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Trump não tem como provar que destruiu programa nuclear do Irã, diz deputado e ex-coronel dos EUA
Trump não tem como provar que destruiu programa nuclear do Irã, diz deputado e ex-coronel dos EUA
Sputnik Brasil
Os ataques norte-americanos contra as instalações nucleares iranianas de Isfahan, Fordow e Natanz foram uma vitória tática de curto prazo, mas um erro... 04.07.2025, Sputnik Brasil
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Em um artigo no jornal "The Hill", ele afirmou que o governo não pode alegar de forma crível que causou um revés significativo ao programa sem apresentar provas:Ainda segundo o parlamentar, os objetivos da operação estadunidense "permanecem frustrantemente vagos":"Já vimos esse filme antes. Vitórias táticas de curto prazo frequentemente resultam em problemas estratégicos de longo prazo", frisou ao lembrar que por décadas presidentes americanos democratas e republicanos resistiram à tentação de bombardear instalações nucleares iranianas por não compensarem os riscos envolvidos. O deputado concluiu dizendo que o Congresso e o público americano merecem o quanto antes saber a justificativa, os riscos e os reais efeitos dessa operação.Também nesta quinta-feira, o presidente Donald Trump declarou acreditar que o Irã gostaria de negociar com ele:Ontem (3), O presidente russo, Vladimir Putin, e Trump discutiram detalhadamente a situação atual no Irã e no Oriente Médio durante uma conversa telefônica de acordo com o assessor do Kremlin, Yuri Ushakov.A operação, batizada de "Martelo da Meia-Noite", foi realizada em 22 de junho e envolveu aproximadamente 125 aeronaves militares, incluindo bombardeiros B-2 Spirit, equipados com bombas antibunker GBU-57A/B, além de submarinos da Marinha que lançaram mísseis de cruzeiro Tomahawk.Os alvos principais foram as instalações de enriquecimento de urânio de Fordow e Natanz, além do complexo de Isfahan, um dos centros mais antigos do programa nuclear iraniano.Relatórios internos da Agência de Inteligência de Defesa (DIA), vazados à imprensa local, revelam uma avaliação menos otimista. Segundo esses documentos, os bombardeios não foram tão eficazes quanto o esperado e teriam atrasado o programa nuclear de Teerã apenas por alguns meses, em contraste com a narrativa oficial de vitória esmagadora.
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Trump não tem como provar que destruiu programa nuclear do Irã, diz deputado e ex-coronel dos EUA
Os ataques norte-americanos contra as instalações nucleares iranianas de Isfahan, Fordow e Natanz foram uma vitória tática de curto prazo, mas um erro estratégico de longo prazo para os interesses de Washington, advertiu o deputado da Câmara dos Representantes e ex-coronel do Exército dos EUA, Eugene Vindman.
Em um artigo no jornal "The Hill", ele
afirmou que o governo não pode alegar de forma crível que causou um revés significativo ao programa sem apresentar provas:
"E até agora, essas provas estão ausentes. Além disso, com o presidente sinalizando os ataques com uma semana de antecedência, os iranianos tiveram bastante tempo para mover o urânio altamente enriquecido, deixando o material nuclear intocado", disse ele.
Ainda segundo o parlamentar, os objetivos da operação estadunidense
"permanecem frustrantemente vagos":
"Já vimos esse filme antes. Vitórias táticas de curto prazo frequentemente resultam em problemas estratégicos de longo prazo", frisou ao lembrar que por décadas presidentes americanos democratas e republicanos resistiram à tentação de bombardear instalações nucleares iranianas por não compensarem os riscos envolvidos.
"Cada uma dessas administrações avaliou que a probabilidade de atrasar o programa de forma suficiente não era alta o bastante para justificar o risco de empurrá-lo para a clandestinidade ou precipitar um rompimento nuclear".
O deputado concluiu dizendo que o Congresso e o público americano merecem o quanto antes saber a justificativa, os riscos e os reais efeitos dessa operação.
Também nesta quinta-feira, o presidente Donald Trump declarou acreditar que o Irã gostaria de negociar com ele:
"O Irã quer falar, e acredito que gostariam, falarão comigo, e é a hora de fazer isso", declarou Trump à imprensa.
Ontem (3), O presidente russo, Vladimir Putin, e Trump discutiram detalhadamente a situação atual no Irã e no Oriente Médio durante uma conversa telefônica de acordo com o assessor do Kremlin, Yuri Ushakov.
"A situação em torno do Irã e do Oriente Médio em geral foi discutida exaustivamente. O lado russo enfatizou a importância de resolver todas as disputas, divergências e situações de conflito exclusivamente por meios políticos e diplomáticos. As partes concordaram em manter contatos a esse respeito nos níveis dos Ministérios das Relações Exteriores, da Defesa e dos assessores presidenciais", disse Ushakov a repórteres.
A operação, batizada de "Martelo da Meia-Noite", foi realizada em 22 de junho e envolveu aproximadamente 125 aeronaves militares, incluindo bombardeiros B-2 Spirit, equipados com bombas antibunker GBU-57A/B, além de submarinos da Marinha que lançaram mísseis de cruzeiro Tomahawk.
Os alvos principais foram as instalações de enriquecimento de urânio de
Fordow e Natanz, além do
complexo de Isfahan, um dos centros mais antigos do programa nuclear iraniano.
Relatórios internos da Agência de Inteligência de Defesa (DIA), vazados à imprensa local, revelam uma avaliação menos otimista. Segundo esses documentos, os bombardeios não foram tão eficazes quanto o esperado e teriam atrasado o programa nuclear de Teerã apenas por alguns meses, em contraste com a narrativa oficial de vitória esmagadora.
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