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Cientista especula que Universo inteiro poderia existir dentro de um buraco negro
Cientista especula que Universo inteiro poderia existir dentro de um buraco negro
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Utilizando dados do Telescópio Espacial James Webb (JWST), pesquisadores encontraram um padrão distinto que desafia a ideia de um cosmos uniforme, levantando... 23.03.2025, Sputnik Brasil
2025-03-23T12:24-0300
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Em uma pesquisa do céu profundo, a maioria das galáxias é vista girando na mesma direção. Isso é um problema. Sob os modelos atuais da maneira como o Universo se comporta, as galáxias deveriam ser uma miscelânea girando da maneira que bem entendessem, resultando em uma distribuição aproximadamente uniforme de rotações. Há uma enorme lacuna em nossa compreensão do Universo, sugerida pela observação de que a distribuição das direções de rotação das galáxias não é aleatória. O astrônomo Lior Shamir da Universidade Estadual do Kansas aponta duas explicações possíveis: o Universo nasceu girando, o que implicaria que nossas teorias atuais são incompletas, ou a assimetria é uma ilusão causada pela rotação da nossa galáxia. Embora o Universo pareça aleatório, ele possui uma estrutura significativa, com filamentos de matéria escura conectando centros galácticos. Assumimos que o comportamento das galáxias dentro dessa rede era aleatório, mas a pesquisa de Shamir sugere o contrário. Ele encontrou evidências de que a distribuição das direções de rotação das galáxias forma um padrão distinto. Segundo o cientista, há uma assimetria na distribuição de rotação das galáxias, que se torna mais pronunciada em distâncias maiores no espaço-tempo. Isso significa que há mais galáxias girando em uma direção do que na outra, e essa diferença é mais forte no início do Universo. Utilizando dados do programa de Pesquisa Extragaláctica Profunda Avançada (JADES, na sigla em inglês) do JWST, Shamir estudou as rotações de 263 galáxias, cuja luz viajou entre 5 e 10 bilhões de anos para chegar até nós. Se o Universo fosse isotrópico, a distribuição das galáxias girando no sentido horário e anti-horário deveria ser uniforme. No entanto, Shamir encontrou uma assimetria significativa: 105 galáxias giram no sentido anti-horário, enquanto 158 giram no sentido horário. Essa diferença é tão óbvia que qualquer pessoa pode vê-la nas imagens do telescópio espacial. A ideia de que vivemos em um buraco negro é uma explicação possível, mas há outras. Uma delas é que a rotação da Via Láctea afeta nossas observações, fazendo com que algumas galáxias pareçam girar de forma diferente. Isso poderia esclarecer outros problemas, como a velocidade de expansão do Universo. Se essa ilusão for verdadeira, precisaremos recalibrar nossas medições de distância para o Universo profundo. Isso também pode explicar questões não resolvidas na cosmologia, como as diferenças nas taxas de expansão do Universo e galáxias que parecem mais antigas que o próprio Universo. A recalibração das medições de distância pode ser uma solução para várias questões cosmológicas, ajudando a melhorar nossa compreensão do Universo e suas estruturas.
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astronomia, astrofísica, pesquisa, exploração do espaço, universo, teoria, buraco negro, galáxias, estudo, via láctea, ciência e tecnologia
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Cientista especula que Universo inteiro poderia existir dentro de um buraco negro
Utilizando dados do Telescópio Espacial James Webb (JWST), pesquisadores encontraram um padrão distinto que desafia a ideia de um cosmos uniforme, levantando questões sobre a origem do Universo e a influência da rotação da Via Láctea em nossas observações.
Em uma
pesquisa do céu profundo, a
maioria das galáxias é vista girando na mesma direção. Isso é um problema. Sob os modelos atuais da maneira como o Universo se comporta, as
galáxias deveriam ser uma miscelânea girando da maneira que bem entendessem, resultando em uma distribuição aproximadamente uniforme de rotações.
Há uma enorme lacuna em nossa
compreensão do Universo, sugerida pela observação de que a distribuição das direções de rotação das galáxias não é aleatória. O astrônomo Lior Shamir da Universidade Estadual do Kansas aponta duas explicações possíveis: o
Universo nasceu girando, o que implicaria que nossas teorias atuais são incompletas, ou a assimetria é uma ilusão causada pela rotação da nossa galáxia.
Embora o Universo pareça aleatório, ele possui uma
estrutura significativa, com filamentos de matéria escura conectando centros galácticos. Assumimos que o comportamento das galáxias dentro dessa rede era aleatório, mas a pesquisa de Shamir sugere o contrário. Ele encontrou
evidências de que a distribuição das direções de rotação das galáxias forma um padrão distinto.
Segundo o cientista, há uma assimetria na distribuição de rotação das galáxias, que se torna mais pronunciada em
distâncias maiores no espaço-tempo. Isso significa que há mais galáxias girando em uma direção do que na outra, e
essa diferença é mais forte no início do Universo.
Utilizando dados do programa de Pesquisa Extragaláctica Profunda Avançada (JADES, na sigla em inglês) do JWST, Shamir estudou as rotações de 263 galáxias,
cuja luz viajou entre 5 e 10 bilhões de anos para chegar até nós. Se o Universo fosse isotrópico, a
distribuição das galáxias girando no sentido horário e anti-horário deveria ser uniforme.
No entanto, Shamir encontrou uma assimetria significativa: 105 galáxias giram no sentido anti-horário, enquanto 158
giram no sentido horário. Essa diferença é
tão óbvia que qualquer pessoa pode vê-la nas imagens do telescópio espacial.
A ideia de que vivemos em um
buraco negro é uma explicação possível, mas há outras. Uma delas é que a rotação da Via Láctea afeta nossas observações, fazendo com que
algumas galáxias pareçam girar de forma diferente. Isso poderia esclarecer outros problemas, como a velocidade de expansão do Universo.
Se essa ilusão for verdadeira, precisaremos recalibrar nossas medições de distância para o Universo profundo. Isso também pode explicar
questões não resolvidas na cosmologia, como as diferenças nas taxas de
expansão do Universo e galáxias que parecem mais antigas que o próprio Universo.
A recalibração das medições de distância pode ser uma solução para várias questões cosmológicas, ajudando a melhorar nossa compreensão do Universo e suas estruturas.
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