Mídia: Israel ameaça com nova guerra enquanto crescem temores de colapso do cessar-fogo em Gaza
23:34 12.02.2025 (atualizado: 05:47 13.02.2025)
© AP Photo / Moti MilrodSoldados israelenses caminham no bairro de Shijaiyah, na Cidade de Gaza, como parte de uma operação para reunir centenas de palestinos no norte da Faixa de Gaza e transportar alguns para um local não revelado, 8 de dezembro de 2023
![Soldados israelenses caminham no bairro de Shijaiyah, na Cidade de Gaza, como parte de uma operação para reunir centenas de palestinos no norte da Faixa de Gaza e transportar alguns para um local não revelado, 8 de dezembro de 2023 Soldados israelenses caminham no bairro de Shijaiyah, na Cidade de Gaza, como parte de uma operação para reunir centenas de palestinos no norte da Faixa de Gaza e transportar alguns para um local não revelado, 8 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 12.02.2025](https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/0c/1d/37911180_0:8:3070:1735_1920x0_80_0_0_cea97b84683e3ce01dd08fbdcc7b6bad.jpg)
© AP Photo / Moti Milrod
Nos siga no
Israel está convocando reservistas e ameaça reiniciar "combates intensos" em Gaza se o Hamas não cumprir o prazo de sábado para libertar mais reféns israelenses.
Segundo informações veiculadas pela Al Jazeera nesta quarta-feira (12), enquanto o Egito e Catar intensificam esforços para salvar o cessar-fogo em Gaza com o principal negociador do Hamas no Cairo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) estão planejando uma nova fase da guerra nos arredores.
Adiamento
O Hamas anunciou o adiamento da liberação de reféns prevista para 15 de fevereiro, argumentando que Israel não cumpriu os termos do armistício, atrasando o retorno dos deslocados ao norte da Faixa de Gaza e a entrega de ajuda humanitária ao enclave palestino.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu que "o inferno vai eclodir" na Faixa de Gaza se o Hamas não entregar todos os reféns israelenses antes do meio-dia deste sábado (15).
O cessar-fogo está em vigor na Faixa de Gaza desde 19 de janeiro, após 470 dias de hostilidades, como parte de um acordo entre Israel e o Hamas para liberar os reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos. Desde que a guerra eclodiu em outubro de 2023, já foram mortos mais de 48 mil palestinos e cerca de 1,5 mil israelenses.