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México agirá com 'sangue frio' contra ataques comerciais dos EUA, diz secretário

© AP Photo / Matias DelacroixBandeira do México sobre uma praça na Cidade do México
Bandeira do México sobre uma praça na Cidade do México - Sputnik Brasil, 1920, 14.03.2025
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O secretário de Economia do México, Marcelo Ebrard, disse que seu país agirá com "sangue frio" diante de uma possível imposição de mais tarifas pelo governo de Donald Trump.
"Essa estratégia firme e de sangue frio é a melhor estratégia possível, e está dando resultados. Então, vamos continuar nessa linha", comentou o secretário, relatando as negociações do México com Washington sobre a intenção de Trump de introduzir tarifas de 25% sobre todos os produtos e bens do país latino-americano.
Segundo Ebrard, o México "se saiu melhor do que outros países ou se sairá melhor do que outros países" nas negociações sobre essas novas tarifas comerciais.
Ebrard afirmou que o governo de Claudia Sheinbaum ainda está analisando como responder à imposição de uma tarifa de 25% sobre o aço e o alumínio que o governo Trump já decidiu impor a todos os países do mundo, mas que afeta o México devido à integração das economias dos dois países.
"Achamos que é uma má ideia porque a integração entre o México e os Estados Unidos (…) é muito alta. Ou seja, somos as duas economias mais integradas; então, ao impor uma tarifa, obviamente afetará muitas indústrias", disse Ebrard.
De acordo com o secretário, a pasta sob sua responsabilidade iniciará consultas com as indústrias de aço, alumínio e automotiva, bem como todas as indústrias relacionadas, para preparar medidas para defender as empresas mexicanas ou buscar a revisão dessas tarifas.
"Há muitas medidas que podem ser tomadas, mas não as tomaremos precipitadamente", esclareceu.
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Ebrard defendeu a posição do México sobre as políticas comerciais do novo governo dos EUA em comparação às medidas tomadas por outros países ou blocos, como a União Europeia (UE), que anunciou medidas para conter a imposição de tarifas.
Segundo o secretário, o México esperará para ver quais decisões Trump tomará até 2 de abril, quando, segundo o próprio presidente dos EUA, tarifas serão impostas a vários países sob o princípio da reciprocidade.
"Faremos as consultas necessárias e nos prepararemos para usar todos os instrumentos que temos para determinar o que melhor convém ao México", afirmou.
Ebrard viajou para os Estados Unidos nesta semana, onde se reuniu com várias autoridades do governo federal norte-americano para chegar a um acordo sobre tarifas, segurança e migração, as questões de maior preocupação em Washington em relação ao seu relacionamento com o México.
"Agiremos com compostura — esta é a instrução — e com firmeza, e alcançaremos a melhor posição possível para o México em comparação com qualquer outro país", enfatizou.
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