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Derrota para Milei: Congresso da Argentina aprova aumento nas aposentadorias
Derrota para Milei: Congresso da Argentina aprova aumento nas aposentadorias
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Em uma derrota para o governo de Javier Milei, o Senado aprovou, nesta quinta-feira (10), o projeto de lei que prevê o aumento das aposentadorias e a concessão... 10.07.2025, Sputnik Brasil
2025-07-10T21:13-0300
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O projeto foi aprovado com 52 votos favoráveis, cinco abstenções e nenhum voto contrário, mesmo com a retirada da participação dos aliados do governo e da maior parte do Pro (partido do ex-presidente Mauricio Macri), que questionaram a legalidade da sessão.A votação foi atípica, já que o sistema eletrônico não funcionava, obrigando os senadores a se manifestarem verbalmente.O projeto que busca corrigir as aposentadorias foi aprovado após o peronismo, com o apoio de partidos menores, declarar a validade dos projetos que propõem o aumento das aposentadorias e a criação de uma moratória para a previdência.Na Argentina, o vice-presidente também exerce a presidência do Senado. Victoria Villarruel, atual vice-presidente, tentou adiar a votação ao apresentar sua interpretação das regras da sessão, mas foi desafiada pelo líder do bloco kirchnerista, que alegou que ela não tinha autoridade para tal.O governo argumenta que a sessão é inválida, pois não foi convocada formalmente, e anunciou que irá buscar uma solução judicial para a decisão dos senadores.Os pareceres das comissões foram aceitos, permitindo reajuste de 7,2% nas aposentadorias, algo que o governo não considerou ao alterar a fórmula de reajuste previdenciário.Sessão cheiaA sessão começou com mais de 40 senadores presentes. O kirchnerismo sugeriu que a sessão começasse com assuntos ligados à previdência, enquanto um senador da União Cívica Radical (UCR) propôs que o Senado discutisse a rejeição de uma decisão judicial dos Estados Unidos sobre a petrolífera YPF.A sessão se transformou em disputa de prioridades entre os diferentes blocos políticos. As propostas dos governadores buscavam a dissolução de fundos fiduciários e a redistribuição desses recursos para as províncias.Desde o feriado de independência, na quarta-feira (9), Milei vinha expressando descontentamento com os governadores, acusando-os de estarem tentando, no Legislativo, aumentar os gastos públicos e prejudicar o plano de superávit fiscal do governo.Ezequiel Atauche, líder do bloco governista, questionou a sessão por considerá-la ilegítima, dizendo que se tratava de "invenção de uma maioria circunstancial" e, portanto, sem validade. Diversos senadores da oposição refutaram essa opinião, afirmando que a presença da vice-presidente e do presidente da Casa dava legitimidade à sessão.Os senadores Martín Lousteau e Pablo Blanco manifestaram surpresa e indignação com a contestação da legalidade da sessão e acusaram o governo de desrespeitar as instituições.O governo responsabiliza a vice-presidente pela aprovação do aumento das aposentadorias. Milei e Villarruel não têm se comunicado, e a Casa Rosada a acusa de perseguir seus próprios interesses políticos.Logo após o resultado ser divulgado, a vice-presidente entrou em confronto nas redes sociais com a ministra da Segurança Pública, Patricia Bullrich, que havia afirmado que ela deveria ter interrompido a sessão no Senado."Ministra Bullrich, a democracia foi atacada quando pessoas que faziam parte de organizações terroristas, como no seu caso [ela teria sido parte dos Montoneros, durante a ditadura], administraram o destino do país por décadas", escreveu a presidente do Senado em sua conta no X.
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américas, javier milei, mauricio macri, patricia bullrich, argentina, estados unidos, união cívica radical (ucr), ypf, senado, casa rosada
Derrota para Milei: Congresso da Argentina aprova aumento nas aposentadorias
Em uma derrota para o governo de Javier Milei, o Senado aprovou, nesta quinta-feira (10), o projeto de lei que prevê o aumento das aposentadorias e a concessão de um bônus para os beneficiários do valor mínimo, durante uma sessão marcada por controvérsias e convocada pela oposição.
O projeto foi aprovado com 52 votos favoráveis, cinco abstenções e nenhum voto contrário, mesmo com a retirada da participação dos aliados do governo e da maior parte do Pro (partido do ex-presidente Mauricio Macri), que questionaram a legalidade da sessão.
A votação foi atípica, já que o sistema eletrônico não funcionava, obrigando os senadores a se manifestarem verbalmente.
O projeto que busca corrigir as aposentadorias foi aprovado após o peronismo, com o apoio de partidos menores, declarar a validade dos projetos que
propõem o aumento das aposentadorias e a criação de uma moratória para a previdência.
Na Argentina, o vice-presidente também exerce a presidência do Senado. Victoria Villarruel, atual vice-presidente, tentou adiar a votação ao apresentar sua interpretação das regras da sessão, mas foi desafiada pelo líder do bloco kirchnerista, que alegou que ela não tinha autoridade para tal.
O governo argumenta que a sessão é inválida, pois não foi convocada formalmente, e anunciou que irá buscar uma solução judicial para a decisão dos senadores.
Os pareceres das comissões foram aceitos, permitindo reajuste de 7,2% nas aposentadorias, algo que o governo não considerou ao alterar a fórmula de reajuste previdenciário.
A sessão começou com mais de 40 senadores presentes. O kirchnerismo sugeriu que a sessão começasse com assuntos ligados à previdência, enquanto um senador da União Cívica Radical (UCR) propôs que o Senado discutisse a rejeição de uma decisão judicial dos Estados Unidos sobre a petrolífera YPF.
A sessão se transformou em disputa de prioridades entre os diferentes blocos políticos. As propostas dos governadores buscavam a dissolução de fundos fiduciários e a redistribuição desses recursos para as províncias.
Desde o feriado de independência, na quarta-feira (9), Milei vinha expressando descontentamento com os governadores, acusando-os de estarem tentando, no Legislativo, aumentar os gastos públicos e prejudicar o plano de superávit fiscal do governo.
Ezequiel Atauche, líder do
bloco governista, questionou a sessão por considerá-la ilegítima, dizendo que se tratava de "invenção de uma maioria circunstancial" e, portanto, sem validade. Diversos senadores da oposição refutaram essa opinião, afirmando que a presença da vice-presidente e do presidente da Casa dava legitimidade à sessão.
Os senadores Martín Lousteau e Pablo Blanco manifestaram surpresa e indignação com a contestação da legalidade da sessão e acusaram o governo de desrespeitar as instituições.
O governo responsabiliza a vice-presidente pela aprovação do aumento das aposentadorias. Milei e Villarruel não têm se comunicado, e a Casa Rosada a acusa de perseguir seus próprios
interesses políticos.
Logo após o resultado ser divulgado, a vice-presidente entrou em confronto nas redes sociais com a ministra da Segurança Pública, Patricia Bullrich, que havia afirmado que ela deveria ter interrompido a sessão no Senado.
"Ministra Bullrich, a democracia foi atacada quando pessoas que faziam parte de organizações terroristas, como no seu caso [ela teria sido parte dos Montoneros, durante a ditadura], administraram o destino do país por décadas", escreveu a presidente do Senado em sua conta no X.
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