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Saiba como foi a participação de cada um dos 34 denunciados pela PGR na tentativa de golpe de Estado
Saiba como foi a participação de cada um dos 34 denunciados pela PGR na tentativa de golpe de Estado
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Na última terça-feira (18), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 33 pessoas por tentativa de golpe de... 19.02.2025, Sputnik Brasil
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O documento assinado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, detalha em 272 páginas a participação de cada um dos denunciados na trama golpista para impedir a posse do então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No texto, Bolsonaro é apontado como o líder da organização criminosa responsável por atos contra a democracia.No pedido, que ainda está sendo analisado pela Primeira Turma do STF, a PGR pede que o ex-presidente seja condenado a 34 anos de prisão pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio, além de liderança de organização criminosa armada e deterioração de patrimônio público.Em nota assinada pelo advogado Paulo Cunha Bueno, a defesa do ex-presidente declarou que Bolsonaro "jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam".Veja abaixo como foi a participação dos demais denunciados:Walter Souza Braga NettoEx-ministro da Defesa e da Casa Civil, foi vice na chapa de Bolsonaro em 2022. Segundo a PGR, participou do planejamento golpista, incluindo reuniões com militares para pressionar autoridades. Também articulou a obtenção de recursos e coordenou ações para gerar instabilidade política.Augusto Heleno Ribeiro PereiraEx-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), integrava o núcleo central do plano golpista. Apoiou ataques contra as urnas eletrônicas e orientou ações clandestinas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Em reuniões, defendeu medidas antes das eleições para evitar a vitória da oposição.Anderson Gustavo TorresEx-ministro da Justiça, participou de reuniões sobre policiamento direcionado para prejudicar eleitores da oposição. Guardava uma minuta de golpe e, como secretário de Segurança do Distrito Federal, permitiu omissões estratégicas que facilitaram os atos do 8 de Janeiro de 2023.Alexandre Rodrigues RamagemEx-chefe da Abin e deputado federal, forneceu documentos e argumentos para Bolsonaro contestar as urnas. Ajudou a planejar medidas ilegais, como o descumprimento de ordens judiciais pela Polícia Federal (PF), caso fossem contrárias aos interesses do grupo.Silvinei VasquesEx-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), participou de reuniões para empregar forças policiais em prol da permanência de Bolsonaro. Ordenou operações para dificultar o voto de eleitores da oposição e afirmou que era o momento de a PRF "tomar lado na disputa".Filipe Garcia Martins PereiraEx-assessor internacional de Bolsonaro, apresentou e sustentou o projeto de decreto golpista. Defendeu sua implementação diretamente para Bolsonaro e líderes militares. Assumiria um cargo estratégico no governo paralelo em caso de golpe.Paulo Sérgio Nogueira de OliveiraEx-ministro da Defesa, incentivou o questionamento do sistema eleitoral e pressionou militares a aderirem ao golpe. Em novembro de 2022, divulgou nota insinuando fraude eleitoral, mesmo sem provas. Levou o decreto golpista aos comandantes militares.Almir Garnier SantosEx-comandante da Marinha, aderiu ao movimento golpista e pressionou outros ramos das Forças Armadas a seguirem o mesmo caminho. A PGR destaca que ele se via como um "verdadeiro patriota" na luta contra o sistema democrático.Mauro César Barbosa CidTenente-coronel e ajudante de ordens de Bolsonaro, atuou como intermediário na articulação do golpe. Guardava registros do decreto golpista em seus dispositivos eletrônicos e coordenava ações entre Bolsonaro e os militares envolvidos.Ailton Gonçalves Moraes BarrosMilitar da reserva, operou na disseminação de desinformação e na incitação de militares a apoiarem o golpe. Participou de redes de ataques virtuais contra opositores do governo Bolsonaro.Angelo Martins DenicoliMajor da reserva, fez a ponte entre o grupo golpista e o influenciador Fernando Cerimedo. Contribuiu com a elaboração de um relatório usado para questionar a legitimidade das urnas eletrônicas.Bernardo Romão Correa NettoCoronel do Exército, pressionou o alto comando militar a aderir ao golpe. Atuava em ações estratégicas para convencer lideranças militares a aceitarem a ruptura institucional.Carlos Cesar Moretzsohn RochaPresidente do Instituto Voto Livre, contratado para auditar as urnas eletrônicas. Seu núcleo propagou desinformação e ataques virtuais contra instituições e autoridades contrárias ao golpe.Cleverson Ney MagalhãesCoronel do Exército, trabalhou para convencer e pressionar o alto comando a aderir ao golpe.Estevam Cals Theophilo Gaspar de OliveiraEx-chefe do Comando de Operações Terrestres, aceitou coordenar a atuação do Exército para viabilizar o golpe. Estava comprometido em executar ações de ruptura institucional, caso Bolsonaro assinasse o decreto.Fabrício Moreira de BastosCoronel do Exército, promoveu ações estratégicas para pressionar o alto comando militar a apoiar o golpe.Fernando de Sousa OliveiraEx-secretário executivo da Segurança Pública do Distrito Federal, coordenou forças policiais para garantir a permanência de Bolsonaro no poder.Giancarlo Gomes RodriguesSargento cedido à Abin, atuou na produção de desinformação contra opositores políticos. Era um dos responsáveis por operações clandestinas de monitoramento.Guilherme Marques de AlmeidaTenente-coronel, participou da disseminação em massa de conteúdos falsos e antidemocráticos por aplicativos de mensagens.Hélio Ferreira LimaMembro das Forças Especiais do Exército, envolvido no monitoramento e plano de assassinato de autoridades. Espionou o ministro Alexandre de Moraes.Marcelo Araújo BormevetPolicial federal cedido à Abin, comandava a célula de contrainteligência que produzia desinformação contra opositores do governo Bolsonaro.Marcelo Costa CâmaraCoronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, coordenou ações de monitoramento e neutralização de autoridades públicas.Márcio Nunes de Resende JúniorCoronel do Exército, trabalhou para pressionar o alto comando militar a aderir ao golpe.Mário FernandesGeneral do Exército e ex-secretário executivo da Presidência, comandou a força de elite do Exército. Responsável por monitorar as autoridades e coordenar atos golpistas.Marília Ferreira de AlencarDelegada da PF e então diretora de Inteligência da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, coordenou o uso das forças policiais para sustentar a permanência de Bolsonaro.Nilton Diniz RodriguesGeneral assistente do comandante do Exército, promoveu ações para convencer militares a apoiar o golpe.Paulo Renato de Oliveira Figueiredo FilhoInfluenciador ligado à Jovem Pan, neto do ex-presidente João Figueiredo. Usou sua influência para atacar militares que não aderiram ao golpe.Rafael Martins de OliveiraMembro das Forças Especiais envolvido no monitoramento e no plano de assassinato de autoridades, incluindo Alexandre de Moraes.Reginaldo Vieira de AbreuCoronel do Exército e chefe de gabinete na Presidência, participou da disseminação de desinformação e ataques virtuais.Rodrigo Bezerra de AzevedoMembro das Forças Especiais envolvido no monitoramento e plano de assassinato de autoridades.Ronald Ferreira de Araújo JúniorTenente-coronel do Exército, trabalhou para pressionar o alto comando a aderir ao golpe.Sérgio Ricardo Cavaliere de MedeirosTenente-coronel do Exército, participou da articulação para convencer militares a apoiar o golpe.Wladimir Matos SoaresAgente da PF, vazou informações sensíveis sobre a segurança de Lula. Participou de planos de monitoramento e assassinato de autoridades.
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jair bolsonaro, alexandre de moraes, pgr, abin, procuradoria-geral da república (pgr), luiz inácio lula da silva, tentativa de golpe
O documento assinado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, detalha em 272 páginas a participação de cada um dos
denunciados na trama golpista para impedir a posse do então presidente eleito,
Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No texto,
Bolsonaro é apontado como o líder da organização criminosa responsável por atos contra a democracia.
No pedido, que ainda está sendo analisado pela
Primeira Turma do STF, a PGR pede que o ex-presidente seja condenado a 34 anos de prisão pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio, além de liderança de
organização criminosa armada e deterioração de patrimônio público.
Em nota assinada pelo advogado Paulo Cunha Bueno, a defesa do ex-presidente declarou que Bolsonaro "jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam".
"Não há qualquer mensagem do então presidente da República que embase a acusação, apesar de uma verdadeira devassa que foi feita em seus telefones pessoais", acrescentou o texto.
Veja abaixo como foi a participação dos demais denunciados:
Ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, foi vice na chapa de Bolsonaro em 2022. Segundo a PGR, participou do planejamento golpista, incluindo reuniões com militares para pressionar autoridades. Também articulou a obtenção de recursos e coordenou ações para gerar instabilidade política.
Augusto Heleno Ribeiro Pereira
Ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), integrava o núcleo central do plano golpista. Apoiou ataques contra as urnas eletrônicas e orientou ações clandestinas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Em reuniões, defendeu medidas antes das eleições para evitar a vitória da oposição.
Ex-ministro da Justiça, participou de reuniões sobre policiamento direcionado para prejudicar eleitores da oposição. Guardava uma minuta de golpe e, como secretário de Segurança do Distrito Federal, permitiu omissões estratégicas que facilitaram os atos do 8 de Janeiro de 2023.
Alexandre Rodrigues Ramagem
Ex-chefe da Abin e deputado federal, forneceu documentos e argumentos para Bolsonaro contestar as urnas. Ajudou a planejar medidas ilegais, como o descumprimento de ordens judiciais pela Polícia Federal (PF), caso fossem contrárias aos interesses do grupo.
Ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), participou de reuniões para empregar forças policiais em prol da permanência de Bolsonaro. Ordenou operações para dificultar o voto de eleitores da oposição e afirmou que era o momento de a PRF "tomar lado na disputa".
Filipe Garcia Martins Pereira
Ex-assessor internacional de Bolsonaro, apresentou e sustentou o projeto de decreto golpista. Defendeu sua implementação diretamente para Bolsonaro e líderes militares. Assumiria um cargo estratégico no governo paralelo em caso de golpe.
Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
Ex-ministro da Defesa, incentivou o questionamento do sistema eleitoral e pressionou militares a aderirem ao golpe. Em novembro de 2022, divulgou nota insinuando fraude eleitoral, mesmo sem provas. Levou o decreto golpista aos comandantes militares.
Ex-comandante da Marinha, aderiu ao movimento golpista e pressionou outros ramos das Forças Armadas a seguirem o mesmo caminho. A PGR destaca que ele se via como um "verdadeiro patriota" na luta contra o sistema democrático.
Tenente-coronel e ajudante de ordens de Bolsonaro, atuou como intermediário na articulação do golpe. Guardava registros do decreto golpista em seus dispositivos eletrônicos e coordenava ações entre Bolsonaro e os militares envolvidos.
Ailton Gonçalves Moraes Barros
Militar da reserva, operou na disseminação de desinformação e na incitação de militares a apoiarem o golpe. Participou de redes de ataques virtuais contra opositores do governo Bolsonaro.
Major da reserva, fez a ponte entre o grupo golpista e o influenciador Fernando Cerimedo. Contribuiu com a elaboração de um relatório usado para questionar a legitimidade das urnas eletrônicas.
Bernardo Romão Correa Netto
Coronel do Exército, pressionou o alto comando militar a aderir ao golpe. Atuava em ações estratégicas para convencer lideranças militares a aceitarem a ruptura institucional.
Carlos Cesar Moretzsohn Rocha
Presidente do Instituto Voto Livre, contratado para auditar as urnas eletrônicas. Seu núcleo propagou desinformação e ataques virtuais contra instituições e autoridades contrárias ao golpe.
Coronel do Exército, trabalhou para convencer e pressionar o alto comando a aderir ao golpe.
Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira
Ex-chefe do Comando de Operações Terrestres, aceitou coordenar a atuação do Exército para viabilizar o golpe. Estava comprometido em executar ações de ruptura institucional, caso Bolsonaro assinasse o decreto.
Fabrício Moreira de Bastos
Coronel do Exército, promoveu ações estratégicas para pressionar o alto comando militar a apoiar o golpe.
Fernando de Sousa Oliveira
Ex-secretário executivo da Segurança Pública do Distrito Federal, coordenou forças policiais para garantir a permanência de Bolsonaro no poder.
Giancarlo Gomes Rodrigues
Sargento cedido à Abin, atuou na produção de desinformação contra opositores políticos. Era um dos responsáveis por operações clandestinas de monitoramento.
Guilherme Marques de Almeida
Tenente-coronel, participou da disseminação em massa de conteúdos falsos e antidemocráticos por aplicativos de mensagens.
Membro das Forças Especiais do Exército, envolvido no monitoramento e plano de assassinato de autoridades. Espionou o ministro Alexandre de Moraes.
Policial federal cedido à Abin, comandava a célula de contrainteligência que produzia desinformação contra opositores do governo Bolsonaro.
Coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, coordenou ações de monitoramento e neutralização de autoridades públicas.
Márcio Nunes de Resende Júnior
Coronel do Exército, trabalhou para pressionar o alto comando militar a aderir ao golpe.
General do Exército e ex-secretário executivo da Presidência, comandou a força de elite do Exército. Responsável por monitorar as autoridades e coordenar atos golpistas.
Marília Ferreira de Alencar
Delegada da PF e então diretora de Inteligência da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, coordenou o uso das forças policiais para sustentar a permanência de Bolsonaro.
General assistente do comandante do Exército, promoveu ações para convencer militares a apoiar o golpe.
Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho
Influenciador ligado à Jovem Pan, neto do ex-presidente João Figueiredo. Usou sua influência para atacar militares que não aderiram ao golpe.
Rafael Martins de Oliveira
Membro das Forças Especiais envolvido no monitoramento e no plano de assassinato de autoridades, incluindo Alexandre de Moraes.
Reginaldo Vieira de Abreu
Coronel do Exército e chefe de gabinete na Presidência, participou da disseminação de desinformação e ataques virtuais.
Rodrigo Bezerra de Azevedo
Membro das Forças Especiais envolvido no monitoramento e plano de assassinato de autoridades.
Ronald Ferreira de Araújo Júnior
Tenente-coronel do Exército, trabalhou para pressionar o alto comando a aderir ao golpe.
Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros
Tenente-coronel do Exército, participou da articulação para convencer militares a apoiar o golpe.
Agente da PF, vazou informações sensíveis sobre a segurança de Lula. Participou de planos de monitoramento e assassinato de autoridades.
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