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Lula acusa Trump de tentar 'restaurar antigas hegemonias' em meio à guerra de tarifas
Lula acusa Trump de tentar 'restaurar antigas hegemonias' em meio à guerra de tarifas
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Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as tarifas sobre a importação de produtos pelos Estados Unidos implementadas pelo governo de Donald Trump... 09.04.2025, Sputnik Brasil
2025-04-09T23:47-0300
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A declaração aconteceu nesta quarta-feira (9) durante a cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), em Honduras. "Agora, nossa autonomia está novamente em xeque. Tentativas de restaurar antigas hegemonias pairam sobre nossa região", pontuou Lula, ao pedir maior união da América Latina contra as imposições de Washington.Para Lula, as medidas vão provocar um "efeito devastador" nas relações econômicas e no multilateralismo. Além disso, o presidente brasileiro comentou a decisão do presidente Trump de reduzir as tarifas para 75 países, ao mesmo tempo em que anunciou uma taxação de 125% para a China.Lula também prometeu reciprocidade caso as tarifas contra o Brasil continuem — além da tarifação de 25% sobre o aço, o país terá a taxa geral de 10% sobre os produtos importados pelos Estados Unidos, a menor alíquota imposta pelo governo norte-americano. "Vamos utilizar todas as palavras de negociação que o dicionário permitir. Depois que acabar, nós vamos tomar as decisões que entendermos serem cabíveis", disse.Por fim, Lula criticou a tentativa de Paraguai e Argentina de barrar a declaração final da Celac, que teve o texto aprovado no fim da cúpula com a indicação de contrariedade dos dois países.
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Lula acusa Trump de tentar 'restaurar antigas hegemonias' em meio à guerra de tarifas
23:47 09.04.2025 (atualizado: 11:37 10.04.2025) Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as tarifas sobre a importação de produtos pelos Estados Unidos implementadas pelo governo de Donald Trump ajudam a desestabilizar a economia global e que "guerras comerciais não têm vencedores".
A declaração aconteceu nesta quarta-feira (9) durante a cúpula da
Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), em Honduras. "Agora, nossa autonomia está novamente em xeque. Tentativas de restaurar antigas hegemonias pairam sobre nossa região", pontuou Lula, ao
pedir maior união da América Latina contra as imposições de Washington.
Para Lula, as medidas vão provocar um "efeito devastador" nas relações econômicas e no multilateralismo. Além disso, o presidente brasileiro comentou a
decisão do presidente Trump de reduzir as tarifas para 75 países, ao mesmo tempo em que anunciou uma
taxação de 125% para a China.
"Me parece que está ficando cada vez mais visível que é uma briga pessoal [de Donald Trump] com a China. Ora, querer fazer negociação individual é colocar fim no multilateralismo. E o multilateralismo é muito importante para a tranquilidade econômica que o mundo precisa. Não é aceitável a hegemonia deum país, nem militar, nem cultural, nem industrial, nem tecnológica e nem econômica sobre os outros", acrescentou.
Lula também prometeu reciprocidade caso as tarifas contra o Brasil continuem — além da tarifação de 25% sobre o aço, o país terá a
taxa geral de 10% sobre os produtos importados pelos Estados Unidos, a
menor alíquota imposta pelo governo norte-americano. "Vamos utilizar todas as palavras de negociação que o dicionário permitir. Depois que acabar, nós vamos tomar as decisões que entendermos serem cabíveis", disse.
Por fim, Lula criticou a tentativa de Paraguai e Argentina de barrar a declaração final da Celac, que teve o texto aprovado no fim da cúpula com a indicação de contrariedade dos dois países.
"Você não pode ter 40 países e um só decidir que não gosta de alguma coisa e não assinar um documento. É melhor você assinar o documento e colocar no rodapé que tal país não quis assinar. É mais democrático e as coisas andam, evoluem", enfatizou.
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