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Ataque a campo de deslocados deixa mais de 100 mortos no Sudão

© AP Photo / AP PhotoBancas destruídas pelos recentes combates são vistas no mercado Allafah, em uma área recapturada pelo exército do Sudão das Forças de Apoio Rápido, grupo paramilitar, no distrito de Al Kalalah, a 40 km ao sul de Cartum, Sudão, quinta-feira, 27 de março de 2025
Bancas destruídas pelos recentes combates são vistas no mercado Allafah, em uma área recapturada pelo exército do Sudão das Forças de Apoio Rápido, grupo paramilitar, no distrito de Al Kalalah, a 40 km ao sul de Cartum, Sudão, quinta-feira, 27 de março de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 12.04.2025
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Mais de 100 pessoas, incluindo trabalhadores humanitários, foram mortas em um ataque das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) no estado de Darfur do Norte, no oeste do Sudão, informaram organizações locais de saúde pública neste sábado (12).
"Mais de 100 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas como resultado do ataque lançado ontem [sexta-feira] pela RSF contra o campo de Zamzam", disse o chefe do departamento de saúde do estado de Darfur do Norte, Ibrahim Khatir, ao Sudan Tribune.
Segundo o relatório, entre os mortos estão profissionais de saúde e funcionários da organização humanitária Relief International.
Os confrontos no Sudão entre as Forças de Apoio Rápido, sob o comando de Mohamed Hamdan Dagalo, e o Exército regular do país começaram em 15 de abril de 2023. As partes trocam declarações contraditórias sobre os sucessos nas operações de combate e nas áreas controladas, e promovem uma guerra de informação em grande escala nos meios de comunicação e nas redes sociais.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha alertou que o confronto armado continuado pode causar surtos de doenças e um colapso fatal do sistema de saúde do país.
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Nos últimos meses, o exército regular realizou uma ofensiva contra posições da RSF em Cartum e em várias províncias.
O chefe da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse anteriormente que o número de mortos no conflito no Sudão já ultrapassou 20 mil.
De acordo com a Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), quase 13 milhões de pessoas fugiram de suas casas desde o início da guerra civil, que já dura mais de dois anos.
Quase 4 milhões cruzaram a fronteira para os países vizinhos Egito, Sudão do Sul, Chade, Líbia, Etiópia, República Centro-Africana e Uganda. O deslocamento continuou a se agravar no segundo ano do conflito, com mais de 1 milhão de pessoas fugindo do Sudão.

"As pessoas que buscam proteção internacional relatam experiências de violência sexual sistêmica e outras violações dos direitos humanos, além de testemunhar massacres. Metade são crianças, incluindo milhares desacompanhadas, sem qualquer família. O Sudão é agora o país com o maior número de pessoas deslocadas como refugiados na África", diz o informativo da ACNUR.

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