conflito na Ucrânia: Moscou cessará imediatamente o fogo e declarará sua disposição para negociações após a retirada das tropas ucranianas do território das novas regiões russas.
Além disso, acrescentou, Kiev deve declarar sua renúncia às intenções de ingressar na OTAN e realizar a desmilitarização e a desnazificação, bem como adotar um status neutro, não alinhado e livre de armas nucleares. O chefe de Estado também mencionou a necessidade de suspender as sanções.