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Por medo de deportação, estudantes estrangeiros nos EUA recorrem à autocensura, diz mídia
Por medo de deportação, estudantes estrangeiros nos EUA recorrem à autocensura, diz mídia
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Os efeitos da revogação de vistos e da expulsão do país pelo governo de Donald Trump na vida de estudantes universitários estrangeiros que criticam as ações de... 14.04.2025, Sputnik Brasil
2025-04-14T07:32-0300
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De acordo com o Washington Post, a vida dos estudantes universitários estrangeiros nos EUA que criticam as ações de Israel em Gaza tem sido movida pelo medo de perseguição e insegurança. Nos últimos dias, o Departamento de Justiça dos EUA decidiu que um estudante da Universidade de Columbia, Mahmoud Jalil, cujo caso se tornou uma causa célebre para ativistas da liberdade de expressão, era elegível para deportação depois que o governo Trump o prendeu no mês passado, argumentando que ele representava uma "ameaça" à segurança nacional por suas críticas às ações do governo de Benjamin Netanyahu em Gaza e seu alinhamento com a causa palestina. Desde meados de março, o número de estudantes e acadêmicos estrangeiros residentes nos EUA cujos vistos foram revogados, seus registros federais cancelados, ou ambos, aumentou para quase 1.000, de acordo com a Associação de Educadores Internacionais. No entanto, a publicação observa que a Associação Americana de Advogados de Imigração estima que o número de autorizações de estudantes internacionais canceladas pode ser muito maior — pelo menos 4.700 — desde a posse de Trump em janeiro deste ano. Ao mesmo tempo, o presidente dos EUA revogou ou limitou a ajuda financeira a inúmeras universidades e faculdades no país, citando, entre outros argumentos, que seus currículos incluem professores com "agendas extremistas". Bernardo de Oliveira Geissmann, estudante internacional de engenharia mecânica na Arizona State University, disse ao Washington Post que ele e outros membros da Associação de Estudantes Brasileiros da universidade receberam notícias de alunos cujos vistos foram revogados. "Sinceramente, estou com medo", ele confessa. Isso o fez duvidar dos riscos de expressar suas opiniões políticas. "A sensação é de que potencialmente todos podem ser alvos, o que criaria um impacto extraordinariamente assustador nos Estados Unidos", disse Veena Dubal, consultora jurídica geral da Associação Americana de Professores Universitários e professora de direito na Universidade da Califórnia, Irvine, em nota. Por sua vez, o governo Trump afirma que está detendo e deportando estudantes e professores estrangeiros que praticam antissemitismo e aqueles que simpatizam com grupos que considera terroristas, como o movimento palestino Hamas. No entanto, ativistas e vários políticos democratas alertam que as deportações incluem qualquer pessoa crítica a Israel e simpática aos palestinos, e que a "perseguição" que eles alegam que o governo Trump está realizando contra dissidentes de sua política oficial está sendo usada para silenciar potenciais críticos do governo republicano.
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Por medo de deportação, estudantes estrangeiros nos EUA recorrem à autocensura, diz mídia
Os efeitos da revogação de vistos e da expulsão do país pelo governo de Donald Trump na vida de estudantes universitários estrangeiros que criticam as ações de Israel em Gaza, está resultando em autocensura. Segundo a mídia norte-americana, muitos estudante desativaram contas em redes sociais e têm evitado sair dos campi.
De
acordo com o Washington Post, a vida dos
estudantes universitários estrangeiros nos EUA que criticam as ações de Israel em Gaza tem sido
movida pelo medo de perseguição e insegurança.
"Alguns excluíram ou desativaram seus perfis nas redes sociais. Outros pararam de sair dos campi universitários ou de participar de protestos. E muitos têm medo de se manifestar em sala de aula, com medo de dizer algo errado ou de perder repentinamente a chance de estudar neste país", diz a publicação.
Nos últimos dias, o
Departamento de Justiça dos EUA decidiu que um estudante da Universidade de Columbia, Mahmoud Jalil, cujo caso se tornou uma causa célebre para ativistas da liberdade de expressão, era
elegível para deportação depois que o governo Trump o prendeu no mês passado, argumentando que ele representava uma "ameaça" à segurança nacional por suas críticas às ações do governo de Benjamin Netanyahu em Gaza e seu alinhamento com a causa palestina.
Desde meados de março, o número de estudantes e acadêmicos estrangeiros residentes nos EUA cujos
vistos foram revogados, seus registros federais cancelados, ou ambos,
aumentou para quase 1.000, de acordo com a Associação de Educadores Internacionais.
No entanto, a publicação observa que a Associação Americana de Advogados de Imigração estima que o número de autorizações de estudantes internacionais canceladas pode ser muito maior — pelo menos 4.700 — desde a posse de Trump em janeiro deste ano.
Ao mesmo tempo, o presidente dos EUA revogou ou limitou a ajuda financeira a inúmeras universidades e faculdades no país, citando,
entre outros argumentos, que
seus currículos incluem professores com "agendas extremistas".
"À medida que os números aumentam, estudantes estrangeiros em estados democratas e republicanos, tanto em escolas particulares quanto públicas de elite, mudaram suas rotinas diárias, preocupados que possam ser os próximos [a serem deportados]", alerta o jornal.
Bernardo de Oliveira Geissmann, estudante internacional de engenharia mecânica na Arizona State University, disse ao Washington Post que ele e outros membros da Associação de Estudantes Brasileiros da universidade receberam notícias de alunos cujos vistos foram revogados.
"
Sinceramente, estou com medo", ele confessa. Isso o fez duvidar dos riscos de expressar suas
opiniões políticas.
"Não sou extremista de forma alguma, mas não sei mais o que constitui liberdade de expressão e o que constitui uma ameaça ao governo dos EUA. Acho que todos pensam a mesma coisa", lamenta.
"A sensação é de que potencialmente todos podem ser alvos, o que criaria um impacto extraordinariamente assustador nos Estados Unidos", disse Veena Dubal, consultora jurídica geral da Associação Americana de Professores Universitários e professora de direito na Universidade da Califórnia, Irvine, em nota.
Por sua vez, o
governo Trump afirma que está detendo e deportando estudantes e professores estrangeiros que praticam antissemitismo e aqueles que
simpatizam com grupos que considera terroristas, como o movimento palestino Hamas.
No entanto,
ativistas e vários políticos democratas alertam que as deportações incluem qualquer pessoa crítica a Israel e simpática aos palestinos, e que a "perseguição" que eles alegam que o governo Trump está realizando contra dissidentes de sua política oficial está sendo
usada para silenciar potenciais críticos do governo republicano.
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