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Cessar-fogo de Páscoa prova a superioridade russa no front contra a Ucrânia, diz analista (VÍDEOS)
Cessar-fogo de Páscoa prova a superioridade russa no front contra a Ucrânia, diz analista (VÍDEOS)
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Em entrevista à Sputnik Brasil, analista frisa que a Rússia somente foi capaz de declarar um cessar-fogo unilateral porque "tem uma superioridade enorme no... 19.04.2025, Sputnik Brasil
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O cessar-fogo de Páscoa anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin, neste sábado (19), não apenas demonstra a boa vontade de Moscou em negociar a paz, como também comprova a superioridade das forças russas no campo de batalha.É o que afirma à Sputnik Brasil Eduardo Vasco, ex-correspondente na operação especial e autor do livro O povo esquecido - uma história de genocídio e resistência no Donbass.Ele acrescenta que essa é também uma medida pensada estrategicamente por Putin, porque conceder tréguas em datas importantes é algo comum em guerras e porque responde às acusações da imprensa ocidental, já que alguns meios se utilizaram das ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump, de retirar os EUA da negociação de paz, caso não houvesse avanços, para acusarem a Rússia de não querer a paz.De acordo com Vasco, Putin também está demonstrando que nunca dependeu da Rússia terminar o conflito, e que "a Rússia sempre quis a paz, enquanto o Ocidente, por sua vez, como está demonstrando novamente agora, nunca quis a paz e sempre quis a guerra".Segundo ele, antes de Trump dar a declaração ameaçando abandonar as negociações de paz, a Rússia já havia anunciado a suspensão por um período de um mês os ataques a instalações energéticas da Ucrânia, o que indica que a fala do estadunidense foi uma tentativa de pressão, amplificada pela mídia ocidental."Ela [Rússia] já tinha dado uma resposta antes mesmo dessa ação do Donald Trump e da imprensa ocidental, né? Na verdade, a Rússia mesmo antes do início da operação especial, fez de tudo, de absolutamente tudo, do ponto de vista diplomático, político, para evitar uma guerra total. Só que o Ocidente, a OTAN, os EUA e os europeus deram de ombros para isso, a Rússia sempre tentou uma saída negociada para evitar que tivesse que ir para as vias de fato", afirma o analista, destacando a expansão da OTAN para o leste europeu, denunciada pela Rússia há 30 anos.Ele afirma ainda que o fim do conflito ucraniano não interessa à Europa, e que lideranças militares e políticas do continente "já deram declarações que acabaram por esclarecer o motivo pelo qual essa guerra ainda não terminou".Sobre a declaração de Vladimir Zelensky, que respondeu à trégua anunciada por Putin afirmando que vai espelhar as ações da Rússia, Vasco afirma que o ucraniano "é só uma marionete nas mãos das potências ocidentais"."Então, como uma marionete, como uma bucha de canhão, ele não tem independência nenhuma, ele só faz o que os seus amos mandam. [...] Zelensky está aí apenas como um testa de ferro para levar adiante essa iniciativa do imperialismo ocidental. Ele não responde de maneira nenhuma às exigências e às necessidades do povo ucraniano. Ele não responde nem mesmo às necessidades do povo europeu, mas apenas das elites europeias, da burguesia europeia, do militarismo europeu que a gente está vendo, inclusive, estar se rearmando nesse momento."
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Cessar-fogo de Páscoa prova a superioridade russa no front contra a Ucrânia, diz analista (VÍDEOS)
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Em entrevista à Sputnik Brasil, analista frisa que a Rússia somente foi capaz de declarar um cessar-fogo unilateral porque "tem uma superioridade enorme no terreno" e está segura de que, mesmo com a trégua, os ucranianos não terão chance de avançar.
O cessar-fogo de Páscoa
anunciado pelo presidente russo, Vladimir Putin, neste sábado (19), não apenas demonstra a boa vontade de Moscou em negociar a paz, como também
comprova a superioridade das forças russas no campo de batalha.
É o que afirma à Sputnik Brasil Eduardo Vasco, ex-correspondente na operação especial e autor do livro O povo esquecido - uma história de genocídio e resistência no Donbass.
"Isso mostra que a Rússia tem uma superioridade enorme no terreno. Porque um país que estaria perdendo a guerra, como parte da narrativa ocidental tenta dizer, jamais faria um cessar-fogo unilateral, né? A Rússia só faz isso porque ela tem uma superioridade inegável. E ela está segura de que, mesmo que ela faça um cessar-fogo, os ucranianos não terão chance de avançar, de ganhar posições importantes da Rússia", afirma o analista.
Ele acrescenta que essa é também uma medida pensada estrategicamente por Putin, porque conceder tréguas em datas importantes é algo comum em guerras e porque responde às acusações da imprensa ocidental, já que alguns meios se utilizaram das ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump, de retirar os EUA da negociação de paz, caso não houvesse avanços, para acusarem a Rússia de não querer a paz.
"Então agora a Rússia responde demonstrando que ela está disposta a fazer uma paz e coloca a bola no terreno do inimigo, no terreno ucraniano, no terreno da União Europeia, da OTAN e também dos EUA. Ela [Rússia] diz assim 'Bom, agora quem é que não quer a paz? Nós estamos esperando a Ucrânia fazer também o seu cessar-fogo', assim como a Rússia já tinha feito com relação à suspensão de bombardeios a instalações energéticas durante um mês, inclusive terminou agora [em abril], e a Ucrânia não aderiu."
De acordo com Vasco, Putin também está demonstrando que nunca dependeu da Rússia terminar o conflito, e que "a Rússia sempre quis a paz, enquanto o Ocidente, por sua vez, como está demonstrando novamente agora, nunca quis a paz e sempre quis a guerra".
Segundo ele, antes de Trump dar a declaração ameaçando
abandonar as negociações de paz,
a Rússia já havia anunciado a suspensão por um período de um mês os ataques a instalações energéticas da Ucrânia, o que indica que a fala do estadunidense foi uma tentativa de pressão, amplificada pela mídia ocidental.
"Ela [Rússia] já tinha dado uma resposta antes mesmo dessa ação do Donald Trump e da imprensa ocidental, né? Na verdade, a Rússia mesmo antes do início da operação especial, fez de tudo, de absolutamente tudo, do ponto de vista diplomático, político, para evitar uma guerra total. Só que o Ocidente, a OTAN, os EUA e os europeus deram de ombros para isso, a Rússia sempre tentou uma saída negociada para evitar que tivesse que ir para as vias de fato", afirma o analista, destacando a expansão da OTAN para o leste europeu, denunciada pela Rússia há 30 anos.
Ele afirma ainda que o fim do conflito ucraniano não interessa à Europa, e que lideranças militares e políticas do continente "já deram declarações que acabaram por esclarecer o motivo pelo qual essa guerra ainda não terminou".
"A Europa precisa utilizar a Ucrânia como um laboratório de uma guerra total contra a Rússia ou mesmo de uma guerra total mundial contra o chamado Sul Global. Os europeus estão iniciando o seu rearmamento, isso daí está ainda em uma fase meio que embrionária e se, portanto, a Rússia, se houvesse essa paz na Ucrânia, os equipamentos da OTAN não seriam mais utilizados."
Sobre a
declaração de Vladimir Zelensky, que respondeu à trégua anunciada por Putin afirmando que vai espelhar as ações da Rússia, Vasco afirma que o ucraniano
"é só uma marionete nas mãos das potências ocidentais".
"Então, como uma marionete, como uma bucha de canhão, ele não tem independência nenhuma, ele só faz o que os seus amos mandam. [...] Zelensky está aí apenas como um testa de ferro para levar adiante essa iniciativa do imperialismo ocidental. Ele não responde de maneira nenhuma às exigências e às necessidades do povo ucraniano. Ele não responde nem mesmo às necessidades do povo europeu, mas apenas das elites europeias, da burguesia europeia, do militarismo europeu que a gente está vendo, inclusive, estar se rearmando nesse momento."
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