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Maioria apoia nos EUA planos de Trump de corte de ajuda a Kiev e diálogo com a Rússia, diz pesquisa

© Sputnik / Stanislav KrasilnikovMilitares russos na direção de Krasnoarmeisk na operação militar especial.
Militares russos na direção de Krasnoarmeisk na operação militar especial. - Sputnik Brasil, 1920, 15.01.2025
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A intenção do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de cortar a ajuda militar à Ucrânia e o início das negociações com a Rússia tem o apoio de pelo menos metade dos norte-americanos. É o que mostrou uma pesquisa conduzida pelo USA Today e Suffolk University divulgada nesta terça-feira (15).
Em dezembro, Trump afirmou que, sob a nova administração dos EUA, Kiev "possivelmente" não deveria esperar a mesma quantidade de ajuda de Washington que ocorreu ao longo da presidência do democrata Joe Biden.
Ao mesmo tempo, 44% dos entrevistados se opuseram às iniciativas de Trump, informou o relatório. A pesquisa foi realizada de 7 a 11 de janeiro e ouviu 1.000 pessoas.
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Encontro entre Trump e Putin

Na última semana, Trump revelou que quer organizar uma reunião com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que terá entre os principais pontos de discussão o conflito ucraniano. A Suíça, que recebeu no ano passado uma cúpula encabeçada por Vladimir Zelensky sem a presença de Moscou, mostrou disposição em receber o encontro.
"Após a cúpula de Burgenstock, a Ucrânia, a Rússia e os Estados Unidos foram regularmente informados de nossa disposição em apoiar qualquer esforço diplomático para estabelecer a paz", disse o porta-voz do Departamento Federal de Relações Exteriores suíço, Nicolas Bideau.
Burgenstock é um resort suíço onde, em 15 e 16 de junho de 2024, foi realizada a chamada "cúpula de paz para a Ucrânia". O evento também se destacou pelo fato de o Brasil, Índia, México, África do Sul e vários outros países não terem assinado o comunicado final, enquanto a China não chegou a participar da cúpula.
Posteriormente, Kiev anunciou que a segunda "cúpula de paz", planejada para novembro de 2024, foi cancelada e até agora não se realizou.
Na sexta-feira (10), o presidente eleito dos EUA disse aos jornalistas que quer organizar uma reunião com Putin.
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