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Influenciadores brasileiros reconhecem a Rússia como peça fundamental para derrota do nazismo
Influenciadores brasileiros reconhecem a Rússia como peça fundamental para derrota do nazismo
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Entre 5 e 10 de maio, a Rússia realiza um blog tour temático pelos 80 anos da Vitória na Grande Guerra pela Pátria, com eventos organizados por instituições... 08.05.2025, Sputnik Brasil
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Organizado pela Rosmolodezh junto com a Direção do Festival Mundial da Juventude, Rospatriottsentr, VOD Volontery Pobedy e o programa "Mais que a viagem", o blog tour temático pelos 80 anos da Vitória na Grande Guerra pela Pátria proporciona aos seus visitantes uma perspectiva histórica muitas vezes negligenciada pelo Ocidente.O influenciador Pedro Daher, que tem contas no YouTube e TikTok e teve seus vídeos de "mapas falantes" com conteúdos de geopolítica contemporânea e fatos históricos viralizados, contou que quando percebeu que seus vídeos tinham atingido grandes proporções, percebeu a responsabilidade de falar de temas tão complexos."Acredito que nós, enquanto criadores — especialmente aqueles com números grandes —, não devemos usar essa visibilidade apenas como forma de mero entretenimento."Pedro argumenta que o jovem hoje consome história pelas redes sociais e que é preciso se adaptar a esta nova realidade. Ele viu na possibilidade de ver de perto as celebrações do Dia da Vitória uma oportunidade de produzir conteúdo acessível, mas verídico.Para o blogueiro, o Brasil poderia aprender com a Rússia sobre a preservação da própria história. "Temos que preservar a nossa história, a nossa participação da mesma forma que a Rússia tem esse esforço muito grande de preservar suas raízes histórias.""O Brasil tem uma educação que é muito voltada para um viés muito ocidental", avalia. "Se esquecemos o nosso passado, esquecemos os nossos ancestrais. Se esquecemos nossos ancestrais, esquecemos quem nos somos", diz Daher.Caio Barroso, outro influenciador digital brasileiro que aproveitou o momento das celebrações para visitar a Rússia, destacou o modo com que o conflito com apresentado, a partir de uma experiência "humanista", demonstra que a que uma guerra "nunca deveria ser uma solução, uma resposta"."Comparando o jeito tradicional de se ver e entender, e ter experiência sobre grandes conflitos, de tentar apavorar pelo número, a própria exposição do cenário, por si só, para mim, me trouxe uma experiência muito mais humanística", afirmou.Caio acredita que a lembrança russa sobre o evento se deve explicitamente ao tamanho de sua participação decisiva no conflito, e acredita que o Brasil deveria ampliar mais a percepção de sua participação e a memória sobre a guerra. Ele acredita ainda, que existe um grande perigo em se permitir que a história seja reescrita ao invés de preservada.Os influenciadores também foram convidados a refletir sobre a participação do Brasil no BRICS — no ano de sua presidência pró-tempore — e o papel que o grupo possui para a geopolítica mundial. Para Caio, o BRICS "é uma força política e econômica que busca materializar em um bloco, servir de força contra-hegemônica para poder gerar, assim, um mundo multipolar", algo corroborado por Pedro, que disse se sentir animado com a presidência do Brasil e espera continuar vendo o multilateralismo ser defendido pelo grupo.
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Influenciadores brasileiros reconhecem a Rússia como peça fundamental para derrota do nazismo
13:55 08.05.2025 (atualizado: 17:35 08.05.2025) Entre 5 e 10 de maio, a Rússia realiza um blog tour temático pelos 80 anos da Vitória na Grande Guerra pela Pátria, com eventos organizados por instituições como Rosmolodezh e Volontery Pobedy (Voluntários da Vitória) para celebrar o papel soviético na Segunda Guerra Mundial. A Sputnik conversou com influenciadores brasileiros sobre o evento.
Organizado pela Rosmolodezh junto com a Direção do Festival Mundial da Juventude, Rospatriottsentr, VOD Volontery Pobedy e o programa "Mais que a viagem", o blog tour temático pelos 80 anos da Vitória na Grande Guerra pela Pátria proporciona aos seus visitantes uma perspectiva histórica muitas vezes negligenciada pelo Ocidente.
O influenciador
Pedro Daher, que tem contas no YouTube e TikTok e teve seus vídeos de "mapas falantes" com conteúdos de geopolítica contemporânea e
fatos históricos viralizados, contou que quando percebeu que seus vídeos tinham atingido grandes proporções, percebeu a responsabilidade de falar de temas tão complexos.
"Acredito que nós, enquanto criadores — especialmente aqueles com números grandes —, não devemos usar essa visibilidade apenas como forma de mero entretenimento."
Pedro argumenta que o jovem hoje consome história pelas redes sociais e que é preciso se adaptar a
esta nova realidade. Ele viu na possibilidade de ver de perto as celebrações do Dia da Vitória uma oportunidade de produzir conteúdo acessível, mas verídico.
Para o blogueiro, o Brasil poderia aprender com a Rússia sobre a preservação da própria história. "Temos que preservar a nossa história, a nossa participação da mesma forma que a Rússia tem esse esforço muito grande de preservar suas raízes histórias."
"
O Brasil tem uma educação que é muito voltada para um viés muito ocidental", avalia. "Se esquecemos o nosso passado,
esquecemos os nossos ancestrais. Se esquecemos nossos ancestrais, esquecemos quem nos somos", diz Daher.
"E é triste, porque durante a minha educação eu não aprendi absolutamente nada sobre [a Força] Expedicionária Brasileira, sobre a FEB, que, por mais que tenha sido uma participação pequena, foi uma participação importante."
Caio Barroso, outro influenciador digital brasileiro que aproveitou o momento das celebrações para visitar a Rússia, destacou o modo com que o conflito com apresentado, a partir de uma experiência "humanista", demonstra que a que uma guerra "nunca deveria ser uma solução, uma resposta".
"Comparando o jeito tradicional de se ver e entender, e ter experiência sobre grandes conflitos, de tentar apavorar pelo número, a própria exposição do cenário, por si só, para mim, me trouxe uma experiência muito mais humanística", afirmou.
Caio acredita que a lembrança russa sobre o evento se deve explicitamente ao tamanho de sua participação decisiva no conflito, e acredita que o Brasil deveria ampliar mais a percepção de sua participação e a
memória sobre a guerra. Ele acredita ainda, que existe um grande perigo em se permitir que a história seja reescrita ao invés de preservada.
"[...] Para mim, isso é claramente um enorme perigo, porque, no momento em que nós nos permitimos a reescrever a história, não há limite até quanto isso pode ser feito. E quando vemos também os dados, a participação soviética, não só no quesito de quantidade de armamentos, mas também de mortes e de libertação de territórios ocupados pelos alemães, a União Soviética foi a que, utilizando uma expressão carioca, por eu ser do Rio [de Janeiro], carregou a Segunda Guerra Mundial", concluiu.
Os influenciadores também foram convidados a refletir sobre a participação do Brasil no BRICS — no ano de sua presidência pró-tempore — e o papel que o grupo possui para a geopolítica mundial. Para Caio, o BRICS "é uma força política e econômica que busca materializar em um bloco, servir de força contra-hegemônica para poder gerar, assim, um mundo multipolar", algo corroborado por Pedro, que disse se sentir animado com a presidência do Brasil e espera continuar vendo o multilateralismo ser defendido pelo grupo.
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