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Analista: Trump deveria acabar com o conflito na Ucrânia enquanto Kiev ainda tem algumas opções

© AP Photo / Francisco SecoMilitares ucranianos ao lado de bandeiras e fotografias ucranianas colocadas em memória de civis e soldados mortos durante o conflito, na Praça da Independência, no centro de Kiev, 20 de abril de 2024
Militares ucranianos ao lado de bandeiras e fotografias ucranianas colocadas em memória de civis e soldados mortos durante o conflito, na Praça da Independência, no centro de Kiev, 20 de abril de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 02.02.2025
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A Ucrânia não poderá contar com um bom acordo após as negociações para encerrar o conflito, disse o analista militar Daniel Davis ao afirmar que Trump deveria se apressar para cumprir suas promessas de acabar com o confronto, já que Kiev tem poucas opções restantes, acrescentou.

"Temos que entender que não há uma boa solução para a Ucrânia. Não há nada positivo que seja aceitável, que seja desejável para o lado ucraniano [...]. Agora, a questão é quão ruim vai ser", disse o analista militar e tenente-coronel aposentado do Exército dos EUA Daniel Davis em seu canal no YouTube.

Considerando os fracassos de Kiev no front, o presidente dos EUA, Donald Trump, deve agir rapidamente, segundo o analista.

"Se eles adiarem e tentarem continuar pressionando por um acordo melhor [...] pode ser um acordo catastrófico para a Ucrânia", disse ele.

Ao mesmo tempo, Davis acredita que, em qualquer caso, Kiev terá que escolher entre duas opções: "um acordo terrível" ou "uma derrota catastrófica".
Trump disse anteriormente que estava em negociações "muito sérias" com Moscou para acabar com o conflito ucraniano. Ele prometeu que falaria com o presidente russo, Vladimir Putin, e que poderia conseguir "algo substancial".
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Ao mesmo tempo, durante uma reunião com os membros permanentes do Conselho de Segurança da Rússia, em janeiro, o presidente russo indicou que o objetivo da resolução do conflito na Ucrânia não deveria ser uma trégua curta, que serviria para a Ucrânia reagrupar forças e se rearmar com o objetivo de continuar o conflito, mas sim uma paz duradoura.
A última rodada de negociações entre Moscou e Kiev para chegar a um acordo a fim de encerrar as hostilidades ocorreu em 29 de março de 2022 na cidade turca de Istambul, e os dois países não as retomaram desde então. Moscou declarou repetidamente sua disposição de retomar as negociações com Kiev, mas condicionou isso ao cancelamento do decreto ucraniano que proíbe a retomada das negociações com a Rússia.
Em 14 de junho, Putin formulou várias condições-chave para o início das negociações de paz, em particular, que a Ucrânia retirasse as tropas dos quatro novos territórios russos (as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, RPD e RPL, além das regiões de Kherson e Zaporozhie), desistisse de aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), mantivesse uma posição neutra, não alinhada e não nuclear e que todas as sanções contra a Rússia fossem levantadas. Vladimir Zelensky, por sua vez, rejeitou a proposta, chamando-a de ultimato.
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