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Veterano condecorado dos EUA deixa o país após ameaça de deportação do governo Trump

© Foto / Reprodução site / ChangeSae Joon Park serviu ao Exército dos Estados Unidos durante a invasão do Panamá, em 1989, quando foi baleado em serviço
Sae Joon Park serviu ao Exército dos Estados Unidos durante a invasão do Panamá, em 1989, quando foi baleado em serviço - Sputnik Brasil, 1920, 27.06.2025
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O sul-coreano Sae Joon Park, militar condecorado pelos Estados Unidos que mora há 48 anos no país, precisou deixar o território norte-americano após ser ameaçado de deportação pelo governo de Donald Trump, revelou o portal da NPR.
Segundo a mídia, Park chegou aos EUA com apenas 7 anos. Hoje, aos 55, precisou retornar à Coreia do Sul após receber uma intimação do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) norte-americano, que o obrigou a deixar o país.
Apesar do histórico de serviço aos Estados Unidos, o ICE usou como argumento para a expulsão de Sae o histórico de dependência química do militar reformado, fruto de um quadro de transtorno de estresse pós-traumático gerado pelos anos no Exército.
O sul-coreano, que possui visto permanente para morar nos EUA, serviu ao país durante a invasão ao Panamá, em 1989, que derrubou o regime de Manuel Noriega. Durante uma das missões, Park foi baleado nas costas e retornou ao território norte-americano como herói, recebendo uma honraria concedida àqueles que são feridos em campo.
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Em 2009, cerca de 20 anos após ser baleado no Panamá, Park foi preso tentando comprar drogas em Nova York. De acordo com a reportagem da NPR, o sul-coreano adquiriu um vício em crack como uma das consequências do quadro de estresse pós-traumático.
O militar reformado foi sentenciado à deportação após ser preso, mas viu a pena ser amenizada e pôde permanecer nos EUA, contanto que se apresentasse anualmente ao ICE. Apesar dos anos de serviço e de ter criado uma família no país, incluindo dois filhos, Park teve que deixar o Havaí, na última segunda-feira (23), e voltar para a Coreia do Sul.

"Não consigo acreditar que isso está acontecendo", comentou o militar. "Isso me destrói, um país pelo qual lutei."

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