Orbán diz que 'cedo ou tarde' Ocidente deixará a Ucrânia sem apoio: 'Foi um erro Kiev confiar'
Orbán diz que 'cedo ou tarde' Ocidente deixará a Ucrânia sem apoio: 'Foi um erro Kiev confiar'
Sputnik Brasil
Para o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, a administração Zelensky cometeu ao confiar nos países do Ocidente e no apoio contínuo mesmo após o conflito... 14.02.2025, Sputnik Brasil
O líder húngaro declarou nesta sexta-feira (14) estar certo de que, cedo ou tarde, o Ocidente deixará a Ucrânia sem apoio, aos mesmos moldes do que tem agido nos últimos 70 anos. Segundo Orbán, Kiev cometeu um erro ao confiar nos "aliados".Segundo Orbán, o Ocidente explicará à Ucrânia que "não quer correr o risco de uma Terceira Guerra Mundial e de um conflito militar direto com a Rússia".O premiê húngaro também expressou preocupação com o destino das grandes quantidades de armamento ocidental fornecidas ao país, destacando que, após o fim do conflito, o Ocidente enfrentará "um problema chamado Ucrânia".Quando questionado por Carlson sobre o motivo pelo qual um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia foi interrompido em março de 2022 pela administração do então presidente dos EUA, Joe Biden, e pelo ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson, Orbán respondeu que só revelará essa informação "quando se aposentar".Anteriormente, Orbán afirmou que Europa e Estados Unidos gastaram um total de 310 bilhões de euros (R$ 1,8 trilhão) na Ucrânia. O primeiro-ministro classificou a cifra como "assustadora" e argumentou que, se esse dinheiro tivesse sido investido na economia europeia, a população viveria muito melhor hoje e poderia ter alcançado "milagres", mas, em vez disso, esses recursos "foram desperdiçados".Segundo o premiê, o Ocidente comete um erro grave ao não reconhecer a nova realidade do conflito na Ucrânia e acabará pagando um preço alto por isso. Por fim, Orbán reiterou que a economia ucraniana colapsou e só sobrevive graças ao financiamento da Europa e dos EUA.Mais de US$ 1 trilhão de gastos pela UcrâniaNesta semana, o analista e chefe do Centro de Pesquisa de Opinião Pública turco Optimar, Hilmi Dashdemir, pontuou à Sputnik que Vladimir Zelensky arrastou a Ucrânia para a aventura de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), destruindo seu futuro e lhe impondo gastos de mais de US$ 1 trilhão (R$ 6 trilhões).
Para o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, a administração Zelensky cometeu ao confiar nos países do Ocidente e no apoio contínuo mesmo após o conflito na Ucrânia, que já custou mais de US$ 1 trilhão (R$ 6 trilhões) aos cofres públicos de Kiev.
O líder húngaro declarou nesta sexta-feira (14) estar certo de que, cedo ou tarde, o Ocidente deixará a Ucrânia sem apoio, aos mesmos moldes do que tem agido nos últimos 70 anos. Segundo Orbán, Kiev cometeu um erro ao confiar nos "aliados".
"Acredito que houve um equívoco por parte deles sobre as verdadeiras intenções do Ocidente. Eles pensaram que seriam apoiados para sempre, mas se você conhece bem a história da política ocidental, sabe que isso é um engano. Não é isso que o Ocidente tem feito nos últimos 70 anos. Por isso, tenho certeza de que, mais cedo ou mais tarde, eles serão deixados sozinhos. E então ouvirão: pessoal, a conflito acabou, o apoio financeiro acabou, o apoio militar acabou, vamos negociar um acordo", disse Orbán em entrevista ao jornalista norte-americano Tucker Carlson.
Segundo Orbán, o Ocidente explicará à Ucrânia que "não quer correr o risco de uma Terceira Guerra Mundial e de um conflito militar direto com a Rússia".
O premiê húngaro também expressou preocupação com o destino das grandes quantidades de armamento ocidental fornecidas ao país, destacando que, após o fim do conflito, o Ocidente enfrentará "um problema chamado Ucrânia".
Quando questionado por Carlson sobre o motivo pelo qual um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia foi interrompido em março de 2022 pela administração do então presidente dos EUA, Joe Biden, e pelo ex-primeiro-ministro britânico Boris Johnson, Orbán respondeu que só revelará essa informação "quando se aposentar".
Anteriormente, Orbán afirmou que Europa e Estados Unidos gastaram um total de 310 bilhões de euros (R$ 1,8 trilhão) na Ucrânia. O primeiro-ministro classificou a cifra como "assustadora" e argumentou que, se esse dinheiro tivesse sido investido na economia europeia, a população viveria muito melhor hoje e poderia ter alcançado "milagres", mas, em vez disso, esses recursos "foram desperdiçados".
Segundo o premiê, o Ocidente comete um erro grave ao não reconhecer a nova realidade do conflito na Ucrânia e acabará pagando um preço alto por isso. Por fim, Orbán reiterou que a economia ucraniana colapsou e só sobrevive graças ao financiamento da Europa e dos EUA.
Nesta semana, o analista e chefe do Centro de Pesquisa de Opinião Pública turco Optimar, Hilmi Dashdemir, pontuou à Sputnik que Vladimir Zelensky arrastou a Ucrânia para a aventura de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), destruindo seu futuro e lhe impondo gastos de mais de US$ 1 trilhão (R$ 6 trilhões).
"Zelensky arrastou seu país para uma aventura com o nome 'adesão à OTAN'. Neste processo, ele perdeu território do seu país. O fato de que Trump cobrará US$ 500 bilhões da Ucrânia [R$ 3,6 trilhões] em adição aos mais de US$ 500 bilhões [R$ 3,6 trilhões] de danos causados pelo conflito, impõe à Ucrânia gastos de mais de US$ 1 trilhão [R$ 6 trilhões]", disse.
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