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Preso em Maceió, Collor ganha sala da diretoria como cela

© AP Photo / Eraldo PeresEx-presidente Fernando Collor de Mello comparece ao Senado para julgamento de impeachment da presidente suspensa Dilma Rousseff, em Brasília, 29 de agosto de 2016
Ex-presidente Fernando Collor de Mello comparece ao Senado para julgamento de impeachment da presidente suspensa Dilma Rousseff, em Brasília, 29 de agosto de 2016 - Sputnik Brasil, 1920, 27.04.2025
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O ex-presidente Fernando Collor, condenado por acusações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, está preso na sala do diretor do presídio Baldomero Cavalcanti em Maceió. O motivo são as questões de saúde do ex-presidente.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, a administração do local julgou que este seria o único espaço capaz de satisfazer as necessidades de saúde de Collor sem que fosse preciso realizar alterações na infraestrutura do espaço.
Conforme despacho do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o ex-presidente deve ficar em uma ala especial em decorrência de seus problemas de saúde, como doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.
O jurista também pediu à Procuradoria-Geral da República que analisasse o pedido da defesa de Collor, liderada pelo advogado Marcelo Bessa, de concessão de prisão domiciliar. É levado em conta também a idade avançada do ex-presidente: 75 anos.
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A sala em que Collor se encontra, originalmente ocupada pelo diretor de Baldomero Cavalcanti, é maior do que as celas comuns e possui ar-condicionado e banheiro próprio. Ela é também localizada em um espaço diferente das demais celas, estando no corredor administrativo.
Preso por ordem também de Moraes na sexta-feira (25), Collor foi condenado pelo STF em maio de 2023 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um desdobramento da Operação Lava Jato.
Segundo as investigações, durante o período de 2010 a 2014 quando era senador da República, Collor usou sua influência na diretoria da BR Distribuidora para garantir contratos da estatal com a empreiteira UTC. Em troca, o ex-presidente teria recebido R$ 20 milhões. Na época, a BR Distribuidora era controlada pela Petrobras.
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