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Mídia: investidores globais reduzem exposição aos EUA por medo de dívida e instabilidade comercial

© AP Photo / Seth WenigUma tela exibe dados de mercado na Bolsa de Valores de Nova York, EUA, em 10 de agosto de 2022
Uma tela exibe dados de mercado na Bolsa de Valores de Nova York, EUA, em 10 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.06.2025
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Investidores institucionais estão reduzindo sua exposição aos EUA diante da política comercial instável de Trump e do aumento da dívida pública, que abalam a confiança nos ativos norte-americanos e impulsionam uma migração de capital para mercados europeus mais estáveis.
De acordo com o Financial Times (FT), grandes investidores institucionais estão reduzindo sua exposição aos mercados dos Estados Unidos, motivados pelas políticas comerciais imprevisíveis do ex-presidente Donald Trump e pelo aumento acelerado da dívida pública norte-americana. Essas preocupações têm gerado dúvidas sobre a dominância dos ativos dos EUA nas carteiras globais.
A instabilidade gerada pelas tarifas comerciais impostas por Trump e o impacto do seu projeto de lei tributária, que deve adicionar US$ 2,4 trilhões (cerca de R$ 13,5 trilhões) à dívida nacional, provocaram queda no valor do dólar e desempenho inferior das ações norte-americanas em comparação com as europeias. Isso levou gestores de grandes fundos a repensarem sua concentração de investimentos nos EUA.
Segundo a apuração, instituições como o Fundo de Depósito e Investimento de Quebec anunciaram planos para reduzir sua exposição aos EUA e diversificar investimentos em países como Reino Unido, França e Alemanha. A percepção de que o "excepcionalismo norte-americano" pode estar diminuindo tem ganhado força entre investidores globais.
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Apesar de o mercado norte-americano ainda ser considerado o mais profundo e dominante, há sinais de que seu desempenho superior nas últimas décadas pode estar chegando ao fim. O S&P 500 tem mostrado crescimento modesto, enquanto o índice europeu Stoxx 600 apresenta ganhos mais expressivos. O dólar, por sua vez, está próximo da mínima em três anos.
A Europa tem se beneficiado desse movimento, com expectativas de crescimento impulsionadas por grandes pacotes de investimento, especialmente na Alemanha. Empresas como a Blackstone e a Neuberger Berman têm aumentado significativamente seus investimentos no continente, citando maior estabilidade política e econômica em comparação com os EUA.
Ainda assim, há ceticismo sobre se mercados como Europa e Ásia podem realmente substituir os EUA como destino principal de grandes volumes de capital. Questões como crescimento lento, alta regulamentação e complexidade do mercado chinês continuam sendo obstáculos para uma mudança mais ampla e definitiva.
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