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'Emprego não tem ideologia': ministros reagem a tarifas dos EUA e anunciam corredor logístico com China
'Emprego não tem ideologia': ministros reagem a tarifas dos EUA e anunciam corredor logístico com China
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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, criticou as medidas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que determinou a aplicação de... 16.07.2025, Sputnik Brasil
2025-07-16T16:19-0300
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Costa Filho destacou que o chamado "tarifaço" não atinge apenas a economia brasileira, ao penalizar o emprego no setor exportador, mas também prejudica produtores americanos, como ocorre nos Estados Unidos.Ele enalteceu a postura "estadista" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lidar com a crise e sublinhou que "o emprego não é de direita, de esquerda ou de centro. O emprego é do povo brasileiro".Enquanto o ministro atacava o impacto das medidas norte-americanas, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, celebrava um novo acordo com a China para desenvolver um corredor intermodal ligando o Brasil ao Pacífico.Segundo ela, o projeto nasce com apoio da Casa Civil e dos ministérios dos Transportes e do Planejamento e busca enfrentar a desigualdade regional por meio de infraestrutura. "Não há justiça social e desenvolvimento regional se a gente não entender que a cara mais pobre desse país está no interior, no Norte, no Nordeste, nas fronteiras com a América do Sul. E nós temos uma dívida histórica com essas regiões", afirmou.O memorando de intenções prevê investimentos em ferrovias e transporte fluvial, conectando estados como Pernambuco, Pará e Amazonas até a tríplice fronteira com Colômbia e Peru. De lá, a carga brasileira poderia alcançar o porto de Chancay, construído pelos chineses na costa do Pacífico peruano. Tebet falou em "rasgar o Brasil com uma economia que vai da Bahia até a Ásia" e ressaltou a importância de uma logística que envolva trens, navios e rios. "O Brasil precisa investir muito fortemente em ferrovias. E aí entram os nossos mares, entram os nossos rios, entra a cabotagem."A ministra também citou o investimento privado em 200 novas barcaças na fronteira com o Paraguai como exemplo do potencial logístico da região.Interferência estrangeira O ministro da Casa Civil, Rui Costa, aproveitou o evento para defender o sistema nacional de pagamentos e responder a críticas sobre a autonomia tecnológica do país. "O Pix é um meio de pagamento que o Brasil adora e que é abraçado por todos: pela população, pelas empresas, pelo sistema financeiro. Nenhuma outra nação, nenhum outro líder mundial pode escolher o que o Brasil deve usar como meio de pagamento", afirmou.
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'Emprego não tem ideologia': ministros reagem a tarifas dos EUA e anunciam corredor logístico com China
16:19 16.07.2025 (atualizado: 16:48 16.07.2025) O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, criticou as medidas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que determinou a aplicação de tarifas de 50% sobre importações brasileiras — especialmente de carne bovina, café, suco de laranja e bens manufaturados — alegando retaliação ao processo judicial contra Jair Bolsonaro (PL).
Costa Filho destacou que o chamado "tarifaço" não atinge apenas a economia brasileira, ao penalizar o emprego no setor exportador, mas também prejudica produtores americanos, como ocorre nos Estados Unidos.
Ele enalteceu a postura "estadista" do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva ao
lidar com a crise e sublinhou que "o emprego não é de direita, de esquerda ou de centro. O emprego é do povo brasileiro".
Enquanto o ministro atacava o impacto das medidas norte-americanas, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, celebrava um novo acordo com a China para desenvolver um corredor intermodal ligando o Brasil ao Pacífico.
Segundo ela, o projeto nasce com apoio da Casa Civil e dos ministérios dos Transportes e do Planejamento e busca enfrentar a desigualdade regional por meio de infraestrutura. "Não há justiça social e desenvolvimento regional se a gente não entender que a cara mais pobre desse país está no interior, no Norte, no Nordeste, nas fronteiras com a América do Sul. E nós temos uma dívida histórica com essas regiões", afirmou.
O
memorando de intenções prevê
investimentos em ferrovias e transporte fluvial, conectando estados como Pernambuco, Pará e Amazonas até a tríplice fronteira com Colômbia e Peru. De lá, a carga brasileira poderia alcançar o porto de Chancay, construído pelos chineses na costa do Pacífico peruano. Tebet falou em
"rasgar o Brasil com uma economia que vai da Bahia até a Ásia" e ressaltou a importância de uma logística que envolva trens, navios e rios. "O Brasil precisa investir muito fortemente em ferrovias. E aí entram os nossos mares, entram os nossos rios, entra a cabotagem."
A ministra também citou o investimento privado em 200 novas barcaças na fronteira com o Paraguai como exemplo do potencial logístico da região.
Interferência estrangeira
O ministro da Casa Civil,
Rui Costa, aproveitou o evento para defender o
sistema nacional de pagamentos e responder a críticas sobre a autonomia tecnológica do país. "O Pix é um meio de pagamento que o Brasil adora e que é abraçado por todos: pela população, pelas empresas, pelo sistema financeiro. Nenhuma outra nação,
nenhum outro líder mundial pode escolher o que o Brasil deve usar como meio de pagamento", afirmou.
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