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Bolívia condena tarifas dos EUA e alerta para contração do comércio global

© Ramil Sitdikov / Photohost agency brics-russia2024.ru / Acessar o banco de imagensLuis Arce, presidente da Bolívia, durante sessão plenária da 16ª Cúpula do BRICS
Luis Arce, presidente da Bolívia, durante sessão plenária da 16ª Cúpula do BRICS - Sputnik Brasil, 1920, 04.04.2025
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O governo boliviano rejeitou, nesta sexta-feira (4), as tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, aos seus principais parceiros comerciais, como China, União Europeia (UE) e todos os países sul-americanos, o que levará a uma contração no comércio global.

"O Ministério das Relações Exteriores da Bolívia expressa sua rejeição à decisão do governo dos EUA de aumentar tarifas sobre produtos importados por esse país. Esse aumento de tarifas, imposto globalmente, varia de 10% para países como a Bolívia, a porcentagens muito maiores para outros países", diz o comunicado oficial.

No caso da Bolívia, o imposto adicional é de 10% e afetará suas exportações de minerais, vinhos, grãos como quinoa e amêndoas amazônicas.

"Esta medida não só contraria os princípios do comércio internacional e os compromissos assumidos na Organização Mundial do Comércio [OMC], mas também afetará o volume de bens comercializados, gerando uma contração no comércio global que nos coloca em risco de escalar para uma guerra tarifária internacional, com consequências terríveis para todas as economias e os trabalhadores do mundo", alerta o documento.

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O país sul-americano anunciou que defenderá suas exportações perante organismos multilaterais e buscará canalizar suas vendas para outros mercados, como a Ásia.

"O governo boliviano, por meio dos mecanismos multilaterais e bilaterais apropriados, defenderá os interesses dos produtores diante dessa medida, que afeta as exportações da Bolívia para os Estados Unidos, reafirmando nosso compromisso econômico e comercial de buscar e expandir novos mercados fora da região", afirma o documento.

As tarifas impostas por Trump na quarta-feira (2) variam de 10% para países como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia e Brasil, a 20% para a UE, e 34% para a China.
A maioria dos países enfrentará taxas mais altas, que o Departamento do Comércio dos EUA explicou serem baseadas no déficit comercial dos EUA com cada país para que, em vez de déficit, haja equilíbrio.
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