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UE não quer tomar medidas contra os EUA por causa de tarifas, mas tem um plano de retaliação

© AP Photo / Andres KudackiUrsula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, em Nova York, em 19 de setembro de 2023
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, em Nova York, em 19 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 01.04.2025
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A União Europeia (UE) não quer tomar medidas comerciais contra os Estados Unidos, preferindo uma solução diplomática, declarou a presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen. No entanto, se necessário, a comunidade tem as ferramentas necessárias para responder às novas tarifas dos EUA, garantiu.
"Nosso objetivo é uma solução por meio de negociações. Mas, é claro, se necessário, protegeremos nossos interesses, nosso povo e nossos negócios. Quero ser muito clara sobre o objetivo de nossa resposta. Acreditamos que esse confronto não beneficia ninguém. O fluxo de bens e serviços entre nós está quase equilibrado. Estamos prontos para continuar trabalhando na balança comercial", disse ela aos eurodeputados.
Von der Leyen enfatizou que a UE é "o maior mercado único do mundo" e que a comunidade tem o poder de negociar e contra-atacar.

"A Europa não iniciou esse confronto tarifário. Achamos que é um erro, mas [...] temos tudo o que precisamos para proteger nosso povo e nossa prosperidade", afirmou.

Ela também observou que a introdução de barreiras comerciais a produtos da Europa terá repercussões negativas, especialmente para cidadãos norte-americanos.
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"Taxas alfandegárias indiscriminadas só pioram a situação, não melhoram. As taxas alfandegárias acabarão caindo sobre os ombros dos cidadãos. Para os norte-americanos, [...] elas se tornarão taxas sobre alimentos e remédios", enfatizou von der Leyen.
Ela acrescentou que as tarifas só vão aumentar a inflação nos EUA. Além disso, os fabricantes norte-americanos vão acabar pagando significativamente mais por componentes adquiridos na Europa. "Isso levará à perda de empregos", disse von der Leyen, se referindo às novas tarifas como "pesadelo para os importadores".

"Nem a UE nem os EUA precisam disso hoje", concluiu a presidente da Comissão Europeia.

Até o momento, Washington anunciou tarifas de 25% sobre aço, alumínio, automóveis e autopeças importados, e ameaçou aumentar tarifas sobre semicondutores, produtos farmacêuticos e madeira.
Anteriormente, o governo dos EUA também poderia anunciar as chamadas tarifas "recíprocas" contra países que, segundo o presidente Donald Trump, "tirassem vantagem" dos EUA. Ainda não se sabe quantos países estariam nessa lista, mas Trump já deu a entender que "não há limite".
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