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Telescópio da NASA captura IMAGEM das auroras de Netuno pela 1ª vez

© Foto / NASAIlustração artística do Telescópio James Webb da NASA com seu "escudo solar"
Ilustração artística do Telescópio James Webb da NASA com seu escudo solar - Sputnik Brasil, 1920, 27.03.2025
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O Telescópio Espacial James Webb (JWST) da NASA capturou com detalhes inéditos a atividade auroral em Netuno graças à sua tecnologia de sensibilidade infravermelha, lançando luz sobre as interações do campo magnético do gigante de gelo com partículas solares.
Pela primeira vez, o JWST da NASA capturou a atividade auroral em Netuno. As auroras ocorrem quando partículas energéticas do Sol ficam presas no campo magnético de um planeta e atingem a atmosfera superior, criando um brilho característico. No passado, os astrônomos viram indícios de auroras em Netuno, como no sobrevoo da Voyager 2 em 1989, mas a confirmação visual sempre foi um desafio.
Henrik Melin, da Universidade de Northumbria, falando à NASA, destacou que a imagem das auroras em Netuno só foi possível graças à sensibilidade infravermelha do Webb. Os dados foram obtidos em junho de 2023 usando o Espectrógrafo de Infravermelho Próximo de Webb, que também permitiu caracterizar a composição e medir a temperatura da atmosfera superior de Netuno. Pela primeira vez, foi encontrada uma linha de emissão do cátion tri-hidrogênio (H3+), o que é um indicador de atividade auroral.
© Foto / NASA, ESA, CSA, STScI, Heidi Hammel (AURA), Henrik Melin (Northumbria University), Leigh Fletcher (University of Leicester), Stefanie Milam (NASA-GSFC)À esquerda, uma imagem de Netuno em cores aprimoradas do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. À direita, essa imagem é combinada com dados do Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA. As manchas ciano, que representam a atividade auroral, e as nuvens brancas, são dados do Espectrógrafo de Infravermelho Próximo (NIRSpec) de Webb, sobrepostos à imagem completa do planeta da Câmera de Campo Amplo 3 do Hubble
À esquerda, uma imagem de Netuno em cores aprimoradas do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. À direita, essa imagem é combinada com dados do Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA. As manchas ciano, que representam a atividade auroral, e as nuvens brancas, são dados do Espectrógrafo de Infravermelho Próximo (NIRSpec) de Webb, sobrepostos à imagem completa do planeta da Câmera de Campo Amplo 3 do Hubble - Sputnik Brasil, 1920, 27.03.2025
À esquerda, uma imagem de Netuno em cores aprimoradas do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. À direita, essa imagem é combinada com dados do Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA. As manchas ciano, que representam a atividade auroral, e as nuvens brancas, são dados do Espectrógrafo de Infravermelho Próximo (NIRSpec) de Webb, sobrepostos à imagem completa do planeta da Câmera de Campo Amplo 3 do Hubble
Heidi Hammel, da Associação de Universidades para Pesquisa em Astronomia, explicou à agência espacial norte-americana que H3+ é um claro indicador de auroras em gigantes gasosos como Júpiter, Saturno e Urano, e que a confirmação em Netuno só foi possível com o Webb. Mas as auroras de Netuno são diferentes das da Terra, Júpiter ou Saturno, porque estão localizadas nas latitudes médias do planeta devido à inclinação de 47 graus do campo magnético de Netuno em relação ao eixo de rotação.
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A detecção das auroras de Netuno ajudará a entender como seu campo magnético interage com partículas solares, e pela primeira vez desde 1989, descobriram que o planeta esfriou significativamente, o que pode explicar por que as auroras permaneceram ocultas por tanto tempo.
A partir dessas novas descobertas, os astrônomos planejam estudar Netuno com Webb ao longo de um ciclo solar completo de 11 anos para obter pistas sobre a origem e a inclinação do campo magnético do planeta.
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