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Queda do dólar e safra recorde em 2025 vão reduzir preço dos alimentos, aposta Haddad

© Foto / Marcelo Camargo / Agência BrasilO ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a posse do novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo. Brasília (DF), 11 de dezembro de 2024
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a posse do novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo. Brasília (DF), 11 de dezembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 05.02.2025
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Setor que mais impactou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,83% no ano passado, acima da meta do governo, os alimentos tiveram uma alta de 7,69%. Entre os itens com maiores índices, ficaram a carne bovina (22,65%) e o óleo de soja (30%).
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apostou nesta terça-feira (4) que o preço dos alimentos no Brasil deve cair nos próximos meses. Isso por conta da expectativa de queda do dólar e também da safra recorde para 2025.
"O dólar estava a R$ 6,10, está a R$ 5,80. Isso já ajuda muito", declarou. A fala vai na direção contrária às avaliações do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, que entre os fatores para justificar a alta dos juros no Brasil, está a previsão de mais aumento no valor dos alimentos a médio prazo.
Conforme o órgão, a estiagem prologada ao longo do ano passado e o aumento do preço das carnes são responsáveis pela pressão sobre os produtos alimentícios.
"Muito confiante de que a safra deste ano, por todos os relatos que eu tenho tido do pessoal do agro, vai ser uma safra muito forte. Isso também vai ajudar", defendeu o ministro da Fazenda.
Reunião do Comitê de Política Monetária (Copom)  - Sputnik Brasil, 1920, 11.12.2024
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Um dos fatores responsáveis pela inflação acima da meta do governo, o preço do dólar deve se acomodar em outro patamar, o que "certamente vai favorecer" o indicador ao longo do ano, pontua Haddad.
Outro ponto é o corte de R$ 30 bilhões nos gastos públicos, o que, segundo o ministro da Fazenda, ajudará a reduzir as pressões fiscais sobre a política monetária.
No Boletim Focus divulgado nesta semana, a expectativa do mercado financeiro é de que o IPCA seja de 5,51% até o fim deste ano. Há um mês, o índice avaliado pelo mercado com base no desempenho macroeconômico do país era de 4,99%. Já para 2026, a expectativa de uma inflação é de 4,28%. Para os demais anos, os dados foram: 2027 (3,9%) e 2028 (3,74%).
O novo indicador esperado pelo mercado financeiro segue acima do teto da meta inflacionária no país definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) do Banco Central: 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo (entre 1,5% e 4,5%).
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