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TikTok sairá fora do ar nos EUA no fim da semana, a menos que governo intervenha

© AP Photo / Kiichiro SatoLogotipo do aplicativo TikTok em Tóquio, Japão, 28 de setembro de 2020
Logotipo do aplicativo TikTok em Tóquio, Japão, 28 de setembro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 18.01.2025
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A poucos dias de entrar em vigor da proibição nos Estados Unidos, a rede social TikTok publicou uma declaração nesta sexta-feira (17) em que afirma que, caso a administração do atual presidente Joe Biden não fornecer garantias de que a lei de bloqueio da rede social não será executada, a empresa será forçada a encerrar suas operações no país.
A Suprema Corte dos EUA rejeitou o pedido do TikTok para suspender a implementação da proibição da rede social, que entrará em vigor em 19 de janeiro no território norte-americano, de acordo com a decisão obtida pela Sputnik. A empresa argumentou que a proibição viola a liberdade de expressão garantida pela Constituição dos EUA.
Donald Trump, que assumirá o cargo de presidente em 20 de janeiro, reagiu à decisão da Suprema Corte e da Casa Branca, afirmando à CNN que ele próprio tomará a decisão final sobre o futuro da rede social chinesa nos EUA. A Casa Branca declarou ainda que a questão sobre o TikTok será decidoda pela nova administração liderada por Trump, considerando o prazo de implementação da proibição.
"Se a administração Biden não fizer imediatamente uma declaração final que satisfaça os principais provedores de serviços, garantindo que a lei não será executada, infelizmente, o TikTok será forçado a desligar suas operações (nos EUA) em 19 de janeiro", disse a empresa em um comunicado em seu site.
Logotipo do TikTok em telefone celular. Boston, EUA, 14 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 07.05.2024
Panorama internacional
TikTok apresenta petição em tribunal federal dos EUA para anular proibição da rede social
Em abril de 2024, o presidente Joe Biden assinou uma lei exigindo que o TikTok passe para o controle de uma empresa norte-americana sob a ameaça de proibição da operação no país, com vigência prevista para 19 de janeiro.
Segundo o documento, Trump pediu à Suprema Corte para adiar a proibição da rede social chinesa, permitindo que ele resolvesse a questão após sua posse em 20 de janeiro.
O TikTok, um aplicativo de criação e visualização de vídeos curtos pertencente à empresa chinesa ByteDance, foi lançado em 2018.
A rede social está sob intensa pressão das autoridades dos EUA, que temem que o governo chinês possa exigir dados de usuários ou usar o aplicativo para disseminar propaganda.
A ByteDance, empresa proprietária do TikTok, tem reiteradamente negado essas acusações. Nos Estados Unidos, o TikTok conta com cerca de 170 milhões de usuários.
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