Fóssil de nova espécie de abelha de 14,6 milhões de anos é descoberto na Nova Zelândia (FOTO)
08:16 17.02.2025 (atualizado: 12:54 17.02.2025)
© Foto / SenckenbergFóssil de mosca de 47 milhões de anos encontrado na Alemanha
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Paleontólogos descreveram uma nova espécie do gênero de abelhas existentes Leioproctus a partir de um espécime fóssil encontrado no sul da Nova Zelândia.
Denominada de Leioproctus barrydonovani, a nova espécie viveu durante o período do Mioceno médio, há cerca de 14,6 milhões de anos, avança Sci.News.com
As espécies existentes de Leioproctus são abelhas pequenas, pretas e peludas de 4 a 16 mm de comprimento. Esses insetos podem ser encontrados na Australásia (uma região que inclui a Austrália, Nova Guiné, Nova Zelândia e as ilhas adjacentes do Pacífico), América do Sul, e incluem as abelhas nativas mais comuns na Nova Zelândia.
O espécime de quase uma abelha inteira de 6,4 mm de comprimento foi encontrado no depósito do Mioceno Médio de Hindon Maar na região de Otago, sul da Nova Zelândia, diz estudo.
Leioproctus barrydonovani, nueva especie de abeja de hace 14,6Ma (Mioceno) descubierta en el sur de Nueva Zelanda
— CRCpaleos (@CRCpaleos) February 12, 2025
📷M.S.Engel-U.Kaulfuss, 2025#Mioceno pic.twitter.com/ysVR28zo9i
Segundo explicaram os paleontólogos Michael Engel, do Museu Americano de História Natural, e Uwe Kaulfuss, da Universidade de Gottingen (Alemanha), a presença de Leioproctus barrydonovani na fauna do Mioceno Médio da Nova Zelândia sugere algumas ideias interessantes.
Se o gênero tivesse entrado na Nova Zelândia há mais de 14,6 milhões de anos, teria tido o tempo suficiente para se desenvolver não só em quantidade, mas em diversidade de espécies. No entanto, existem apenas 18 espécies endêmicas de Leioproctus. As razões pelas quais o crescimento de espécies de abelhas não se desenvolveu na região em seu pleno potencial ainda são desconhecidas pelos biólogos.