https://noticiabrasil.net.br/20250403/tarifaco-ameaca-cooperacao-climatica-mas-brics-pode-liderar-transicao-ecologica-diz-marina-silva-39056840.html
'Tarifaço' ameaça cooperação climática, mas BRICS pode liderar transição ecológica, diz Marina Silva
'Tarifaço' ameaça cooperação climática, mas BRICS pode liderar transição ecológica, diz Marina Silva
Sputnik Brasil
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira (3) que uma potencial "guerra tarifária" pode prejudicar a cooperação... 03.04.2025, Sputnik Brasil
2025-04-03T19:30-0300
2025-04-03T19:30-0300
2025-04-03T19:54-0300
notícias do brasil
marina silva
brasil
federação da rússia
china
sputnik brasil
onu
brics
meio ambiente
clima
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e9/04/03/39056316_0:0:3071:1728_1920x0_80_0_0_f150a9374d2d913581a63bd493c92432.jpg
As declarações foram feitas em coletiva de imprensa após a 11ª reunião dos ministros de Meio Ambiente do BRICS, em Brasília, para abordar os temas do setor que serão prioridade no encontro do grupo, em julho, no Rio de Janeiro.Sem citar o presidente dos EUA, Donald Trump — que anunciou uma série de taxações a vários países ontem (2) —, a ministra mencionou que o aumento das importações cria situações de insegurança e força ao deslocamento de recursos originalmente voltados ao combate às mudanças climáticas e à proteção da biodiversidade para investimentos em mais segurança.Por outro lado, ela afirmou que a transição ecológica mundial pode ser liderada pelo BRICS, que reúne Brasil, Rússia, China, Índia, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Etiópia, Indonésia e Irã.As negociações dos países do BRICS sobre meio ambiente têm como foco: desertificação, degradação de terra e seca; preservação e valorização dos serviços ecossistêmicos; poluição plástica, ingestão de resíduos e liderança coletiva para a ação climática.Até o momento, entre os integrantes do BRICs, apenas Brasil e Emirados Árabes Unidos apresentaram metas de redução das emissões de gases do efeito estufa.O Brasil exerce a presidência do grupo neste ano com o lema "Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável", priorizando a cooperação do Sul Global e as parcerias do BRICS para o desenvolvimento social, econômico e ambiental.Sobre o BRICSForo de articulação político-diplomática de países do Sul Global e de cooperação nas mais diversas áreas, o BRICS tem como fundamentos fortalecer a cooperação econômica, política e social entre seus membros, bem como promover o aumento da influência dos países do Sul Global na governança internacional.O grupo busca melhorar a legitimidade, a equidade na participação e a eficiência das instituições globais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio (OMC).Ainda, visa impulsionar o desenvolvimento socioeconômico sustentável e promover a inclusão social.
https://noticiabrasil.net.br/20250401/agenda-do-brasil-a-frente-do-brics-esta-focada-no-desenvolvimento-multilateral-diz-embaixadora-39023794.html
brasil
federação da rússia
china
sul global
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e9/04/03/39056316_176:0:2907:2048_1920x0_80_0_0_b0e9732a35d338e92a18d05c536b3b36.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
marina silva, brasil, federação da rússia, china, sputnik brasil, onu, brics, meio ambiente, clima, fundo monetário internacional, sul global, donald trump, produto interno bruto
marina silva, brasil, federação da rússia, china, sputnik brasil, onu, brics, meio ambiente, clima, fundo monetário internacional, sul global, donald trump, produto interno bruto
'Tarifaço' ameaça cooperação climática, mas BRICS pode liderar transição ecológica, diz Marina Silva
19:30 03.04.2025 (atualizado: 19:54 03.04.2025) A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira (3) que uma potencial "guerra tarifária" pode prejudicar a cooperação e ação climática conjunta no mundo.
As declarações foram feitas em coletiva de imprensa após a 11ª reunião dos ministros de Meio Ambiente do BRICS, em Brasília, para abordar os temas do setor que serão prioridade no encontro do grupo, em julho, no Rio de Janeiro.
Sem
citar o presidente dos EUA, Donald Trump — que anunciou uma série de taxações a vários países ontem (2) —, a ministra mencionou que o aumento das importações cria situações de insegurança e força ao deslocamento de recursos originalmente voltados ao
combate às mudanças climáticas e à proteção da biodiversidade para
investimentos em mais segurança.
"O país que mais está defendendo este tipo de protecionismo foi um dos que [no passado] mais estimularam que a gente [o mundo] deveria ter uma livre iniciativa, a liberdade de ação no mercado […] Esse rompimento com o multilateralismo, essas visões unilaterais, são muito negativas e prejudicam muito a cooperação e a ação climática conjunta. Isso esgarça as relações, afasta a cooperação, mina as relações de confiança entre os povos. Nosso papel é o de reforçar a solidariedade, o apoio, a cooperação e a livre iniciativa no mercado."
Por outro lado, ela afirmou que a transição ecológica mundial pode ser liderada pelo BRICS, que reúne Brasil, Rússia, China, Índia, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Etiópia, Indonésia e Irã.
"Representamos cerca da metade da população mundial e 39% do PIB [produto interno bruto] global. Mais do que nunca, os [países do] BRICs são espaços cada vez mais férteis de inovação, ricos em diversidade cultural, com recursos estratégicos e imensa quantidade e qualidade de capital natural", ressaltou.
As negociações dos
países do BRICS sobre meio ambiente têm como foco: desertificação, degradação de terra e seca; preservação e valorização dos serviços ecossistêmicos; poluição plástica, ingestão de resíduos e liderança coletiva para a ação climática.
Até o momento, entre os integrantes do BRICs, apenas Brasil e Emirados Árabes Unidos apresentaram metas de redução das emissões de gases do efeito estufa.
"Este é um passo fundamental para assegurarmos a implementação dos compromissos que assumimos até aqui na Convenção sobre Mudança do Clima. O Brasil fez sua lição de casa e apresentou em Baku [capital do Azerbaijão] a meta de diminuir até 2035 entre 59% e 67% as emissões de gases de efeito estufa, em comparação com o ano de 2005", enfatizou.
O Brasil exerce a presidência do grupo neste ano com o lema "Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável", priorizando a cooperação do Sul Global e as parcerias do BRICS para o desenvolvimento social, econômico e ambiental.
Foro de articulação político-diplomática de países do Sul Global e de cooperação nas mais diversas áreas, o BRICS tem como fundamentos fortalecer a cooperação econômica, política e social entre seus membros, bem como promover o aumento da influência dos países do Sul Global na governança internacional.
O grupo busca melhorar a legitimidade, a equidade na participação e a eficiência das instituições globais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Ainda, visa impulsionar o desenvolvimento socioeconômico sustentável e promover a inclusão social.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).