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Paquistão lança operação militar de grande escala contra Índia, alerta mídia local

© AP Photo / Fareed KhanSoldados paramilitares de alerta em estrada perto do porto de Karachi após aumentarem as tensões militares entre o Paquistão e a Índia. Karachi, Paquistão, 9 de maio de 2025
Soldados paramilitares de alerta em estrada perto do porto de Karachi após aumentarem as tensões militares entre o Paquistão e a Índia. Karachi, Paquistão, 9 de maio de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 09.05.2025
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A rede televisiva Geo noticiou nesta sexta-feira (9) que o Paquistão iniciou sua retaliação à operação Sindoor, lançada pela Índia no início desta semana. Na sequência, um ataque cibernético teria deixado pelo menos 70% da Índia sem energia elétrica, acrescentou a TV paquistanesa.
Chamada de Bunyan ul Marsoos, a ação do Paquistão já atinge diversos alvos estratégicos em toda a Índia. "O Paquistão iniciou uma operação militar em larga escala como resposta direta às prolongadas provocações da Índia", diz uma publicação no site da emissora.
Conforme a Al Jazeera, fontes militares afirmaram que o país atingiu uma base aérea na cidade indiana de Udhampur e um aeródromo em Pathankot, ambos "destruídos". Também foi bombardeada a base aérea de Adampur, que fica a 100 quilômetros da fronteira.
Além dessas localidades, a estrutura que armazena mísseis BrahMos em Beas, na província indiana de Punjab, teria sido alvo dos ataques.
"A base aérea indiana em Udhampur, uma posição vital de combate, e a base aérea de Pathankot foram duramente atingidas", informou.
O canal Geo acrescentou que um ataque cibernético interrompeu 70% do fornecimento de energia elétrica da Índia, segundo fontes. As autoridades da Índia confirmaram os apagões generalizados em várias cidades do país, enquanto o governo do Paquistão negou participação nos ataques e afirmou que o corte de energia ocorreu por medidas internas indianas.
Mais cedo, a Índia lançou mísseis contra três bases aéreas paquistanesas, afirmou o tenente-general Ahmed Sharif Chaudhry, chefe do departamento de relações públicas do Exército do Paquistão, à mídia local.
Mísseis Brahmos do Exército indiano em exibição durante o desfile do Dia da República em Nova Deli, na Índia, em 26 de janeiro de 2007 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 09.05.2025
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A ação paquistanesa ocorre na esteira da continuidade da operação Sindoor, iniciada na última quarta (7) pelo Ministério da Defesa da Índia para atingir "infraestruturas terroristas" no país vizinho.

Paquistão fecha espaço aéreo

Em meio aos ataques das Forças Armadas da Índia, o Paquistão ainda anunciou o fechamento do espaço aéreo do país até o meio-dia no horário local. "O país está fechando seu espaço aéreo para todos os voos devido às preocupações com a segurança, após os ataques militares indianos", disseram autoridades aeroportuárias em um comunicado.
A tensão entre Índia e Paquistão escalou após um ataque terrorista em 22 de abril próximo à cidade de Pahalgam, na região de Jammu e Caxemira, que matou 26 pessoas. A Índia acusou a agência de inteligência paquistanesa de envolvimento, enquanto o primeiro-ministro Shehbaz Sharif negou qualquer ligação de Islamabad com o atentado.
Militares participam de treinamento com civis para casos de ataques em meio aos temores de conflito entre Índia e Paquistão. Guwahati, 7 de maio de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 07.05.2025
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Em retaliação, na madrugada de 7 de maio, o Ministério da Defesa indiano atacou infraestruturas terroristas no Paquistão — alegando não ter atingido alvos militares. Já o governo paquistanês afirmou que os bombardeios atingiram cinco áreas civis, deixando ao menos 31 mortos e 57 feridos, e advertiu que "reserva o direito de uma resposta proporcional".
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