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China: priorizar EUA em vez de cumprir normas internacionais prejudica a economia mundial

© Foto / Alexandre BrumPresidente da China, Xi Jinping, participa da plenária da Cúpula dos Líderes do G20
Presidente da China, Xi Jinping, participa da plenária da Cúpula dos Líderes do G20 - Sputnik Brasil, 1920, 07.04.2025
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Autoridades chinesas realizaram uma mesa-redonda com representantes de empresas norte-americanas — como Tesla, Apple e GE HealthCare, entre outras — na qual foram discutidas as tarifas impostas por Donald Trump contra dezenas de países. A posição de Pequim continua a mesma: as medidas comerciais protecionistas apenas dificultam o comércio global.
O governo de Xi Jinping voltou a acusar Washington de "unilateralismo" e instou a administração Trump a tomar "medidas concretas" para evitar que uma guerra comercial afete o crescimento econômico global, informaram o Ministério do Comércio e o Ministério das Relações Exteriores do país asiático.

"Priorizar o 'Estados Unidos primeiro' [o lema político de Trump], em detrimento das normas internacionais, prejudica a estabilidade da produção e da cadeia de suprimentos global, afetando seriamente a recuperação econômica mundial", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, em coletiva de imprensa.

Apesar da incerteza comercial e econômica gerada pela guerra tarifária dos EUA, Pequim se mantém firme em seu caminho rumo à reforma e à abertura, comentou Ling Ji, vice-ministro do Comércio e vice-representante de Comércio Internacional da China.

Washington, disse o funcionário, tem prejudicado "gravemente" o sistema multilateral de comércio baseado em normas e violado os direitos e interesses legítimos de diversos países por meio da imposição de tarifas que Trump denominou "recíprocas".
Uma bandeira americana é hasteada ao lado do emblema nacional chinês durante uma cerimônia de boas-vindas à visita do presidente dos EUA Donald Trump fora do Grande Salão do Povo em Pequim, 9 de novembro de 2017. - Sputnik Brasil, 1920, 06.04.2025
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Trump diz que só aceitará acordo com a China se não houver déficit comercial
Segundo o presidente dos EUA, muitos países se aproveitaram das políticas econômicas flexíveis dos Estados Unidos para tirar proveito do país norte-americano. Na semana passada, Trump impôs uma tarifa extra de 34% sobre as importações chinesas — uma tarifa que se soma aos 10% de tarifas já impostos contra Pequim em março passado.
A China respondeu com tarifas do mesmo percentual sobre bens e produtos norte-americanos. Mais cedo, Trump voltou a ameaçar a China com a imposição de uma tarifa adicional de 50%, caso Pequim não revogue sua tarifa de 34%.
Um dos meios de comunicação oficiais do Partido Comunista chinês afirmou que os ataques comerciais norte-americanos não afetarão a força do país asiático, assegurando que "o céu não vai cair" porque as autoridades chinesas "sabem o que estão fazendo".
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