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Telescópio ALMA detecta 'tornados cósmicos' no coração na Via Láctea (FOTOS)

© Foto / Observatório Internacional Gemini / NOIRLab/ NSF / AURAA imagem etérea, parece tão delicada quanto uma asa de borboleta. Trata-se de uma estrutura conhecida como Nebulosa Infravermelha Camaleão, que está localizada perto do centro da ainda maior nuvem escura Camaleão I, uma das maiores regiões de formação estelar na nossa Via Láctea
A imagem etérea, parece tão delicada quanto uma asa de borboleta. Trata-se de uma estrutura conhecida como Nebulosa Infravermelha Camaleão, que está localizada perto do centro da ainda maior nuvem escura Camaleão I, uma das maiores regiões de formação estelar na nossa Via Láctea - Sputnik Brasil, 1920, 24.03.2025
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Telescópio ALMA descobriu "tornados cósmicos" no centro da Via Láctea. Filamentos estreitos de gás revelaram um mecanismo de reprocessamento da matéria na galáxia.
Com a ajuda do poderoso radiotelescópio ALMA, uma equipe internacional de cientistas da Universidade de Xangai e do Observatório de Xangai detectou estreitos filamentos de gás, que atuam como aceleradores naturais, redistribuindo matéria na galáxia. Esta descoberta é como a peça de um quebra-cabeça que faltava para entender como a matéria nasce, se destrói e renasce nas condições extremas do espaço, escreve Space.com

As estruturas detectadas se comportam como um turbilhão que de repente se estreita em uma corrente impetuosa e depois se dissipa, dando energia ao ambiente circundante. A sua largura é de apenas 0,01 parsecs, o que é comparável à distância entre o Sol e Proxima Centauri, mas em condições de um núcleo galáctico estas estruturas parecem extremamente finas, como "fios" cósmicos.

O componente principal – moléculas de óxido de silício – é indicador de ondas de choque. Estas ondas, decorrentes das colisões de correntes de gás, expulsam moléculas das nuvens de poeira, enviando-as para o espaço interestelar. Os cientistas comparam o processo com o ciclo da água: evaporação, transporte e congelamento.
Anteriormente, considerava-se que tais estruturas estão associadas ao nascimento de estrelas, mas os "fios finos" provaram ser autônomos. Eles não deixam rastros na forma de poeira e existem apenas alguns milhares de anos – um mero instante segundo os padrões cósmicos. O seu papel principal é ser "artérias de transporte", transportando material através da área central da galáxia.
Segundo explica Kai Yang, o chefe do estudo, é semelhante a uma correia transportadora: as ondas de choque formam fios, eles se dispersam, enriquecendo o ambiente, e as moléculas posteriormente assentam-se novamente em grãos de poeira, terminando o ciclo. O papel crucial foi desempenhado pela sensibilidade do ALMA, permitindo que os detalhes fossem vistos 100 vezes mais nitidamente do que antes.
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