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Sem apoio de segurança dos EUA, Europa vai enfrentar muitas lacunas na defesa, diz mídia
Sem apoio de segurança dos EUA, Europa vai enfrentar muitas lacunas na defesa, diz mídia
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De acordo com pesquisadores e especialistas em segurança, a Europa tem tantas lacunas de defesa que seriam necessários pelo menos cinco anos de investimento... 26.02.2025, Sputnik Brasil
2025-02-26T09:35-0300
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Os países europeus dependem dos EUA na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para várias capacidades e ativos de apoio que permitem que suas forças de combate operem efetivamente. Essa dependência é preocupante, especialmente com a possibilidade de os EUA abandonarem seus aliados tradicionais e estabelecerem um alinhamento à Rússia — vista por alguns Estados-membros da União Europeia (UE) como uma ameaça, algo refutado pelo Kremlin sucessivas vezes. Segundo analistas e especialistas ouvidos pelo Defense News, sem os fatores críticos norte-americanos, como comando e controle de campo de batalha, ataque de longo alcance, supressão de defesas antiaéreas inimigas (SEAD, na sigla em inglês), reconhecimento aéreo/ISR aéreo, comunicações via satélite, vigilância aérea, reabastecimento aéreo e aeronaves de transporte/transporte aéreo estratégico, o bloco teria sérios custos em equipamentos e pessoal caso entrasse em conflito. Para Sven Biscop, do Egmont Royal Institute for International Relations, a Europa não está totalmente operacional sem esses facilitadores, o que resultaria em operações mais improvisadas e sangrentas. As comunicações militares por satélite são a área onde a Europa está mais próxima de ter capacidade suficiente, com inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR, na sigla em inglês) não tripulado, capacidades que estão a menos de três anos de distância de outros atores. Comando e controle de campo de batalha, ataque de longo alcance e supressão de defesas antiaéreas inimigas (SEAD, na sigla em inglês) são áreas onde a maioria dos analistas ouvidos pela mídia espera que a Europa poderia atingir a autossuficiência em cinco anos, mas ISR baseado no espaço é a capacidade para a qual os especialistas estão menos otimistas, estimando de cinco a dez anos para a autossuficiência ser adquirida. Os especialistas estão divididos sobre reabastecimento aéreo e transporte aéreo estratégico. Alguns deles consideram que a Europa já tem capacidade suficiente, enquanto outros acreditam ainda ser necessário de três a cinco anos para atingir um nível considerado importante. A vigilância aérea também teve avaliações divididas, com metade dos analistas considerando que a Europa pode atingir capacidade crítica em três anos, e a outra metade esperando de três a dez anos. Todas as estimativas dependem da disposição dos governos europeus em investir o dinheiro necessário para desenvolver os facilitadores. Apenas um punhado de membros da OTAN na Europa gasta mais de 2,5% de seu produto interno bruto (PIB) em defesa, e quase um terço não atinge a meta de 2% definida pela OTAN em 2014. Alguns analistas afirmam ainda que as soluções europeias para facilitadores estão subfinanciadas, mas existem, e podem ser desenvolvidas em cinco anos se houver comprometimento de seus Estados-membros. A Europa não precisa se igualar aos EUA em facilitadores, pois sua ambição é a defesa territorial, não global, mas a expansão militar da Polônia mostra que as capacidades podem ser construídas com celeridade se houver comprometimento financeiro. Alguns analistas mencionaram facilitadores adicionais, como engenharia de combate e travessia de terreno alagadiço, ataque eletrônico aéreo e mobilidade militar aprimorada. A mobilidade militar é crítica para garantir a dissuasão, e a Europa também precisaria aumentar seus números de tropas e adicionar tanques, artilharia e outros equipamentos para compensar a retirada dos EUA.
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defesa, europa, união europeia, rússia, estados unidos, polônia, otan, organização do tratado do atlântico norte, defense news, kremlin, equipamento militar, tropas, pib, investimento, orçamento
Sem apoio de segurança dos EUA, Europa vai enfrentar muitas lacunas na defesa, diz mídia
09:35 26.02.2025 (atualizado: 11:22 26.02.2025) De acordo com pesquisadores e especialistas em segurança, a Europa tem tantas lacunas de defesa que seriam necessários pelo menos cinco anos de investimento para o desenvolvimento da maioria dos facilitadores de defesa críticos necessários para enfrentar um conflito.
Os países europeus
dependem dos EUA na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para várias capacidades e ativos de apoio que permitem que suas forças de combate operem efetivamente. Essa dependência é preocupante, especialmente com a
possibilidade de os EUA abandonarem seus aliados tradicionais e estabelecerem um alinhamento à Rússia — vista por alguns Estados-membros da União Europeia (UE) como uma ameaça, algo refutado pelo Kremlin sucessivas vezes.
Segundo analistas e especialistas ouvidos pelo Defense News,
sem os fatores críticos norte-americanos, como comando e controle de campo de batalha, ataque de longo alcance, supressão de defesas antiaéreas inimigas (SEAD, na sigla em inglês), reconhecimento aéreo/ISR aéreo, comunicações via satélite, vigilância aérea, reabastecimento aéreo e aeronaves de transporte/transporte aéreo estratégico, o bloco teria
sérios custos em equipamentos e pessoal caso entrasse em conflito.
Para Sven Biscop, do Egmont Royal Institute for International Relations, a Europa não está totalmente operacional sem esses facilitadores, o que
resultaria em operações mais improvisadas e sangrentas. As
comunicações militares por satélite são a área onde a Europa está mais próxima de ter capacidade suficiente, com inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR, na sigla em inglês) não tripulado, capacidades que estão a menos de três anos de distância de outros atores.
Comando e controle de campo de batalha, ataque de longo alcance e supressão de defesas antiaéreas inimigas (SEAD, na sigla em inglês) são áreas onde a maioria dos analistas ouvidos pela mídia espera que a
Europa poderia atingir a autossuficiência em cinco anos, mas ISR baseado no espaço é a capacidade para a qual os especialistas
estão menos otimistas, estimando de cinco a dez anos para a autossuficiência ser adquirida.
Os especialistas estão divididos sobre reabastecimento aéreo e transporte aéreo estratégico. Alguns deles consideram que a Europa já tem capacidade suficiente, enquanto outros acreditam ainda ser necessário de
três a cinco anos para atingir um nível considerado importante. A vigilância aérea também teve avaliações divididas, com metade dos analistas considerando que a Europa
pode atingir capacidade crítica em três anos, e a outra metade esperando de três a dez anos.
Todas as estimativas dependem da disposição dos governos europeus em investir o dinheiro necessário para desenvolver os facilitadores. Apenas um punhado de membros da OTAN na Europa gasta mais de 2,5% de seu produto interno bruto (PIB) em defesa, e quase um terço não atinge a meta de 2% definida pela OTAN em 2014.
Alguns analistas afirmam ainda que as
soluções europeias para facilitadores estão subfinanciadas, mas existem, e
podem ser desenvolvidas em cinco anos se houver comprometimento de seus Estados-membros.
A Europa não precisa se igualar aos EUA em facilitadores, pois sua ambição é a defesa territorial, não global, mas a
expansão militar da Polônia mostra que as capacidades
podem ser construídas com celeridade se houver comprometimento financeiro.
Alguns analistas mencionaram facilitadores adicionais, como engenharia de combate e travessia de terreno alagadiço, ataque eletrônico aéreo e mobilidade militar aprimorada. A
mobilidade militar é crítica para garantir a dissuasão, e a Europa também precisaria aumentar seus
números de tropas e adicionar tanques, artilharia e outros equipamentos para compensar a retirada dos EUA.
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