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Agenda do Brasil à frente do BRICS está focada no desenvolvimento multilateral, diz embaixadora
Agenda do Brasil à frente do BRICS está focada no desenvolvimento multilateral, diz embaixadora
Sputnik Brasil
A embaixadora Tatiana Rosito falou em entrevista sobre a agenda econômica e financeira da presidência do Brasil à frente do BRICS e destacou a importância do... 01.04.2025, Sputnik Brasil
2025-04-01T05:57-0300
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A secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, a embaixadora Tatiana Rosito, em entrevista ao portal BRICS Brasil, falou sobre os principais temas que figuram na agenda de economia e finanças, o uso de moedas locais em transações comerciais intragrupo e da importância do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) para as economias do Sul Global. Segundo Rosito, uma das prioridades gerais da presidência brasileira é o uso da inteligência artificial (IA) e a segurança da informação, que contribuem enormemente para a estabilidade financeira mundial. Segundo a embaixadora, essas ferramentas auxiliariam o comércio em moedas locais entre membros — que já ocorre, como entre Brasil e China — sem barreiras. No entanto, a utilização de moedas locais é dificultada por questões de custo, por tanto, ampliar o uso de moedas locais do BRICS para reduzir custos e beneficiar importadores e exportadores. A presidência brasileira também busca fortalecer o combate à crise climática e propõe que o BRICS desenvolva novos instrumentos para ampliar o financiamento climático, que precisa de recursos na casa dos trilhões para avançar na descarbonização e o Net Zero até 2050, onde a transição energética é crucial para o crescimento econômico. Além disso, o Brasil está promovendo a criação de um instrumento de garantia multilateral do BRICS para investimentos de longo prazo em transição energética e transformação ecológica. O Banco do BRICS, um dos principais resultados da cooperação entre os países-membros, simboliza a vontade do grupo de transformar a ordem econômica financeira global de forma mais inclusiva. Formado por países do Sul Global, utiliza a legislação local para guiar seus investimentos, respeitando as normas sociais e ambientais de cada país, ao contrário das instituições tradicionais que seguem suas próprias regras. A embaixadora destacou ainda que o BRICS está promovendo o diálogo com a sociedade civil através de encontros virtuais organizados pelo Ministério da Fazenda e o Banco Central (BC).
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Agenda do Brasil à frente do BRICS está focada no desenvolvimento multilateral, diz embaixadora
A embaixadora Tatiana Rosito falou em entrevista sobre a agenda econômica e financeira da presidência do Brasil à frente do BRICS e destacou a importância do momento geopolítico para sua presidência.
A secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, a embaixadora Tatiana Rosito, em
entrevista ao portal BRICS Brasil, falou sobre os
principais temas que figuram na agenda de economia e finanças, o
uso de moedas locais em transações comerciais intragrupo e da importância do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) para as economias do Sul Global.
Segundo Rosito, uma das prioridades gerais da
presidência brasileira é o uso da inteligência artificial (IA) e a segurança da informação, que
contribuem enormemente para a estabilidade financeira mundial.
Segundo a embaixadora, essas ferramentas auxiliariam o comércio em moedas locais entre membros —
que já ocorre, como entre Brasil e China — sem barreiras. No entanto, a utilização de moedas locais é dificultada por questões de custo, por tanto,
ampliar o uso de moedas locais do BRICS para reduzir custos e beneficiar importadores e exportadores.
A presidência brasileira também busca fortalecer o combate à crise climática e propõe que o BRICS desenvolva
novos instrumentos para ampliar o financiamento climático, que precisa de recursos na casa dos trilhões para
avançar na descarbonização e o Net Zero até 2050, onde a transição energética é crucial para o crescimento econômico.
Além disso, o Brasil está promovendo a criação de um instrumento de garantia multilateral do BRICS para investimentos de longo prazo em transição energética e transformação ecológica.
"Uma das principais entregas previstas para a COP30 é o roteiro Baku-Belém, que visa mobilizar US$ 1,3 trilhão [cerca de R$ 7,4 trilhões], principalmente de países desenvolvidos, para apoiar a transição climática nos países em desenvolvimento. O objetivo é construir convergências entre os membros do BRICS para apoiar esse esforço", afirmou a embaixadora.
O Banco do BRICS, um dos principais resultados da cooperação entre os países-membros, simboliza a vontade do grupo de
transformar a ordem econômica financeira global de forma mais inclusiva. Formado por
países do Sul Global, utiliza a legislação local para guiar seus investimentos, respeitando as normas sociais e ambientais de cada país, ao contrário das instituições tradicionais que seguem suas próprias regras.
Segundo Rosito, o NBD "permite que os países construam sinergias entre si, que compreendam, inclusive, por serem os acionistas principais dos bancos, que os desafios específicos desses países e as suas políticas possam ser melhor levados em conta no exercício dos financiamentos".
A embaixadora destacou ainda que o BRICS está
promovendo o diálogo com a sociedade civil através de
encontros virtuais organizados pelo Ministério da Fazenda e o Banco Central (BC).
"É um momento de fortalecimento do BRICS como uma plataforma de diálogo, de concertação e de cooperação que defende o multilateralismo. Uma plataforma não antagônica a nenhum grupo. Então, promover esse espaço é fundamental", concluiu.
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