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Lula lança programa para reduzir espera por médicos e exalta ex-ministra Nísia Trindade

© flickr.com / Palácio do Planalto / Ricardo StuckertO presidente Luiz Inácio Lula da Silva (ao centro), Alexandre Padilha (sem paletó), ministro da Saúde, e o médico Victor Piana durante o lançamento do programa Agora Tem Especialistas, em Brasília (DF). Brasil, 30 de maio de 2025
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (ao centro), Alexandre Padilha (sem paletó), ministro da Saúde, e o médico Victor Piana durante o lançamento do programa Agora Tem Especialistas, em Brasília (DF). Brasil, 30 de maio de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 30.05.2025
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Em evento em Brasília, presidente exaltou a ex-ministra da Saúde Nísia Trindade, a quem creditou quase a totalidade do programa, e disse que sua "obsessão" agora é fazer com que a iniciativa chegue até a população.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou nesta sexta-feira (30), em Brasília, acompanhado do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o programa Agora Tem Especialistas, iniciativa destinada a reduzir a espera por médicos especialistas no Sistema Único de Saúde (SUS).
A primeira entrega do programa será o acelerador linear, equipamento de alta tecnologia para prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer. Serão 121 aceleradores adquiridos pelo Ministério da Saúde até 2026.
Em discurso no evento, Padilha destacou a medida provisória (MP) assinada por Lula no evento que credencia clínicas e hospitais privados ao SUS para a realização de consultas, exames e cirurgias em seis áreas, que são as principais na fila de espera: oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia. A contratação será feita pelos estados e municípios, ou de maneira complementar pela Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS) e pelo Grupo Hospitalar Conceição.

"Hoje estamos dando mais um passo para dar conta daquilo que é uma obsessão do presidente Lula: resolver a dificuldade que a população brasileira tem no acesso a especialistas. Esse não é um problema só do Brasil, mas do mundo, e que se agravou durante a pandemia de COVID-19. A obsessão do presidente não é à toa: os dados dessa realidade são preocupantes", afirmou o ministro.

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O programa também prevê mutirões e a ampliação dos turnos em unidades federais, estaduais e municipais, para expandir em até 30% os atendimentos em policlínicas, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), ambulatórios e salas de cirurgias no país.
Após Padilha, o presidente Lula abriu seu discurso exaltando a ex-ministra da Saúde Nísia Trindade, que ele afirmou ter feito "um esforço quase que desumano" para concretizar o programa lançado nesta sexta-feira.
"Eu sei o quanto ela trabalhou, eu sei o quanto eu cobrei e eu sei que a Nísia deve estar torcendo em algum lugar, e deve estar torcendo porque, sinceramente, metade de tudo isso aqui ou um pouco mais é de responsabilidade da companheira Nísia, que nos ajudou muito", afirmou o presidente.
Lula afirmou que "a doença não espera" e que sua "obsessão" agora é fazer "com que o Agora Tem Especialistas e o Brasil Sorridente [programa de assistência odontológica] cheguem até as pessoas".
"Não é possível brincar com a sorte da pessoa, porque a gente sabe que a doença, se não for tratada, vai se agravar. Com os avanços tecnológicos, nós precisamos fazer o que estamos fazendo, porque é uma coisa muito séria você saber que, no Brasil, muita gente ainda morre por falta de atendimento", afirmou o presidente.
O lançamento do programa ocorreu no Palácio do Planalto, com eventos simultâneos em outras cinco cidades: Rio de Janeiro, Teresina (PI), Piracicaba (SP), Curitiba (PR) e São Paulo. Participaram remotamente da cerimônia nesses municípios as ministras Anielle Franco (Igualdade Racial) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e os ministros Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte) e Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), vice-presidente.
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