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Em revés diplomático, Macron diz que França vai reconhecer o Estado da Palestina

© AP Photo / Andrew HarnikO presidente norte-americano, Donald Trump, e o presidente francês, Emmanuel Macron, participam de coletiva de imprensa conjunta na Cúpula do G7 em Biarritz. França, 26 de agosto de 2019
O presidente norte-americano, Donald Trump, e o presidente francês, Emmanuel Macron, participam de coletiva de imprensa conjunta na Cúpula do G7 em Biarritz. França, 26 de agosto de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 24.07.2025
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A Palestina é grata ao presidente francês, Emmanuel Macron, pela intenção de Paris de reconhecê-la oficialmente em setembro, disse o vice-presidente palestino, Hussein al-Sheikh, nesta quinta-feira (24). Decisão é vista por analistas como um revés diplomático contra Israel.
"Expressamos nossa gratidão e nosso reconhecimento à Sua Excelência, o presidente Emmanuel Macron, pela carta endereçada à Sua Excelência, o presidente [da Palestina] Mahmoud Abbas, na qual ele reafirmou a posição firme da França e confirmou a intenção de seu país de reconhecer o Estado da Palestina em setembro", disse Al-Sheikh no X.
Mais cedo, Macron anunciou que a França reconheceria oficialmente o Estado da Palestina em uma reunião da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em setembro.
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Macron disse, em publicação no X, que fará o anúncio formal de reconhecimento em setembro, na Assembleia Geral da ONU, nos Estados Unidos. Ele publicou a carta que enviou ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, comunicando a decisão.

"Fiel ao seu engajamento histórico por uma paz justa e durável no Oriente Médio, decidi que a França reconhecerá o Estado da Palestina", disse Macron. "A necessidade urgente de hoje é que a guerra em Gaza termine e que a população civil seja resgatada. A paz é possível."

O líder francês também pediu um cessar-fogo imediato e a desmilitarização do Hamas.
"Também é necessário garantir a desmilitarização do Hamas e reconstruir [o território palestino]", prosseguiu Macron. "Por fim, precisamos construir o Estado da Palestina e garantir sua viabilidade para que, com sua desmilitarização e reconhecimento pleno de Israel, contribua para a segurança de todo o Oriente Médio. Não há outra alternativa."

Situação no enclave

Segundo dados das autoridades na Faixa de Gaza, o número de palestinos mortos no conflito com Israel chega a quase 60 mil, enquanto os feridos passam de 143 mil.
Um cessar-fogo ocorreu de 19 de janeiro a 1º de março, bem como a troca de reféns israelenses por presos palestinos. Durante as seis semanas, o Hamas libertou 30 reféns e Israel devolveu cerca de 1,7 mil presos palestinos, bem como retirou tropas do enclave.
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Com o fim da trégua, Israel deixou de fornecer eletricidade à planta dessalinizadora em Gaza, o que diminuiu o acesso à água e impediu a entrada de caminhões de ajuda humanitária.
Nos últimos meses, porém, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, cedeu à pressão internacional e permitiu a entrada de provisões, escolhendo a empresa estadunidense Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês) para executar o serviço e retirando as organizações que já trabalhavam no local.
Na semana passada, a organização TRIAL International, dedicada ao combate da impunidade e de crimes internacionais, apelou a autoridades suíças para investigarem as atividades da GHF, por suspeita de usar a entrega de ajuda humanitária como fachada para um plano que envolve ampliar a presença militar privada e do Exército israelense na Faixa de Gaza.
Segundo dados do Banco Mundial, atualmente, cerca de 2,4 milhões de pessoas em Gaza dependem completamente de ajuda humanitária.
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