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Mídia: França enviará caças nucleares à Alemanha para 'deter russos' se EUA retirarem tropas do país

© AP Photo / Michael ProbstAeronave militar norte-americana decola da Base Aérea de Ramstein dos EUA em Ramstein, Alemanha, 9 de junho de 2020
Aeronave militar norte-americana decola da Base Aérea de Ramstein dos EUA em Ramstein, Alemanha, 9 de junho de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 25.02.2025
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A França está pronta para fornecer seus caças com armas nucleares para serem estacionados na Alemanha se os EUA retirarem suas tropas da Europa, relata o jornal britânico The Telegraph.
O jornal destaca que um oficial francês opinou que tal passo poderia "enviar uma mensagem" ao presidente russo Vladimir Putin.

''Colocar alguns caças nucleares franceses na Alemanha não deve ser difícil e enviaria uma mensagem forte [à Rússia]'', sublinhou o oficial.

Nota-se que segundo os diplomatas alemães, as negociações entre Berlim e Paris sobre essa questão ainda não começaram porque a União Democrata Cristã (CDU, na sigla em alemão), que venceu as eleições parlamentares, está ocupada com a formação de um governo de coalizão.
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A Alemanha não possui armas nucleares próprias, mas, segundo os acordos de compartilhamento nuclear da OTAN, cerca de 20 bombas nucleares dos EUA estão estacionadas na Base Aérea de Buchel, na Alemanha. A decisão de lançamento é tomada exclusivamente pelos Estados Unidos.

Entretanto, um dos diplomatas acredita que a iniciativa da França aumentará a pressão sobre Londres em relação à contribuição britânica para a segurança pan-europeia. Observa-se que o interlocutor do jornal afirmou que a Alemanha ''está pronta para pagar'' pela defesa francesa.
As autoridades alemãs pensaram na ajuda da França e do Reino Unido na questão da instalação de forças nucleares há um ano, em fevereiro de 2024, tendo como pano de fundo as declarações de Donald Trump, que na época era apenas um aspirante à presidência.
O líder da CDU Friedrich Merz naquele tempo apoiou a ideia de criar uma dissuasão nuclear europeia independente dos EUA, mas o chanceler Olaf Scholz não endossou a iniciativa.
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