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Insegurança alimentar diminui na América Latina, aponta agência da ONU

© AP Photo / Andre PennerMulher recebe cesta básica doada pela ONG "G10 Favelas", no Capão Redondo, São Paulo, 26 de abril de 2021
Mulher recebe cesta básica doada pela ONG G10 Favelas, no Capão Redondo, São Paulo, 26 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 28.01.2025
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Em 2023, 19,7 milhões deixaram de sofrer com insegurança alimentar na América Latina e Caribe, na comparação com 2022, segundo o Panorama Regional de Segurança Alimentar e Nutrição 2024 divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e outras agências da ONU, divulgado nesta segunda-feira (27).
O número de pessoas nessa situação caiu de 207,3 milhões para 187,6 milhões nesse período. A pesquisa identificou que melhores indicadores na economia em diferentes países da América do Sul e a implementação de políticas para ampliar o acesso da população a alimentos de qualidade foram os principais motivos para a queda.
Os dados de 2023 também mostram queda nos níveis de pobreza, pobreza extrema, desigualdade (mensurada pelo Índice de Gini) e aumento nos de emprego e salário mínimo.
No entanto, o relatório alerta que cerca de 73% dos países da América Latina e Caribe, 20 nações que compõem a região, estão “altamente expostos” a eventos climáticos extremos, é a mais exposta a esse tipo de crise, depois da Ásia.
Além disso, mais da metade (52%) têm alta probabilidade de conviver com a subalimentação provocada por esses eventos, afirma o relatório.
O estudo aponta que no Caribe, o índice de população que passa fome chegou a 17,2%. Já entre países da América Central, manteve-se estável, em 5,8%.
Uma loja (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 18.01.2023
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FAO: América Latina e Caribe enfrentam insegurança alimentar sem precedentes
Ainda segundo o relatório, a fome afetou 41 milhões de pessoas na região durante 2023, o que representa uma diminuição de 2,9 milhões de pessoas em relação a 2022 e de 4,3 milhões de pessoas em relação a 2021.
Apesar da da tendência decrescente durante dois anos consecutivos, persistem "disparidades significativas" entre as sub-regiões, afetando especialmente as populações mais vulneráveis, alerta o estudo.
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