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Protesto em São Paulo cobra ação do governo Lula contra Israel
Protesto em São Paulo cobra ação do governo Lula contra Israel
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Na manhã deste domingo (15), milhares de manifestantes se reuniram na Praça Roosevelt, em São Paulo (SP), para protestar em favor da Palestina e exigir que o... 15.06.2025, Sputnik Brasil
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Mobilizado por mais de 30 movimentos populares, coletivos, sindicatos e ONGs, o ato teve início por volta das 11h. Entre os cartazes, faixas e discursos, era possível ler frases como "Lula, rompa relações com Israel JÁ!", "Basta de genocídio em Gaza" e "Palestina livre", em uma demonstração de forte repúdio às ações militares israelenses.O foco do protesto foi a cobrança de medidas mais drásticas por parte do governo federal, tais como a suspensão de acordos militares e tecnológicos com Israel e o cancelamento de contratos comerciais. Essa reivindicação vem após a recomendação feita por parlamentares que recentemente discutiram o tema com Celso Amorim, assessor especial da Presidência, destacando que "gestos simbólicos ou notas diplomáticas não são mais suficientes" para enfrentar o que definem como "um verdadeiro genocídio".Organizadores do evento, como a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), vincularam os protestos à "Marcha Global para Gaza", que ocorre simultaneamente em dezenas de países.A mobilização mundial, segundo esses grupos, busca pressionar líderes internacionais a romperem formalmente laços diplomáticos, comerciais e militares com Israel, exigindo também corredores humanitários para Gaza.Durante o mesmo período, o governo federal vem avaliando medidas de pressão específicas. Embora o rompimento completo das relações diplomáticas seja considerado "complexo" — principalmente pela peça concernente aos brasileiros residentes em Israel e aos canais de diálogo —, Brasília estuda suspender contratos militares, inclusive freando cooperação técnica com empresas israelenses de segurança e vigilância.Entre as medidas já adotadas, destaca-se o cancelamento da compra de blindados e a suspensão de uma licitação de R$ 1 bilhão com a empresa israelense Elbit Systems. O Brasil também se mantém sem embaixador em Tel Aviv desde maio de 2024.A pressão política ganhou reforço com o envolvimento de uma fragata humanitária, o veleiro "Madleen", interceptado por Israel em águas internacionais. Entre os detidos estava o ativista brasileiro Thiago Ávila, que se recusou a assinar documentos de deportação. Esse episódio foi tratado como "sequestro" por organizações internacionais, reforçando a narrativa de violação do direito internacional, amplificada pelos manifestantes em São Paulo.O contexto jurídico internacional também ampliou a retórica dos protestos. Desde fevereiro de 2024, o governo brasileiro, inclusive o próprio presidente Lula, vem usando o termo "genocídio" para descrever a ofensiva israelense em Gaza, apoiado por denúncias da ONU, Anistia Internacional e Human Rights.
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Protesto em São Paulo cobra ação do governo Lula contra Israel
18:52 15.06.2025 (atualizado: 18:54 15.06.2025) Na manhã deste domingo (15), milhares de manifestantes se reuniram na Praça Roosevelt, em São Paulo (SP), para protestar em favor da Palestina e exigir que o Brasil rompa suas relações diplomáticas — e particularmente militares — com Israel.
Mobilizado por mais de 30 movimentos populares, coletivos, sindicatos e ONGs, o ato teve início por volta das 11h. Entre os cartazes, faixas e discursos, era possível ler frases como "Lula, rompa relações com Israel JÁ!", "Basta de genocídio em Gaza" e "Palestina livre", em uma demonstração de forte repúdio às
ações militares israelenses.
O foco do protesto foi a cobrança de medidas mais drásticas por parte do governo federal, tais como a suspensão de acordos militares e tecnológicos com Israel e o cancelamento de contratos comerciais.
Essa reivindicação vem após a recomendação feita por parlamentares que recentemente discutiram o tema com Celso Amorim, assessor especial da Presidência, destacando que "gestos simbólicos ou notas diplomáticas não são mais suficientes" para enfrentar o que definem como "um verdadeiro genocídio".
Organizadores do evento, como a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), vincularam os protestos à "Marcha Global para Gaza", que ocorre simultaneamente em dezenas de países.
A mobilização mundial, segundo esses grupos, busca pressionar líderes internacionais a romperem formalmente laços diplomáticos, comerciais e militares com Israel, exigindo também corredores humanitários para Gaza.
Durante o mesmo período, o governo federal vem avaliando medidas de pressão específicas. Embora o rompimento completo das relações diplomáticas seja considerado "complexo" — principalmente pela peça concernente aos brasileiros residentes em Israel e aos canais de diálogo —, Brasília estuda suspender contratos militares, inclusive freando cooperação técnica com empresas israelenses de segurança e vigilância.
Entre as medidas já adotadas, destaca-se o cancelamento da compra de blindados e a suspensão de uma licitação de R$ 1 bilhão com a empresa israelense Elbit Systems. O Brasil também se mantém sem embaixador em Tel Aviv desde maio de 2024.
A pressão política ganhou reforço com o envolvimento de uma fragata humanitária, o veleiro "Madleen", interceptado por Israel em águas internacionais. Entre os detidos estava o
ativista brasileiro Thiago Ávila, que se recusou a assinar documentos de deportação. Esse episódio foi tratado como "sequestro" por organizações internacionais, reforçando a
narrativa de violação do direito internacional, amplificada pelos manifestantes em São Paulo.
O contexto jurídico internacional também ampliou a retórica dos protestos. Desde fevereiro de 2024, o governo brasileiro, inclusive o próprio presidente Lula,
vem usando o termo "genocídio" para descrever a
ofensiva israelense em Gaza, apoiado por denúncias da ONU, Anistia Internacional e Human Rights.
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