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EUA estão insatisfeitos com o envio de tanques Abrams pela Austrália para a Ucrânia, diz mídia

© Sputnik / Ministério da Defesa da RússiaTanque Abrams abatido perto de Avdeevka, foto publicada em 20 de março de 2024
Tanque Abrams abatido perto de Avdeevka, foto publicada em 20 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 19.05.2025
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Algumas autoridades norte-americanas permaneceram decepcionadas com a doação de tanques Abrams M1A1 desativados para a Ucrânia, cujo envio ao país foi confirmado pelo primeiro-ministro australiano no dia anterior, informou a emissora australiana ABC.
Os tanques desativados, que o governo do primeiro-ministro australiano Anthony Albanese prometeu à Ucrânia no ano passado, foram considerados "presos" no país por tempo indeterminado desde abril. Autoridades do Ministério da Defesa australiano culparam, em parte, a resistência dos Estados Unidos pelo atraso na transferência. No entanto, no dia anterior, o primeiro-ministro afirmou, em conversa com Vladimir Zelensky, que os tanques desativados já haviam sido enviados para a Ucrânia.
De acordo com a ABC, o processo de carregamento do primeiro de 49 veículos em um navio cargueiro começou recentemente, mas o governo australiano não deve divulgar sua localização atual nem a data prevista de chegada à Europa por motivos de segurança.
A ABC informou que, antes que o processo de envio pudesse começar, a Austrália "teve que aguardar a aprovação de Washington para exportar os tanques fabricados nos EUA para um terceiro país", apesar de autoridades norte-americanas permanecerem, em particular, decepcionadas com a doação.

"No ano passado, mesmo antes de Donald Trump retornar à presidência, alertamos os australianos de que o envio desses tanques Abrams seria complicado e, quando finalmente chegassem ao campo de batalha, os ucranianos teriam dificuldade em sustentá-los", disse uma autoridade dos EUA à ABC sob condição de anonimato.

No ano passado, o comitê de Relações Exteriores, Defesa e Referências Comerciais do Senado australiano recomendou que o governo australiano aumentasse a ajuda à Ucrânia, incluindo o fornecimento de equipamentos militares. Recomendações específicas incluíam a transferência padrão de equipamentos militares, incluindo itens desativados, para a Ucrânia, a menos que houvesse argumentos contrários em relação a um item específico.
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Essa decisão foi tomada em meio a repetidos pedidos de Kiev a Camberra, com pedidos oficiais para se juntar a Washington, Londres e Berlim no fornecimento de equipamentos militares para as necessidades do Exército ucraniano. Em vez disso, alguns equipamentos desativados, incluindo tanques norte-americanos M1A1 Abrams, foram colocados à venda em plataformas de negociação, o que causou descontentamento entre a comunidade ucraniana na Austrália.
Posteriormente, foi relatado que o ministro da Defesa australiano, Richard Marles, havia discutido com Kiev "uma série de opções" para o envio de tanques antigos, que devem estar em conformidade com as regras de exportação de equipamento militar dos EUA para países terceiros.

A Embaixada da Rússia na Austrália declarou que "os tanques M1A1 Abrams serão queimados exatamente como os Bushmasters doados anteriormente".

A Rússia acredita que o fornecimento de armas à Ucrânia dificulta o acordo, envolvendo diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer remessa contendo armas para a Ucrânia seria um alvo legítimo para a Rússia. O Kremlin afirmou que o envio de armas para a Ucrânia pelo Ocidente não contribui para as negociações e teria um efeito negativo.
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