https://noticiabrasil.net.br/20250114/apos-resposta-brasileira-meta-volta-atras-e-diz-que-fim-da-checagem-so-vale-para-os-eua-38103696.html
Após notificação brasileira, Meta volta atrás e diz que fim da checagem só vale para os EUA
Após notificação brasileira, Meta volta atrás e diz que fim da checagem só vale para os EUA
Sputnik Brasil
A Meta, empresa de tecnologia de Mark Zuckerberg, proibida na Rússia por atividades extremistas, aliviou o tom em resposta à Advocacia-Geral da União (AGU)... 14.01.2025, Sputnik Brasil
2025-01-14T16:10-0300
2025-01-14T16:10-0300
2025-01-14T16:43-0300
notícias do brasil
américas
mark zuckerberg
donald trump
elon musk
estados unidos
américa latina
meta
advocacia-geral da união
agu
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e9/01/0e/38103539_0:254:2435:1623_1920x0_80_0_0_9b50692f802886cfba180e17b4d0d097.jpg
Segundo afirmado ao governo brasileiro, as mudanças ocorrerão primeiro em solo estadunidense antes de serem despachadas para outros países."Planejamos criar, testar e melhorar as notas de comunidade nos Estados Unidos antes de qualquer expansão para outros países. Como parte desse processo de construção e lançamento, esperamos publicar mais informações sobre como as notas de comunidade funcionarão, incluindo os nossos planos para quaisquer relatórios de transparência relacionados ao seu uso", diz o documento enviado à AGU.Na última sexta-feira (10), a AGU notificou extrajudicialmente a Meta, a fim de que a companhia prestasse explicações sobre a substituição do seu programa de checagem de fatos por um de notas da comunidade, similar ao da rede de microblogging X (antigo Twitter).O pedido, elaborado em reunião ministerial, indagava se o país seria afetado com as mudanças. A empresa, conhecida pelos serviços das redes sociais Instagram, Threads e Facebook, além do mensageiro WhatsApp, respondeu voluntariamente ao pedido no fim do prazo estabelecido, de 72 horas.Há exatamente uma semana, no dia 7, a Meta havia publicado mudanças em suas práticas de moderação de conteúdo. A medida de maior destaque foi o fim do programa de checagem de fatos. Segundo o diretor-executivo da companhia, os moderadores "foram muito enviesados" em suas contribuições.Zuckerberg aproveitou o anúncio para se colocar ao lado do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Em suas falas, o CEO afirmou que, nos países da América Latina, há "tribunais secretos que podem ordenar que empresas removam conteúdos de forma silenciosa".Dado o contexto de querelas entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e a rede social X, de Elon Musk, bilionário e novo integrante do governo da Casa Branca, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República viu referências às cortes brasileiras.O anúncio do fim do programa de moderação não gerou preocupações no Brasil. Na Europa, a disseminação de inverdades também preocupou os governos.Em busca de coordenar esforços nesta situação, o presidente da França, Emmanuel Macron, telefonou para o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, na última sexta-feira (10).
https://noticiabrasil.net.br/20250109/lula-sobre-zuckerberg-e-meta-nao-podem-ferir-a-soberania-de-uma-nacao-video-38043418.html
https://noticiabrasil.net.br/20240829/caso-durov-russofobia-perseguicao-politica-censura-ou-aplicacao-justa-da-lei-analistas-opinam-36253697.html
estados unidos
américa latina
brasil
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e9/01/0e/38103539_90:0:2254:1623_1920x0_80_0_0_2362470903c4011db74118cf0d973754.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
américas, mark zuckerberg, donald trump, elon musk, estados unidos, américa latina, meta, advocacia-geral da união, agu, instagram, threads, x, brasil, supremo tribunal federal (stf), facebook
américas, mark zuckerberg, donald trump, elon musk, estados unidos, américa latina, meta, advocacia-geral da união, agu, instagram, threads, x, brasil, supremo tribunal federal (stf), facebook
Após notificação brasileira, Meta volta atrás e diz que fim da checagem só vale para os EUA
16:10 14.01.2025 (atualizado: 16:43 14.01.2025) A Meta, empresa de tecnologia de Mark Zuckerberg, proibida na Rússia por atividades extremistas, aliviou o tom em resposta à Advocacia-Geral da União (AGU) após ser inquirida a respeito do fim de seu programa de checagem de fatos, que visa combater a disseminação de notícias falsas e de discurso de ódio.
Segundo afirmado ao governo brasileiro, as mudanças ocorrerão primeiro em solo estadunidense antes de serem despachadas para outros países.
"Planejamos criar, testar e melhorar as notas de comunidade nos Estados Unidos antes de qualquer expansão para outros países. Como parte desse processo de construção e lançamento, esperamos publicar mais informações sobre como as notas de comunidade funcionarão, incluindo os nossos planos para quaisquer relatórios de transparência relacionados ao seu uso", diz o documento enviado à AGU.
Na última sexta-feira (10), a AGU notificou extrajudicialmente a Meta, a fim de que a companhia prestasse explicações sobre a substituição do seu programa de checagem de fatos por um de notas da comunidade, similar ao da rede de microblogging X (antigo Twitter).
O pedido, elaborado em reunião ministerial, indagava se o país seria afetado com as mudanças. A empresa, conhecida pelos serviços das redes sociais Instagram, Threads e Facebook, além do mensageiro WhatsApp,
respondeu voluntariamente ao pedido no fim do prazo estabelecido, de 72 horas.
Há exatamente uma semana, no dia 7, a Meta havia publicado mudanças em suas práticas de moderação de conteúdo. A medida de maior destaque foi o fim do programa de checagem de fatos. Segundo o diretor-executivo da companhia, os moderadores "foram muito enviesados" em suas contribuições.
Zuckerberg aproveitou o anúncio
para se colocar ao lado do presidente eleito dos Estados Unidos,
Donald Trump. Em suas falas, o CEO afirmou que, nos países da América Latina, há "tribunais secretos que podem ordenar que empresas removam conteúdos de forma silenciosa".
Dado o contexto de querelas entre o
Supremo Tribunal Federal (STF) e a rede social X, de
Elon Musk, bilionário e novo integrante do governo da Casa Branca, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República
viu referências às cortes brasileiras.
O anúncio do fim do programa de moderação não gerou preocupações no Brasil. Na Europa, a disseminação de inverdades também preocupou os governos.
Em busca de coordenar esforços nesta situação, o presidente da França,
Emmanuel Macron,
telefonou para o presidente brasileiro,
Luiz Inácio Lula da Silva, na última sexta-feira (10).
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).