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UE terá de se adaptar às novas realidades geopolíticas sem apoio dos EUA, opina especialista
UE terá de se adaptar às novas realidades geopolíticas sem apoio dos EUA, opina especialista
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Se Moscou e Washington consolidarem nas negociações as principais condições para uma solução do conflito na Ucrânia, a UE não terá escolha a não ser se adaptar... 21.02.2025, Sputnik Brasil
2025-02-21T06:19-0300
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Pozo afirmou que Bruxelas e as principais capitais europeias há muito que tentam provar que são atores independentes nas questões de segurança, mas as conversas entre Moscou e Washington em Riad mostraram que as principais decisões são tomadas sem os europeus.De acordo com a especialista, as conversas em Riad, que foram realizadas sem a UE, são um alerta para Bruxelas. Washington e Moscou preferiram discutir o futuro da Ucrânia e de todo o sistema de segurança europeu em um círculo restrito.Segundo ela, as palavras de que a UE continuará apoiando a Ucrânia mesmo sem a participação dos EUA são uma declaração política e não uma estratégia real, porque o bloco depende dos EUA militarmente.Além disso, a especialista opina que as elites europeias estão particularmente preocupadas com a perspectiva de uma ''divisão de esferas de influência'' entre Washington e Moscou.Se as negociações realmente seguirem um cenário no qual os Estados Unidos concordem em não interferir na zona de influência da Rússia em troca de garantias semelhantes para si mesmos na América Latina e em outras regiões, isso significará uma revisão séria de todo o sistema de relações internacionais.
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UE terá de se adaptar às novas realidades geopolíticas sem apoio dos EUA, opina especialista
Se Moscou e Washington consolidarem nas negociações as principais condições para uma solução do conflito na Ucrânia, a UE não terá escolha a não ser se adaptar às novas realidades geopolíticas, disse à Sputnik Maria José del Pozo, professora da Universidade Complutense de Madri.
Pozo afirmou que Bruxelas e as principais capitais europeias há muito que tentam provar que são atores independentes nas questões de segurança, mas as conversas entre
Moscou e Washington em Riad mostraram que
as principais decisões são tomadas sem os europeus.
''Se [Donald] Trump estiver de fato se movendo em direção a um grande acordo com Moscou, a Europa terá que se adaptar à nova realidade proposta ou tentar construir sua política de segurança sem o apoio americano, o que parece um resultado menos realista'', ressaltou ela.
De acordo com a especialista, as conversas em Riad, que foram realizadas sem a UE, são um alerta para Bruxelas. Washington e Moscou preferiram discutir o
futuro da Ucrânia e de todo o sistema de segurança europeu
em um círculo restrito.
Segundo ela, as palavras de que a UE continuará apoiando a Ucrânia mesmo sem a participação dos EUA são uma declaração política e não uma estratégia real, porque o bloco depende dos EUA militarmente.
"É claro que os líderes europeus estão tentando mostrar que mantêm a independência em suas decisões, mas seus recursos econômicos e militares são limitados", acrescentou ela.
Além disso, a especialista opina que as elites europeias estão particularmente preocupadas com a perspectiva de uma ''divisão de esferas de influência'' entre Washington e Moscou.
Se as negociações realmente seguirem um cenário no qual os Estados Unidos concordem em não interferir na zona de influência da Rússia em troca de garantias semelhantes para si mesmos na América Latina e em outras regiões, isso significará uma revisão séria de todo o sistema de relações internacionais.
''A Europa se verá diante do fato de que as decisões sobre sua segurança estão sendo tomadas sem a sua participação'', finalizou.
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