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EUA recusam negociações de cessar-fogo em Gaza: Hamas não tem boa-fé, justifica enviado de Trump

© AP Photo / Jehad AlshrafiPalestinos tentam obter alimentos doados em cozinha comunitária em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, em 19 de maio de 2025
Palestinos tentam obter alimentos doados em cozinha comunitária em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, em 19 de maio de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 24.07.2025
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Os Estados Unidos e Israel buscam métodos alternativos para libertar os reféns que ainda estão sob o poder do grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza, afirmou nesta quinta-feira (24) o enviado da Casa Branca para o Oriente Médio, Steve Witkoff.

"O Hamas não parece estar […] atuando de boa fé. Consideramos opções alternativas para trazer os reféns de volta e tentar criar um ambiente mais estável para o povo de Gaza", declarou Witkoff na rede social X.

Ele acrescentou que os negociadores estadunidenses que estavam em Doha para consultas retornaram a Washington depois da última resposta do Hamas, que, segundo ele, demonstrou "falta de desejo" de alcançar um cessar-fogo.
Segundo dados das autoridades na Faixa de Gaza, o número de palestinos mortos no conflito com Israel chega a quase 60 mil, enquanto os feridos passam de 143 mil.
Um cessar-fogo ocorreu de 19 de janeiro a 1º de março, bem como a troca de reféns israelenses por presos palestinos. Durante as seis semanas, o Hamas libertou 30 reféns e Israel devolveu cerca de 1,7 mil palestinos, bem como retirou tropas do enclave.
Com o fim da trégua, Israel deixou de fornecer eletricidade à planta dessalinizadora em Gaza, o que diminuiu o acesso à agua, e impediu a entrada de caminhões de ajuda humanitária.
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Nos últimos meses, porém, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, cedeu à pressão internacional e permitiu a entrada de provisões, escolhendo a empresa estadunidense Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês) para executar o serviço e retirando as organizações que já trabalhavam no local.
Na semana passada, a organização TRIAL International, dedicada ao combate da impunidade e de crimes internacionais, apelou a autoridades suíças para investigarem as atividades da GHF, por suspeita de usar a entrega de ajuda humanitária como fachada para um plano que envolve ampliar a presença militar privada e do Exército israelense na Faixa de Gaza.
Segundo dados do Banco Mundial, atualmente cerca de 2,4 milhões de pessoas em Gaza dependem completamente de ajuda humanitária.
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