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CIA manipulou eleições e protestos no Brasil e outros países nos anos 1960, revelam documentos
CIA manipulou eleições e protestos no Brasil e outros países nos anos 1960, revelam documentos
Sputnik Brasil
A CIA influenciou secretamente as eleições na Europa e instigou protestos em massa na América Latina, incluindo o Brasil, em uma campanha dos anos 1960 para... 20.03.2025, Sputnik Brasil
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Na última terça-feira (18), o órgão norte-americano publicou mais de 80 mil páginas de documentos anteriormente confidenciais sobre o assassinato de Kennedy em 1963, após uma ordem executiva do presidente Donald Trump para aumentar a transparência.Um dos relatórios inéditos revelou que a CIA forneceu apoio financeiro secreto para eleições em diversos países europeus e organizou protestos em massa na América Latina, inclusive no Brasil, que na mesma época viveu o golpe que levou à ditadura militar.As novas informações surgiram em memorandos do Grupo Especial responsável pelo planejamento da Operação Mongoose, esforço clandestino do governo norte-americano para derrubar Castro.Em uma reunião de 1962, Richard Helms, então vice-diretor de Planejamento da CIA e figura-chave sob a administração Kennedy, reconheceu o envolvimento da agência no financiamento secreto de eleições em países como Peru, Grécia, Finlândia, Itália e Brasil.Um memorando de 1962, assinado pelo general Edward Lansdale, detalhou o papel da CIA na engenharia de protestos em toda a América Latina.Na versão divulgada em 2023, os nomes dos países onde a CIA interferiu em eleições e organizou protestos foram censurados, mas agora foram revelados.O documento também expôs planos da CIA para expandir a Operação Mongoose, propondo um aumento de pessoal para 600 agentes e um orçamento superior a US$ 100 milhões para 1963 e 1964, valor que atualmente corresponderia a mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões) — números que tinham permanecido sigilosos em divulgações anteriores.
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CIA manipulou eleições e protestos no Brasil e outros países nos anos 1960, revelam documentos
00:21 20.03.2025 (atualizado: 05:53 20.03.2025) A CIA influenciou secretamente as eleições na Europa e instigou protestos em massa na América Latina, incluindo o Brasil, em uma campanha dos anos 1960 para derrubar o governo de Fidel Castro em Cuba, segundo documentos relacionados ao assassinato de John F. Kennedy e divulgados nesta semana pelo Arquivo Nacional dos Estados Unidos.
Na última terça-feira (18), o
órgão norte-americano publicou mais de 80 mil páginas de documentos anteriormente confidenciais sobre o
assassinato de Kennedy em 1963, após uma ordem executiva do
presidente Donald Trump para aumentar a transparência.
Um dos relatórios inéditos revelou que a CIA forneceu apoio financeiro secreto para eleições em diversos países europeus e organizou protestos em massa na América Latina, inclusive no Brasil, que na mesma época viveu o golpe que levou à ditadura militar.
As novas informações surgiram em memorandos do Grupo Especial responsável pelo planejamento da Operação Mongoose, esforço clandestino do governo norte-americano
para derrubar Castro.
Em uma reunião de 1962, Richard Helms, então vice-diretor de Planejamento da CIA e figura-chave sob a administração Kennedy, reconheceu o envolvimento da agência no financiamento secreto de eleições em países como Peru, Grécia, Finlândia, Itália e Brasil.
Um memorando de 1962, assinado pelo general Edward Lansdale, detalhou o papel da CIA na engenharia de protestos em toda a América Latina.
"Foi também observado que, em apoio aos esforços do Departamento de Estado, a CIA realizou operações de propaganda, incluindo diversas manifestações de massa na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Panamá, Peru, Uruguai e Venezuela", dizia o documento.
Na versão divulgada em 2023, os nomes dos países onde a CIA interferiu em eleições e organizou protestos foram censurados, mas agora foram revelados.
O documento também expôs planos da CIA para expandir a Operação Mongoose, propondo um aumento de pessoal para 600 agentes e um
orçamento superior a US$ 100 milhões para 1963 e 1964, valor que atualmente corresponderia a mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões) — números que
tinham permanecido sigilosos em divulgações anteriores.
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