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Poder de compra, ciência, tamanho: veja cinco áreas em que o BRICS já supera o G7
Poder de compra, ciência, tamanho: veja cinco áreas em que o BRICS já supera o G7
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A Sputnik Brasil separou cinco áreas nas quais a articulação de 11 países se sobrepõe ao grupo econômico do Hemisfério Norte. 17.06.2025, Sputnik Brasil
2025-06-17T15:30-0300
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O G7 realiza nesta semana a sua cúpula anual, em Alberta, no Canadá. Um dia conhecido como o "grupo dos sete países mais ricos do mundo" (são eles Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Reino Unido e Japão), hoje é superado pelo BRICS em diferentes segmentos.Nesta matéria, a Sputnik Brasil separou cinco áreas nas quais o arranjo, formado em 2009 por Brasil, China, Índia e Rússia, já se destaca em relação ao G7.Poder de compraO BRICS é considerado atualmente o maior agrupamento econômico do mundo. Além dos quatro países já citados e a África do Sul, que se juntou ao grupo dois anos depois da criação, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã agora fazem parte da articulação como membros plenos.Segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para este ano, o produto interno bruto por paridade do poder de compra (PIB PPC) do BRICS ultrapassará a marca de US$ 86 trilhões (mais de R$ 471 trilhões). Esse número é 53,1% maior que o do G7.Ainda de acordo com o FMI, a projeção do PIB do BRICS é de um crescimento de 3,4% em 2025, contra um aumento de 2,8% da média mundial e de 1,2% do G7.Abrangência globalCom representantes na África, América, Ásia e Europa, tanto ao sul como ao norte do globo, os países do BRICS ocupam 38,3% da superfície terrestre do planeta, enquanto o G7 ocupa 16,1%. Além de liderar em extensão territorial, o grupo representa 48,5% da população mundial, com mais de 3,8 bilhões de pessoas. O G7, por sua vez, possui 783 milhões de habitantes divididos entre suas nações.Produção agrícolaUm levantamento feito em 2023 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na sigla em inglês) mostra que os 11 países do BRICS são líderes em produção agrícola global de ao menos 12 produtos: arroz, batata, carne bovina, carne caprina, carne de frango, carne ovina, carne suína, laranja, leite de vaca, milho, soja e trigo.Além de ser uma força motriz para a economia do grupo em exportações, ser uma potência no agronegócio também proporciona segurança alimentar aos membros.Reservas mineraisDados da Agência Internacional de Energia (AIE) indicam que 36% da produção mundial de gás natural, 43,6% da produção global de petróleo e 78,2% da produção de carvão mineral estão concentrados entre os membros do BRICS. Em comparação, o G7 é responsável por 28,8% da produção de gás, 26% da de petróleo e 11% da de carvão.Ademais, segundo a Câmara de Comércio BRICS-Mercosul, a articulação também possui 72% das reservas mundiais de terras raras.Produção científicaAlém de ser uma potência no agronegócio e repleto de recursos naturais, o BRICS supera o G7 no quesito patentes internacionais.Segundo Gleb Kuznetsov, membro do Instituto de Especialistas de Pesquisa Social (EISI, na sigla em russo), os países do BRICS registraram 893 mil patentes, cerca de 300 mil a mais que o G7, ao longo do ano de 2023.
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Poder de compra, ciência, tamanho: veja cinco áreas em que o BRICS já supera o G7
15:30 17.06.2025 (atualizado: 13:00 18.06.2025) Redação
Equipe da Sputnik Brasil
A Sputnik Brasil separou cinco áreas nas quais a articulação de 11 países se sobrepõe ao grupo econômico do Hemisfério Norte.
O G7 realiza nesta semana a sua cúpula anual, em Alberta, no Canadá. Um dia conhecido como o "grupo dos sete países mais ricos do mundo" (são eles Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Reino Unido e Japão),
hoje é superado pelo BRICS em diferentes segmentos.
Nesta matéria, a Sputnik Brasil separou cinco áreas nas quais o arranjo, formado em 2009 por Brasil, China, Índia e Rússia, já se destaca em relação ao G7.
O BRICS é considerado atualmente
o maior agrupamento econômico do mundo. Além dos quatro países já citados e a África do Sul, que se juntou ao grupo dois anos depois da criação, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã agora fazem parte da articulação como membros plenos.
Segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para este ano, o produto interno bruto por paridade do poder de compra (PIB PPC) do BRICS ultrapassará a marca de US$ 86 trilhões (mais de R$ 471 trilhões). Esse número é 53,1% maior que o do G7.
Ainda de acordo com o FMI, a projeção do PIB do BRICS é de um crescimento de 3,4% em 2025, contra um aumento de 2,8% da média mundial e de 1,2% do G7.
Com representantes na África, América, Ásia e Europa, tanto ao sul como ao norte do globo, os países do BRICS ocupam 38,3% da superfície terrestre do planeta, enquanto o G7 ocupa 16,1%. Além de liderar em extensão territorial, o grupo representa 48,5% da população mundial, com mais de 3,8 bilhões de pessoas. O G7, por sua vez, possui 783 milhões de habitantes divididos entre suas nações.
Um levantamento feito em 2023 pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na sigla em inglês) mostra que os 11 países do BRICS são líderes em produção agrícola global de ao menos 12 produtos: arroz, batata, carne bovina, carne caprina, carne de frango, carne ovina, carne suína, laranja, leite de vaca, milho, soja e trigo.
Além de ser uma força motriz para a economia do grupo em exportações, ser uma potência no agronegócio também proporciona segurança alimentar aos membros.
Dados da Agência Internacional de Energia (AIE) indicam que
36% da produção mundial de gás natural,
43,6% da produção global de petróleo e
78,2% da produção de carvão mineral estão concentrados entre os membros do BRICS. Em comparação, o G7 é responsável por 28,8% da produção de gás, 26% da de petróleo e 11% da de carvão.
Ademais, segundo a Câmara de Comércio BRICS-Mercosul, a articulação também possui 72% das reservas mundiais de terras raras.
Além de ser uma potência no agronegócio e repleto de recursos naturais, o BRICS supera o G7 no quesito patentes internacionais.
Segundo Gleb Kuznetsov, membro do Instituto de Especialistas de Pesquisa Social (EISI, na sigla em russo), os países do BRICS registraram 893 mil patentes, cerca de 300 mil a mais que o G7, ao longo do ano de 2023.
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