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Vênus pode ser mais parecido com a Terra do que pensávamos, afirmam cientistas (IMAGENS)
Vênus pode ser mais parecido com a Terra do que pensávamos, afirmam cientistas (IMAGENS)
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Um novo estudo sobre Vênus revelou que a atividade geológica no planeta inóspito sugere que ele pode ser mais parecido com a Terra do que pensávamos. 15.05.2025, Sputnik Brasil
2025-05-15T06:24-0300
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Uma nova análise de dados sugere que Vênus possui processos tectônicos que deformam sua superfície e reciclam sua crosta. As grandes formações circulares na superfície, chamadas coroas, podem ser a chave para entender os processos internos do planeta.Segundo o cientista Gael Cascioli, essas estruturas podem ter existido na Terra quando ela ainda era jovem, antes do estabelecimento das placas tectônicas. Através da combinação de dados de gravidade e topografia, a pesquisa tenta compreender os processos subterrâneos que moldam a superfície de Vênus.Diferente da Terra, Vênus não possui placas tectônicas, mas sua superfície mostra evidências de atividade interna como as coroas — que se parecem com crateras de impacto — e são formadas por um anel elevado ao redor de um centro afundado, com fraturas concêntricas irradiando para fora.Inicialmente, os cientistas pensaram que essas estruturas eram crateras, mas análises revelaram que são de natureza vulcânica, causadas por plumas de material fundido (colunas de rocha quente e derretida) que sobem do interior do planeta. Essas plumas empurram a superfície para cima, formando uma cúpula que colapsa quando a pluma esfria, criando o anel ao redor.Acredita-se que a atividade tectônica em Vênus ocorra através de interações entre as plumas do manto e a litosfera, segundo dados compilados da sonda Magellan da NASA na década de 1990.Os dados topográficos identificaram 75 coroas, e os dados gravitacionais ajudaram a entender o que ocorre abaixo delas. Descobriu-se que 52 das coroas cobrem plumas quentes e flutuantes de material fundido, menos densas que o material circundante, impulsionando processos tectônicos.Dois processos terrestres podem estar ocorrendo sob as coroas de Vênus: subducção e gotejamento litosférico. Na subducção, uma pluma força o material da superfície a se espalhar e colidir com outro material, empurrando parte dele para o manto. No gotejamento litosférico, a parte inferior da litosfera aquece e derrete, formando gotejamentos que caem no interior do planeta.Embora as condições em Vênus dificultem a exploração, as coroas devem ser um foco importante para futuras investigações devido aos possíveis paralelos com a Terra. As coroas são abundantes em Vênus e têm sido alvo de várias teorias sobre sua formação ao longo dos anos.O estudo sugere que diversos processos ativos estão impulsionando a formação das coroas, e esses mesmos processos podem ter ocorrido no início da história da Terra.
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astronomia, exploração do espaço, vênus, ciência e tecnologia, manto terrestre, geologia, placas tectônicas, vulcões, erupção vulcânica, pesquisa
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Vênus pode ser mais parecido com a Terra do que pensávamos, afirmam cientistas (IMAGENS)
Um novo estudo sobre Vênus revelou que a atividade geológica no planeta inóspito sugere que ele pode ser mais parecido com a Terra do que pensávamos.
Uma nova análise de dados sugere que
Vênus possui processos tectônicos que deformam sua superfície e
reciclam sua crosta. As grandes formações circulares na superfície, chamadas coroas, podem ser a chave para entender os processos internos do planeta.
Segundo o cientista Gael Cascioli, essas estruturas podem ter existido na Terra quando ela ainda era jovem, antes do estabelecimento das placas tectônicas. Através da
combinação de dados de gravidade e topografia, a pesquisa tenta compreender os
processos subterrâneos que moldam a superfície de Vênus.
Diferente da Terra, Vênus não possui
placas tectônicas, mas sua superfície mostra evidências de atividade interna como as coroas — que se parecem com crateras de impacto — e são
formadas por um anel elevado ao redor de um centro afundado, com fraturas concêntricas irradiando para fora.
Inicialmente, os cientistas pensaram que essas
estruturas eram crateras, mas análises revelaram que são de natureza vulcânica, causadas por plumas de material fundido (colunas de rocha quente e derretida)
que sobem do interior do planeta. Essas plumas empurram a superfície para cima, formando uma cúpula que colapsa quando a pluma esfria, criando o anel ao redor.
Acredita-se que a atividade tectônica em Vênus ocorra através de interações entre as plumas do manto e a litosfera, segundo dados compilados da sonda Magellan da NASA na década de 1990.
Os dados topográficos identificaram 75 coroas, e os dados gravitacionais ajudaram a entender o que ocorre abaixo delas. Descobriu-se que
52 das coroas cobrem plumas quentes e flutuantes de material fundido, menos densas que o material circundante, impulsionando
processos tectônicos.
Dois processos terrestres podem estar ocorrendo sob as coroas de Vênus: subducção e gotejamento litosférico. Na subducção, uma pluma força o material da superfície a se espalhar e colidir com outro material, empurrando parte dele para o manto. No gotejamento litosférico, a parte inferior da litosfera aquece e derrete, formando gotejamentos que caem no interior do planeta.
Embora as
condições em Vênus dificultem a exploração, as coroas devem ser um foco importante para futuras investigações devido aos
possíveis paralelos com a Terra. As coroas são abundantes em Vênus e têm sido alvo de várias teorias sobre sua formação ao longo dos anos.
O estudo sugere que
diversos processos ativos estão impulsionando a formação das coroas, e esses mesmos processos podem ter ocorrido no início da
história da Terra.
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