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Forças Armadas do Irã advertem EUA e Israel: 'Abriremos as portas do inferno para vocês'
Forças Armadas do Irã advertem EUA e Israel: 'Abriremos as portas do inferno para vocês'
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O comandante da Guarda Revolucionária Islâmica (GRI) do Irã, Hossein Salami, rebateu nesta quinta-feira (8) ameaças declaradas pelos governos dos Estados... 09.05.2025, Sputnik Brasil
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O aviso de Teerã ocorre em um momento em que a Casa Branca negocia com as autoridades iranianas a renovação do programa nuclear do país persa, ao qual se opõe o presidente norte-americano, Donald Trump, que tem insistido que o Irã não deve possuir nem desenvolver armas nucleares.De acordo com o comandante das Forças Armadas iranianas, "qualquer lugar, em qualquer território, que sirva de origem para uma agressão contra nós se tornará alvo de nossas represálias". Salami também afirmou que, se Washington ou Tel Aviv "cometerem um erro" e o Irã agirá de tal forma que a Operação Promessa Verdadeira parecerá pequena — em referência aos ataques iranianos contra o território israelense realizados em 13 de abril de 2024.O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou o Irã ontem novamente Teerã ao declarar que os EUA "não terão escolha" caso Teerã não mude de política.Trump afirmou que seu objetivo é alcançar o "desmantelamento total" do programa nuclear iraniano:Ele também insistiu que o Irã não precisa de programa nuclear, já que, segundo ele, o país persa tem petróleo suficiente para suprir suas necessidades energéticas.Em 2015, o Reino Unido, Alemanha, China, Rússia, Estados Unidos, França e Irã concluíram um acordo nuclear que previa o cancelamento das sanções em troca da limitação do programa nuclear da República Islâmica.Os Estados Unidos, durante o mandato presidencial anterior de Trump, abandonaram o acordo em maio de 2018 e restabeleceram sanções a Teerã. Em resposta, o Irã anunciou uma redução gradual dos compromissos no quadro do acordo, abandonando, em particular, as restrições à pesquisa nuclear e ao nível de enriquecimento de urânio.
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Forças Armadas do Irã advertem EUA e Israel: 'Abriremos as portas do inferno para vocês'
00:51 09.05.2025 (atualizado: 01:22 09.05.2025) O comandante da Guarda Revolucionária Islâmica (GRI) do Irã, Hossein Salami, rebateu nesta quinta-feira (8) ameaças declaradas pelos governos dos Estados Unidos e de Israel de atacar o território iraniano devido a ataques dos houthis do Iêmen contra embarcações de Washington e Tel Aviv, no mar Vermelho.
"Este é um sério aviso para os funcionários sionistas, para os funcionários dos Estados Unidos: se cometerem um passo em falso, abriremos as portas do inferno para vocês. Sentem-se e fiquem no seu lugar; estamos totalmente preparados", disse Salami à televisão pública iraniana.
O aviso de Teerã ocorre em um momento em que a Casa Branca negocia com as autoridades iranianas a renovação do programa nuclear do país persa, ao qual se opõe o presidente norte-americano, Donald Trump, que tem insistido que o Irã não deve possuir nem desenvolver armas nucleares.
De acordo com o comandante das Forças Armadas iranianas, "qualquer lugar, em qualquer território, que sirva de origem para uma agressão contra nós se tornará alvo de nossas represálias".
Salami também afirmou que, se Washington ou Tel Aviv "cometerem um erro" e o Irã agirá de tal forma que a Operação Promessa Verdadeira parecerá pequena — em referência aos ataques iranianos contra o território israelense realizados em 13 de abril de 2024.
O
presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou o Irã ontem novamente Teerã ao declarar que os EUA "não terão escolha" caso Teerã não
mude de política.
Trump afirmou que seu objetivo é alcançar o "desmantelamento total" do programa nuclear iraniano:
'É energia civil, como eles chamam. Mas vocês sabem, a energia civil muitas vezes leva a guerras militares. E nós não queremos que [os iranianos] tenham uma arma nuclear. É um acordo muito simples. Desmantelamento total, é isso que queremos" comentou Trump em entrevista à emissora NBC.
Ele também insistiu que o Irã não precisa de
programa nuclear, já que, segundo ele, o país persa tem petróleo suficiente para suprir suas necessidades energéticas.
Em 2015, o Reino Unido, Alemanha, China, Rússia, Estados Unidos, França e Irã concluíram um acordo nuclear que previa o cancelamento das sanções em troca da
limitação do programa nuclear da República Islâmica.
Os Estados Unidos, durante o mandato presidencial anterior de Trump, abandonaram o acordo em maio de 2018 e restabeleceram sanções a Teerã. Em resposta, o Irã anunciou uma redução gradual dos compromissos no quadro do acordo, abandonando, em particular, as restrições à pesquisa nuclear e ao nível de enriquecimento de urânio.
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