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Operação militar especial russa
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Especialistas explicam à Sputnik qual sinal envia Putin aos europeus ao visitar região de Kursk

© Sputnik / Maria Sukhorukova20 de maio de 2025. O presidente russo, Vladimir Putin, realiza uma reunião com chefes de municípios na região de Kursk
20 de maio de 2025. O presidente russo, Vladimir Putin, realiza uma reunião com chefes de municípios na região de Kursk - Sputnik Brasil, 1920, 21.05.2025
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A viagem do presidente russo, Vladimir Putin, à região de Kursk é uma mensagem para o Ocidente que demonstra a capacidade da Rússia de obter sucesso na libertação da região de Kursk e de recuperar seus habitantes, disse à Sputnik Ali Baydoun, especialista libanês em relações internacionais.
O analista destacou que o Exército russo conseguiu reunir forças para lutar e retomar territórios ocupados pelo inimigo e, além disso, mostrou que é capaz de aumentar a pressão militar sobre a Ucrânia.

"A chegada do chefe de Estado ao local sinaliza aos europeus que ainda esperam por sucessos militares: a Rússia conseguiu restaurar o status quo e está pronta para todos os cenários. Em vez de continuar a guerra e impor sanções, é do interesse dos europeus avançar em direção a soluções políticas e econômicas e acordos com a Rússia para estabilizar a situação na própria Europa", ressaltou.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, discursa para jornalistas durante uma coletiva de imprensa na sede da União Europeia (UE) em Bruxelas, 7 de abril de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 21.05.2025
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Por sua vez, Radwan Bouhidel, professor de ciência política e relações internacionais, contou à Sputnik que a visita do presidente Putin à região de Kursk é um passo importante, que por si só é uma mensagem que confirma a determinação da Rússia de defender sua posição e implementar sua agenda.
Segundo o interlocutor da agência, este passo deixa claro que Moscou não está recuando ou fazendo concessões, como alguns lados tentaram retratar, especialmente após o último telefonema de Putin com o líder estadunidense, Donald Trump.
Assim, continuou, essa é uma mensagem para os países da União Europeia, que parecem ser os que mais têm a perder com a situação atual.

"Trump, tal como Putin, está bem ciente de que esse conflito não terminará com soluções militares. No entanto, o líder russo quer uma solução política, sentando-se à mesa de negociações, mas não está disposto a fazer concessões", finalizou.

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