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'Coalizão dos dispostos' se reúne em Paris em meio a divergências sobre envio de tropas à Ucrânia

© Justin TallisO primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, ao centro; o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, à esquerda; e o presidente francês, Emmanuel Macron, reúnem-se durante a cúpula de líderes europeus para discutir a Ucrânia, em Lancaster House. Londres, 2 de março de 2025
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, ao centro; o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, à esquerda; e o presidente francês, Emmanuel Macron, reúnem-se durante a cúpula de líderes europeus para discutir a Ucrânia, em Lancaster House. Londres, 2 de março de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 26.03.2025
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Com o foco em discutir garantias de segurança para a Ucrânia, a cúpula da "coalizão dos dispostos" será realizada em Paris, na França, para encontrar um consenso entre aliados europeus do regime de Vladimir Zelensky a respeito de questões como o envio de "forças de paz" ao país.
Na véspera, o presidente da França, Emmanuel Macron, recebeu Zelensky no Palácio do Eliseu para preparar o encontro, além de ter anunciado um novo pacote de 2 bilhões de euros (R$ 12,3 bilhões) em ajuda militar para Kiev.
Segundo Macron, a cúpula tem como objetivo concluir os planos para o apoio militar de curto prazo a Kiev, fortalecer a estrutura do Exército ucraniano e definir garantias de segurança por parte das forças europeias, incluindo a possibilidade de enviar tropas. O evento reunirá delegações de 31 países, entre eles o primeiro-ministro dos Países Baixos, Dick Schoof, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte, além de representantes do Canadá, da Noruega e da Turquia.
Macron e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, que lideram a iniciativa, já realizaram encontros semelhantes. No entanto, há divergências dentro da própria União Europeia, com países como a Itália se opondo ao envio de tropas ocidentais à Ucrânia.
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A reunião também discutirá o possível envio de forças para o mar Negro e, também, apoiar as forças ucranianas indiretamente, sem posicionamento físico no país, o que facilitaria a participação da Itália. A primeira-ministra Giorgia Meloni já havia criticado a proposta franco-britânica, classificando-a como "arriscada e ineficaz".
Diversos líderes europeus se opuseram à ideia de "desembarque de tropas", preferindo fornecer equipamentos militares ou reforçar unidades da OTAN. Em encontro anterior, Alemanha, Polônia, Espanha, Noruega e Hungria já declararam que não enviarão soldados à Ucrânia e que o debate é prematuro.
Já o chefe da Comissão de Soberania da Rússia, Vladimir Rogov, chamou a proposta de "circo sangrento". No parlamento russo, a ideia foi classificada como "expressão da agressividade britânica", enquanto a oposição francesa criticou Macron por "sabotagem das negociações de paz".
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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, declarou no início do mês que Moscou não aceita a presença de tropas estrangeiras na Ucrânia, já que isso criaria novos "fatos no terreno". O Kremlin alertou que tal ação seria uma provocação e manteria "ilusões perigosas" para Kiev.
O Serviço de Inteligência Externa da Rússia indicou que o Ocidente planeja posicionar cerca de 100 mil soldados na Ucrânia sob a justificativa de "forças de paz", o que, segundo Moscou, configuraria uma ocupação.
Na última terça-feira (25), o Kremlin divulgou um comunicado sobre a reunião entre especialistas russos e norte-americanos em Riad. O documento menciona um acordo para garantir a segurança da navegação no mar Negro, proibindo o uso de navios comerciais para fins militares. No entanto, sua implementação dependeria da suspensão de sanções contra bancos russos.
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